Sobre perder um alguém; Não há forma correta de tratar. Com frieza? Com emoção? Fácil é falar, é aconselhar, é tentar consolar quem perdeu alguém. Seja para sempre ou um sempre temporário. É bonito falar de saudade, mas não encontramos beleza quando a temos no peito, oprimindo a vida que há pela frente. Andando por aí, conversando com várias pessoas, as opiniões discorrem variadamente. Há quem diga que prefira partir com toda a família, de uma vez, para não sentir saudades. Há ainda, pessoas que preferem que os pais deixem este mundo antes de si. Difícil julgar, mais ainda explicar. Nesse caso, é difícil até entender. Por que saudade é um sentimento que dói, corrói, e se sente, lá no fundo.
É um sentimento que machuca. Por que às vezes, a dor é para sempre; principalmente de quem já não está mais entre nós. O amor permanece, as lembranças ficam vivas na memória, e a presença, mesmo na ausência, fica viva.
É uma situação complicada, principalmente quando se trata de morte. Prá mim, uma palavra simples, mas com conseqüências eternas para quem fica vivo.
“Não é fácil abrir mão de ninguém, muito menos ‘prá sempre’. E quando se trata de pais e filhos... Mas o tempo sara, ficam a saudade e as lembranças”. Desconheço o autor dessa frase, mas é assim. Talvez conforte pensar, que o “prá sempre, sempre acaba”, quando nós também acabamos nossa jornada. Mas isso, é claro, é bem mais fácil quando é na teoria.
E quando uma pessoa vai embora, mesmo que temporariamente? Quando vai viajar, e voltará depois de muito tempo. A saudade é a mesma? Outra pergunta na vida, sem resposta. Quem não passou por um não sabe do outro. Difícil mesmo, é sentir a falta. É pensar na pessoa e ela já não estar ao seu lado, é não compartilhar fisicamente do sorriso, do abraço, do afago, ou da simples palavra de carinho.
A ausência, por si só, já não é agradável. Não adianta lamentar, depois que quem amamos já foi, para sempre ou não. Não resolve chorar a dor da partida. A dor, não delibera a volta, não melhora nem conforta o sentimento. (In)felizmente. Não é simples conviver com a perda; é memorável assumir e lavar a alma, toda vez que necessário. Mas o depois, é só o depois. E o “se”, não resolve se a partida já partiu a sua vida em dois, se a partida é para sempre, ou se a partida, vai ser um sempre temporário. O importante mesmo é valorizar em tempo, em vida, a cada dia, a cada oportunidade. Pai, mãe, avô, avó, irmãos, primos, tios, qualquer pessoa importante. Não deixe o “eu te amo” para amanhã. Aproveite o agora o pouco tempo que existe. Ele é suficiente para não gerar a dor. O depois é expectativa, e isso vem com o tempo. Tempo que pode não ser mais o necessário, nem o tempo que se anseia. De uma coisa, eu tenho certeza. A saudade, essa sim, é para sempre.
“Dê valor às pessoas enquanto elas estão por perto. Saudade não será motivo o suficiente para que elas voltem”.
Nunca tenhas medo de perder alguém, se for a pessoa certa ela pode ir, mas voltará.
E se um dia perderes alguém, acredite, por mais difícil que seja, outras pessoas virão.
Mas quando sentires um amor incondiciona.. Que tiveres a certeza de que é teu amor verdadeiro. Lute por ele. Em nenhum momento fraqueje, em nenhum momento desista...
Tenha a certeza. Sempre sabemos quando encontramos o verdadeiro amor. Então sinta, se entregue e lute, e conquiste seu objetivo... Viver ao lado do seu amor, amando incondicionalmente!
O enfermeiros caminhavam de um lado para o outro e apenas três pessoas ficaram ao seu lado, o restante se retirou da sala. Haruni, Miandri e Tatsumaru foram os escolhidos para essa operação. Hinara olhou por sobre o tórax do rapaz e viu grandes hematomas e deduziu o que era óbvio. –
O usuário da técnica lançou sobre Allen ovos, não areia. Eram ovos de algum inseto. Abelhas seriam vistas, mas há rumores de que aranhas podem ser minúsculas e seriam invisíveis ao byakugan desativado, a partir desses dados podemos concluir que o veneno das aranhas, Maratus volans, possui ação anticoagulante, sendo esse efeito proporcional à dose administrada. Possivelmente, isto ocorre devido a uma inibição de alguns dos fatores da via intrínseca, extrínseca e/ou comum da coagulação por componentes presentes no veneno desse aracnídeo. – ela palestrava enquando examinava o corpo do rapaz.
Tatsumaru era um iryou-nin experiente e mais que depressa iniciou um jutsu para que pudesse conter essa hemorragia interna.
Shukketsu o Naosu no Jutsu é uma técnica médica específica para fechar ferimentos leves, medianos e até graves dependendo da habilidade do ninja. –
Vou tentar conter a hemorragia, mas sozinho não irei conseguir, pois nunca usei esse jutsu para fins internos, sem corte se é que me entendem. – Hinara não questionou nem nada e apenas repetiu os selos realizando os mesmo movimentos que o rapaz. Suas mãos estavam tensas, mas firmes. Seu rosto severo, mas calmo. Não poderia falhar, precisava salvar a vida de seu irmão e dependia de se manter calma. O exame jounnin era no outro dia e o rapaz precisava estar bem, ela precisava estar bem.
Miandri foi pesquisando sobre as possíveis aranhas e foleava os livros ferozmente. Os barulhos das páginas eram semelhantes a um pacote de rufles ao ser aberto.
A chuva continuava caindo e aumentando, mas tudo indicava que no outro dia o sol brilharia como nos dias comuns Kumo.
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Achei. – Miandri ergueu o livro e viu a possível candidata estava ali.
- Ilustração:
Aranha-pavão. Eram bonitas e na fase adulta chegam a 5 centimetros, mas recém nascidas, não atingem o um. Era incrível como aquele bandido solidificou os ovos para usá-los quando necessário durante a batalha. Ovos sendo conservados por chakras e eclodindo pelo controle do mesmo, era realmente incrível.
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Observem que a incubação do sangue com diferentes concentrações do veneno aumentou o tempo de coagulação no ensaio de recalcificação do plasma; indicando que o mesmo interfere de alguma forma na formação do coágulo. O aumento no tempo de coagulação também foi observado nos ensaios do tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativada em comparação a amostra controle sem veneno. Tal fato indica uma provável interferência do veneno na via extrínseca da, podendo estar atuando na inibição de alguns dos fatores do complexo protrombínico e ainda a presença de inibidores dos fatores da coagulação da via intrínseca no veneno, via ensaio de TTPA. É possível observar que a incubação do plasma normal com aumentadas concentrações do veneno diminuiu o percentual de retração do coágulo, amparando a hipótese da ação anticoagulante do veneno da aranha Maratus volans, uma vez que o veneno foi capaz de inibir a formação do coágulo, provavelmente impedindo a formação da rede de fibrina por inibição de fatores da via comum como fibrinogênio, plaquetas e trombina. – o relatório feito com uma amostra de sangue estava em suas mãos, esclarecendo tudo. -
Haruni, pesquise sobre o veneno da mesma e prepare ervas para combater o veneno; Miandri, preciso de álcool, soro fisiológico, vinagre, água quente e uma bacia e Tatsumaru precisamos fechar as picadas, deixar apenas uma. – ela ordenou e virou para trocar de luvas. Com as costas das mãos secou a testa que estava repleta de suor.
Hīringu-jutsu era um jutsu simples, mas que ela nunca havia dominado e hoje era sua oportunidade, não se deixou parecer desnorteado ou com dúvidas, apenas reliazou os selos e a energia surgiu em sua mão. Uma pequena esfera branca e aos poucos as feridas foram tapadas e apenas uma restou. Todos os itens pedidos a Miandri chegaram e atas foram necessárias. –
Amarre-no, ele não vai poder se mexer. – Algumas ervas foram usadas naquele líquido.
Ela usou um bisturi para abrir um pouco mais as picadas e limpou o ferimento com o álcool. -
Sabe como é perder alguém? Não , não é querendo ser dramática.Mas é como se você tivesse um fio , e esse fio estivesse conectado ao seu coração , esse fio é revestido de sangue , esse fio agora é pele , corpo , esse fio agora são vocês dois , agora esse fio se transforma em um só ser . Mas por ironia do destino esse fio é partido, e não você não ficou sem sua parte , você ficou sem sua metade , sua segurança , seu outro eu. – ela sussurrava para Tatsumaru.
Sua mão sobre a grande bacia com uma espécie de água quente deslizou por cima da água como se fosse um vidro e ao levantar a mão uma grande bolha se formou com a água. –
Ele não pode se mover! Segurem-no o mais forte possível. - ela aplicou aquela bolha sobre a ferida e a mesma penetrou pela ferida, a mão dela estava parada e ela fechou os olhos para se concentrar mais. Precisava extrair aquele veneno e assim o fez; Allen gritava e tentava se debater, mas estava bem seguro. Repetiu mais duas vezes e enfim, parou.
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Precisamos agora do antídoto e aplicar por precaução, caso haja resíduos ainda do veneno no sangue ou células, mas retirei tudo eu acredito. – ela estava exausta e então selou a testa do irmão. -
Haruni, quero que se apronte. Irá participar do Exame amanhã. - Aquilo era um pedido
“Descanse” e então, ela saiu da sala e se dirigiu a sua casa.