[Missões] Uzumaki Han

Sua primeira missão: Cuidar de uma loja temporariamente – como acordo, cuidaria da loja apenas pela manhã e tarde, pois de noite ela estaria disponivel. E esse serviço duraria apenas três dias. Não parecia tão complicado assim, mas um bom começo de semana. Seus últimos dias tiveram sido tão... estranhos! Mas que realmente fosse muito especial para o gosto de Han. Gostava daquela vida incomum, e sentia que iria piorar com o passar do tempo. Porém, não estava nem um pouco preocupada.

Na loja haviam apenas armas comuns... Shurikens, Kunais, Sembons, Makibishi; coisas do tipo. Não iria ser complicado atender a clientela. O que realmente havia sido difícil foi arranjar um uniforme que coubesse em Han sem ficar desajustado.

De pé, atrás do balcão, Han perdeu algum tempo. Volta e meia andava para pegar mais peças, preencher as prateleiras que aos poucos esvaziavam. Ouvia reclamações, oferecia explicações, oferecia novos produtos. Sorte que a habilidade de socializar com as pessoas do povo era boa, caso contrário, se sentiria perdida ali. Sorrir e ser Gentil eram leis que não podiam ser quebradas. Ah... Vida de comercio!

O primeiro dia, para ser resumido rapidamente: foi inteiramente pacifico, com problemas a parte. Pois um dia sem problemas é um dia inexistente. O segundo dia, por outro lado, começou horrível. A loja estava uma bagunça. Claro que a ninja medica não iria arrumar, deixando o serviço para Han. Passou a manhã atarefada, arrumando a loja, pegando armas no estoque, atendendo clientes impacientes, impedindo estudantes tocar em armas perigosas, e por ai vai. Terminou o dia exausta.

E finalmente, chegou ao terceiro dia. E para sua surpresa, a loja estava imunda novamente, não apenas bagunçada. Ela estava realmente suja! Parecia que alguém havia vomitado ali. Foi a primeira coisa que resolveu: a sujeira. Depois focou-se mais em atender que arrumar, apenas nas horas desocupada colocava as coisas no lugar. Seu dia foi atarefado como todos os outros, porém, mais desgastante. No fim do dia, deu graças aos Deuses. Saiu da loja quase pulando de alegria – mas não pode, pelas dores nas pernas.  



Ainda um pouco disposta depois da última missão, aceitou outra: pintar muros! Se bem que, em Suna, essa tarefa era meio ridícula... Onde já se viu pintar areia? Mas era serviço, e Han precisava de grana. Para que printar parede era problema de quem pediu, apenas executaria.

A vila era imensa! Então iria precisar de ajuda e sabia onde conseguir. Havia treinado a pouco tempo o jutsu Kage bunshin no Jutsu e finalmente ele teria uma utilidade. Com as latas já disponíveis, Han criou vários clones, dividindo por equipes. Todos pegaram as latas de tintas e foram para suas alas. Norte, sul, leste, oeste e região central. Han ficou na central com mais alguns clones. O serviço durou a tarde toda, mas acabou bem rápido com a ajuda dos clones, o que sozinha custaria uma eternidade.



O serviço pedia rapidez e eficiência. Força também. Novamente teria que usar Kage bunshin no jutsu para completar um serviço. Criou vários clones, o suficiente para resgatar vítimas. Metade do grupo entrou na mina, em fila indiana, retirando escombros, ouvindo possíveis chamados de socorro. Um trabalho de equipe feito por uma pessoa apenas. Logo atrás vinha os ninjas médicos e rastreadores. Pessoas que ajudaram bastante nas buscas e nos resgates. As buscas cerraram a noite, quando, após feito uma contagem dos trabalhadores, todos haviam sido resgatados com vida. Saber que almas haviam sido salvas certamente levou paz ao coração de Han.  



Novamente outro trabalho fácil. Certamente receberia pouco, justo. Limpar a biblioteca parecia um sonho. Aquele era o lugar que Han mais ficava, já que não tinha uma casa fixa. As horas gastas lendo pergaminhos ao total, não eram nem a metade que gastaria limpando-os. Dentre prateleiras lotadas de histórias e fragmentos do saber, haviam toneladas de poeira e teias de aranhas. Era fato que a biblioteca era pouco visitada... poucos ninjas eram habituados a leitura constante. Geralmente a sabedoria na pratica era mais convidativa.

Começou a limpar na seção A, onde acabou perdendo-se em alguns contos breves de antigas dinastias. Quantas pessoas haviam morrido para aqueles pequenos e profundos trechos fossem escritos? Suas mãos chegavam a coçar de ansiedade. Pôs alguns livros na lista do que leria no futuro. Era bem distraída com os livros, não havia nada que gostasse mais. Aventurar-se em meio à aquela poeira e paginas ásperas. Perdeu tanto tempo que, no fim do dia, ainda estava na seção F. Prometeu voltar no dia seguinte para continuar sua “aventura do saber”.

E como prometido, voltou, animada por mais um dia de serviço. Naquele, resolveu perder menos tempo com livros e mais com pergaminhos. A seção H era repleta de pergaminhos interessantes sobre jutsus esquecidos. Sentiu um breve interesse pelo clã Hyuuga. Um doujutsu sobre-humano! Sharingans não lhe interessava muito, mas ainda os achava belíssimo. E novamente, deixou seu serviço de lado. No fim do dia, não havia terminado. Estava já na seção P. Havia avançado mais que no primeiro dia. Anotou: Ler menos, Trabalhar mais!

Voltou no dia seguinte para terminar o serviço, e terminou. Mas, diferente das outras vezes que simplesmente desejava fugir do local, ela permaneceu ali, lendo livros e estudando pergaminhos.

Novamente para a vida de missões. Dessa vez, com a intensão de, além conseguir uma boa grana, desejava ter os requisitos para se formar logo. Já havia cansado da vida de gennin que não possuía mais nada para oferecer a menina.

A primeira missão que recolheu foi “Escolta 1: Hora do Chá das 5!”; missões de nível baixo eram sempre boas, principalmente quando se tratava de viagens. Juntou suas trouxas com tudo que achava útil (e também coisas que há haviam a salvado antes) e partiu pela manhã com entusiasmo. A viagem seria longa, e não queria chegar antes do almoço lá.

Viajou com o Yokuatsu no Chakra ativado, para não chamar atenção de ninjas sensoriais. Sempre sem fazer muito bagulho, correndo por fora das trilhas, mas sem perder o caminho. E como o planejado: Não encontrou ninguém pelo caminho e chegou antes da hora do almoço no país do Chá. Só perdeu algum tempinho até chegar a vila, para comprar o famoso chá.

Almoçou em um pequeno restaurante de baixa renda. Quando tomou sua viagem de volta, já estava quase no crepúsculo, mas isso não iria a impedir. Com o Yokuatsu no Chakra ativo, voltou ao chão de terra, evitando trilhas e estradas, sempre pelo mato. Viagem rápida sem pausas ou distrações, alcançou o deserto quando já eram quase meia noite.

Aproveitou a calmaria do deserto para descansar em uma caverna. Independente se já estava no país do vento, decidiu descansar. De qualquer forma, só iria conseguir entregar no amanhecer mesmo.
Em suas trouxas haviam tudo que precisava. Ali acendeu uma fogueira pequena, preparou uma cama básica com saco de dormir e coberta pequena, e comeu algumas coisinhas que havia comprado também no país do chá. Dormiu pouco, mas bem. Pela manhã recolheu tudo e voltou sua viagem.

Entregou o chá em perfeito estado.




Após entregar o chá, Han já se disponibilizou a uma nova missão. Iria ajudar na academia ninja... cuidar das crianças e ser feliz. Ainda de manhã, procurou alguém responsável pela academia. Quem lhe atendeu foi um homem alto, provavelmente sensei de uma nova turma. Ele aceitou a deixar como ajudante.

O trabalho começaria após o almoço, quase as 13:00. E nesse exato horário, Han encontrou-se no portão da Academia, onde vários alunos passavam pela gennin correndo, gritando, xingando os amiguinhos. Comum para a idade.

Após todos os alunos entrarem, Han entrou... Fechando o portão antes. Ficou na área de espera, esperando dar o intervalo. Lendo um livro que contava a história de um homem queria ter uma aventura sexual com uma freira.

Quando deu o intervalo, ficou de pé, de olho nos alunos. Eram apenas crianças, consideravelmente calmas até, apenas corriam, praticavam alguns jutsus ruins, riam, discutiam. A única coisa realmente séria que Han teve que intervir foi no princípio de briga entre dois alunos de turmas diferentes.

A hora da saída foi calma, como na entrada. Notou uma richa entre os dois alunos anteriores, mas como diziam... o que acontece fora do portão da escola, não é problema do conselho – e nem de Han.

Ali terminou seu dia.