Algumas tradições são mais alicerçadas do que os muros ou grandes edifícios construídos para ser inabaláveis, portanto, perduram mesmo diante de grandes destruições como as ocorridas em Konohagakure, do País do Fogo, que foi alvo de um atentado quase terrorista sendo considerado o primeiro passo para a Quarta Grande Guerra ninja. Uma dessas tradições indestrutíveis e imutáveis é a que determina o destino de nossa personagem, mesmo antes dela ter nascido, a tradição do Clã Hyūga (日向一族 Hyūga Ichizoku). Os altivos e poderosos Hyuuga são considerados um dos quatro pilares sobre os quais Konoha foi fundada, outros ainda dizem que sua Kekkei Genkai, o Byakugan, foi o ponto de partida que, ramificado, deu origem a todos os outros Doujutsus. Sobre esse segundo boato, nada se sabe, mas o que é sabido do Byakugan é que é um Doujutsu que dá aos nascidos desse clã atributos únicos, ampliando sua capacidade ocular em quilômetros, incluindo enxergar através de objetos e até mesmo visão do sistema circulatório de chakra e todos os 361 pontos interligados por ela, além da capacidade de interagir com tais pontos através do juuken, podendo intensificar ou interceptar o fluxo de chakra fluindo pelos tenkentsus, tornando-os assim exímios usuários de Taijutsu. Entretanto nem tudo são flores na história desse lendário clã, afinal não são só as heranças sanguíneas que foram transmitidas pelos anciãos, mas também a ramificação do clã em duas famílias, a Principal (宗家 Soke ) e a Secundária (分家 Bunke ). Essa separação não se limita a um simples atentado ao orgulho dos nomeados "secundários", mas sim em atribuir a esse ramo um fardo de vida infeliz e morte. É claro que no que se tratava a prestígio, todo Hyuuga era Hyuuga, temido e respeitado, mas dentro das limitações do clã havia uma descriminação que poderia ser fatal.
No terceiro ano de vida de uma criança nascida no ramo principal, uma criança do ramo secundário tem seu destino selado ao dela através de um Fuuinjutsus que marca em sua testa, selo este que carregam como uma maldição até o dia de suas mortes. Uma vez que uma criança foi marcada, ela tem o dever de servir com sua vida ao dono (a família principal) de seu selamento, já que o selo funciona como um gatilho que, caso disparado por um simples selo de mão do ramo principal, destruiria o cérebro do portador deste. Em partes, este era um meio de proteger a herança sanguínea rara para que seus segredos não fossem decifrados, já que ao morrer, este selo compromete não só o cérebro como também o Doujutsu. Não é preciso dizer que o ramo secundário nutre rancor pelo principal, mas com essa conformidade transmitida através de gerações, eles aceitaram que se rebelar seria inútil, então mantinham a amargura selada, junto ao seu livre arbítrio, sob a maldição que carregavam na testa. E esse sentimento se tornou também parte da tradição, castigando com o fardo de ódio até mesmo as gerações futuras, que de nada sabiam. Certa feita, do ventre de uma matriarca do clã, nasceram duas garotas, ambas foram geradas como princesas, mas no dia do nascimento, por questão de tempo menor que minutos, o destino das bebês foram seladas. Shihiro, a que nascera um instante antes, orgulharia a família principal, Hania seria simplesmente obrigada a se assegurar que a irmã cumprisse esse papel em segurança absoluta, fadando também sua descendência a esse penoso destino de submissão. O crescimento favoreceu a ambas, com exceção da marca na testa de da mais nova -que era coberta por uma franja reta levemente repicada- nada diferenciava as gêmeas, e ambas se assemelhavam a ninfas, com suas cascatas de cabelos negros caindo-lhes às costas e a pele alva como as pétalas de lírios, tão macias quanto. No entanto, a herdeira da família principal, tinha a dupla honra de alguém de bela, possuir todo o dote da família, e esse prestígio não se limitava aos muros reconstruídos de Konoha, tampouco às fronteiras do país do fogo.
Ocorreu, pois que para findar um período de hostilidade entre Konoha e Kirigakure, Sago -Rokudaime Mizukage- chegou com uma expedição à vila, visando uma conferência com o então Hokage. Aconteceu que o Kage encontrou muito mais do que fora buscar. Sua estadia se estendeu de três dias para uma semana quando por causa de uma jovem que conheceu durante a recepção, a jovem Shihiro. As perolas que eram os olhos da moça capturaram a atenção do jovem Mizukage, e neste momento ele não pensava mais em conflito, guerras e tratados, ele só conseguia pensar no amor que encontraria nos braços da princesa, e por sorte, o sentimento foi recíproco desde a primeira troca de olhares. O que não era para ser uma história de amor acaba recebendo um pequeno trecho adornado por esse sentimento, por entre os blocos duros e tradicionais de pedra que eram as tradições e costumes, brota uma ingênua flor, e dois jovens decidem aproveitar-se dela. Voltando ao que se tratava a burocracia, no terceiro dia de sua estada, o Mizukage adicionou uma condição ao tratado de paz: A mão se Shihiro. O alvoroço foi geral, fossem das boas bocas que elogiavam o casal ou das más, que sussurravam injúrias e pragas.
“O clã Hyuuga, tão zeloso com seus segredos e tão honrado... entregando de bandeja tudo o que esse estrangeiro precisa.”
Foi o rumor que tomou força e o rumor que chegou ao líder do clã, pai da princesa. O que eles não sabiam é que o homem era tão calculista quanto tradicional. Conspirou para que Shihiro fosse trocada com a irmã, e que Hania fosse dada em casamento e levada às terras longínquas, para proteger os segredos do clã e a reputação da família principal. Felizmente, pés ligeiros se moviam pela mansão aquela noite, os pés de Hania, que escutou toda a trama e de imediato foi ter com sua irmã. Abrindo mão da chance de sair da vida de submissão e fardo e ser tratada como uma rainha no lugar da irmã, mas isso nunca permaneceu em sua mente por mais que dois segundos, contando a ela toda trama. Ciente dos fatos, a princesa sequer esperou o amanhecer. Sorrateiramente foi até a estalagem de Sago e adiantou-lhe o que lhes aguardava. Mizukage uniu sua escolta e eles partiram dali, somente para lá dos muros, quando a alvorada já chegava, é que Shihiro escreveu uma carta ao Hokage, dizendo que saíra por livre e espontânea vontade, para que não se iniciasse um novo conflito, e assim seguiram seu rumo.
A vida na aldeia continuou, assim como a vida da irmã que ficou sob o julgo do clã todo sobre si. Felizmente, o bilhete deixado por Shihiro não deixava qualquer sombra de deslealdade ou irresponsabilidade em suas costas, já que os representantes do clã acreditaram que era a própria fugitiva que havia descoberto o plano.
Desventuras à parte, a vida da bela Hania também fora regada com uma paixão. Como toda a flor bela, possuía alguns espinhos, se tratava de um ANBU da ramificação principal, um primo de seu pai. A união não fora vista com bons olhos desde o princípio, todos achavam que a inveja já havia consumido a princesa e que ela buscava insistentemente tomar o lugar de sua irmã, entrando de algum modo para a ramificação principal, mesmo que indiretamente. O que importa é que Yone Hyuuga não via isso, não via nenhum indicie de maldade, e ele não demorou para toma-la em casamento. Dessa união, após dois meses, ela se descobriu grávida.
A vida na aldeia continuou, assim como a vida da irmã que ficou sob o julgo do clã todo sobre si. Felizmente, o bilhete deixado por Shihiro não deixava qualquer sombra de deslealdade ou irresponsabilidade em suas costas, já que os representantes do clã acreditaram que era a própria fugitiva que havia descoberto o plano.
Desventuras à parte, a vida da bela Hania também fora regada com uma paixão. Como toda a flor bela, possuía alguns espinhos, se tratava de um ANBU da ramificação principal, um primo de seu pai. A união não fora vista com bons olhos desde o princípio, todos achavam que a inveja já havia consumido a princesa e que ela buscava insistentemente tomar o lugar de sua irmã, entrando de algum modo para a ramificação principal, mesmo que indiretamente. O que importa é que Yone Hyuuga não via isso, não via nenhum indicie de maldade, e ele não demorou para toma-la em casamento. Dessa união, após dois meses, ela se descobriu grávida.
A vida na aldeia continuou, assim como a vida da irmã que ficou sob o julgo do clã todo sobre si. Felizmente, o bilhete deixado por Shihiro não deixava qualquer sombra de deslealdade ou irresponsabilidade em suas costas, já que os representantes do clã acreditaram que era a própria fugitiva que havia descoberto o plano.
Desventuras à parte, a vida da bela Hania também fora regada com uma paixão. Como toda a flor bela, possuía alguns espinhos, se tratava de um ANBU da ramificação principal, um primo de seu pai. A união não fora vista com bons olhos desde o princípio, todos achavam que a inveja já havia consumido a princesa e que ela buscava insistentemente tomar o lugar de sua irmã, entrando de algum modo para a ramificação principal, mesmo que indiretamente. O que importa é que Yone Hyuuga não via isso, não via nenhum indicie de maldade, e ele não demorou para toma-la em casamento. Dessa união, após dois meses, ela se descobriu grávida.
A vida na aldeia continuou, assim como a vida da irmã que ficou sob o julgo do clã todo sobre si. Felizmente, o bilhete deixado por Shihiro não deixava qualquer sombra de deslealdade ou irresponsabilidade em suas costas, já que os representantes do clã acreditaram que era a própria fugitiva que havia descoberto o plano.
Desventuras à parte, a vida da bela Hania também fora regada com uma paixão. Como toda a flor bela, possuía alguns espinhos, se tratava de um ANBU da ramificação principal, um primo de seu pai. A união não fora vista com bons olhos desde o princípio, todos achavam que a inveja já havia consumido a princesa e que ela buscava insistentemente tomar o lugar de sua irmã, entrando de algum modo para a ramificação principal, mesmo que indiretamente. O que importa é que Yone Hyuuga não via isso, não via nenhum indicie de maldade, e ele não demorou para toma-la em casamento. Dessa união, após dois meses, ela se descobriu grávida. Sua felicidade se resumia ao seu marido e aos amigos que fizera fora do clã, porque dentro dos pátios das pequenas porções de casas agrupadas nas quais os Hyuuga residiam, ela só se deparava com olhares rabugentos, que conseguiam tornar o branco de seus olhos em nuvens cinzentas, exceto por um par de olhos. Um antigo soldado, ainda mantinha a postura de soldado, nunca faltava com respeito a ela, Yuuto Hyuga, sempre lhe tratando com cordialidade, até que ela, já num estágio avançado da gestação, o convidou para jantar com seu consigo e seu marido. No jantar ele contou a história de como chegara onde estava, havia lutado na Quarta Guerra Ninja mas seu irmão, do ramo principal, não sobrevivera. As novas gerações fizeram com que sua falha prescrevesse, mas ele ainda se sentia em débito com o clã. O casal se tornou totalmente receptivo ao herói de guerra, a ponto dele se tornar praticamente um padrinho da criança que ainda estava por vir, já que auxiliava nas preparações do parto através da manipulação dos pontos de chakra da gestante.
Continua...