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[Campo de Treino] Ethan

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1[Campo de Treino] Ethan Empty [Campo de Treino] Ethan Qua 22 Jul 2015, 01:34

Whisper

Whisper

Estudante
Com as lutas, o local de treino estaria vazio, são montanhas em picos gigantes, numa ilha, como toda Kumo, porém afastados para que não cause danos a vila, caso algo saia errado nos treinamentos.

2[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Sex 24 Jul 2015, 01:15

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Lugar qualquer em Kumo.
Número de Treinos na semana: 5/5
Objetivo do Treino: Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Twister Lightning, Raiton - Juurokuchuu, Shibari Doton - Chidoukaku, Hariitsuba, Konoha Tsumujikaze
Números de Palavras: No texto
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝ Twister Lightning  (540)❞

Quando chegou no local, com suas pernas um pouco doloridas de andar em uma terra tão dura e rochosa como aquela, o garoto sentiu saudade das areais do deserto, e do brilhante sol batendo em seu rosto, quase que o cumprimentando, sentiu o gosto do chá que preparava todas as manhãs, a brisa dos ventos, que carregavam pequenos grãos de areia e machucavam a pele, e até mesmo das missões loucas e até inúteis da Kazekage, que deveria dar missão até de lavar pratos de sua casa para os gennins, Kumo não era uma terra fácil de se viver, suas condições climáticas eram bem variáveis, e a terra não era própria para cultivo de nada, exceto algumas especiarias, bem pelo menos nisso se parecia com suna. Ethan ficou perdido em seus pensamentos, pensando como seria difícil enfrentar os ninjas locais, este local era feito para endurecer as pessoas, e aqui elas ficavam fortes, mas não saia de sua cabeça que ele precisava treinar, ele precisava se mexer ou iria passar vergonha, e havia prometido a Clarke que iria trazer gloria a sua vila, palavras vazias, porque ele mesmo não sabia o que queria, tanto que não sabia que jutsu treinar.
 Resolveu apenas sentar ali, fechar os olhos e cruzar as pernas, com o vento batendo em seu rosto, e as pequenas aparições do sol, que dava o ar de sua graça mas logo era encoberto por uma nuvem, e seguia este ciclo, por incontáveis minutos, Ethan sentiu a natureza em sua volta, e deixou que o seu chakra elemental mais primitivo, o primeiro que descobriu, antes mesmo de se levar toda a historia de ser um ninja a sério, sentiu os pequenos choques em seu corpo, e o chakra indo para sua epiderme e espalhando por todo o corpo, sentiu sua cabeça girar e os neurônios irem mais rápido, sentiu seus nervos endurecerem e logo em seguida amolecerem, sentiu os impulsos nervosos aumentando, e o chakra raiton simplesmente não parava de aumentar em seu corpo, milhares de pensamentos por minuto, se sentiu tão rápido quanto um super-herói em quadrinhos, seu corpo estava tão cheio de chakra do elemento raio que se tornou quase impossível mante-lo, a respiração estava muito rápida e os batimentos cardíacos quase chegaram ao nível de aos de beija-flores, só então o menino se deu conta de que seu corpo iria ceder, iria explodir em milhares de raios, ou simplesmente iria ter seu coração parado, devido a intensidade de batimentos que foi submetido, então ele percebeu que precisava liberar estes raios de algum modo, ele abriu os olhos, e eles pareceram estar cheios de raios, como se houvesse uma tempestade acontecendo dentro de cada globo ocular, ele tentou canalizar os raios para as suas mãos, mas elas já estavam cheias, e então não restou nada além da dor.
 Começou a gritar, e com isso, raios e mais raios foram disparados, não raios grandes e largos como os do chidori Raimei, mas sim finas ondas elétricas que eram disparadas para todos os cantos, sem controle, dizimaram uma parte da área, destruindo rochas, quando finalmente acabou, Ethan estava com o corpo tremulo, de joelhos no chão, havia descoberto uma técnica nova, porém, duas vezes mais perigosa que as anteriores.

Jutsu Aprendido:


❝  Raiton - Juurokuchuu Shibari (501)❞

Estudando os raios dos jutsus que conseguia realizar, tais como Chidori Raimei, Rainari, Twister Lightning entre outros, todos eles tinham um padrão, eles se formavam em linhas, largas ou finas, sendo até semelhantes a pilares, como um membro da ANBU da Aldeia oculta da areia, Ethan conhecia os jutsus secretos criados pelos ninjas da organização, este era um universal e ele estava certo de que todos os ANBU's sabiam utiliza-los, prometeu que iria treina-lo para o líder da ANBU mas nunca chegou de fato a pensar no caso, porém agora eles pareciam se encaixar mais, embora não fossem uteis neste luta sem sentido, Ethan começava a se lembrar o porque de estar ali, de toda e qualquer forma, era bom aprende-lo, mesmo que não fosse possível usa-lo em um torneio, visto que era muito grande para ser usado somende em uma ou duas pessoa, o jutsu tinha um destinatário maior, estes eram invocações, esquadrões ninjas, exercitos e até mesmo Bijuus.
 Ethan de pé, começou a canalizar chakra raiton mais uma vez, enquanto sentia a brisa do vento bater em seu rosto, e seu corpo se eletrizar, suas células tremiam tão rápidos que sentiu que poderia até mesmo remover paredes, ou correr tão longe que iria chegar do outro lado do mundo, correr como o vento, ser mais rapido que o vento, atingir a velocidade da luz e andar lado a lado com o relâmpago, se pudesse simplificar em sentimentos, estes eram o de Ethan quando ele canalizava chakra desta natureza, se sentia tão simples, tão natural mas ao mesmo tempo tão poderoso, tão imortal, proximo a um criador natural.
 Com tanto chakra raiton, o garoto só precisou fazer alguns selos, seus cabelos grandes começaram a subir enquanto ele realizava, calmamente, selo por selo, o efeito estático bagunçava fio por fio, como o experimento de crianças em trabalhos científicos, primeiro foi o do Tigre, seu selo favorito, e então o do Galo, sentiu faíscas saindo de seus poros, quando realizou o do macaco, achou que estava envolto a raios, mas isso era impossível, apenas mestres em taijutsu e elemento do chakra raiton, nascidos em kumo poderiam realizar técnicas que envolviam todo seu corpo, criando o ataque e a defesa perfeita, quando fez o da cabra, sentiu os céus puxando seu chakra, ou seria seu chakra indo para os céus, quando finalmente fez o selo do porco, pilares começaram a cair, enfileirados, eles eram tão densos que nem pareciam ter sido feitos de chakra elemental raiton, e sim de ferro, caiam enfileirados, eram tão largos que meros três pilares em um só local cobriam uma grande área, por fim, quando caiu um teto, criou-se uma construção quadrada, grande o suficiente para caber uma besta, ela tinha duas aberturas no lado, seria algo como janelas, mas sem vidros ou portinhas para abri-las, entendeu que por ali, usariam jutsus no pobre ser que fosse encurralado por aquela prisão, por aquela redoma de pilares, que impressionou o garoto, assistindo estupefato ao seu mais novo grande feito.

Jutsus aprendido:


❝  Doton - Chidoukaku (261)❞

Já era hora de realizar alguns jutsus estilo Doton, concentrar tanto chakra raiton fazia com que o corpo do garoto se auto-machucasse, pois não tinha o controle necessário para evitar ferimentos, era visível que seus braços possuíam feridas de pequenos choques, causados por ele mesmo, tais feridas eram um sinal de sua incompetências, e não poderiam ser deixadas amostra, porque apesar de ser um fato insignificante, olhos treinados poderiam usa-los a seu favor, e dar a luta um rumo diferente do que o garoto esperava.
 Ele resolveu treinar um jutsu simples, que controlava o núcleo terrestre, e movia a terra a seu prazer, podendo criar ondulações, morros, buracos, dentre outras coisas, era como poder dobrar a terra a sua vontade, apenas canalizou chakra doton em suas mãos e visualizou a terra em sua frente, começou a move-la em sua mente, enquanto fazia gestos estranhos, como se estivesse controlando uma orquestra, o menino podia ouvir a musica tocada pelo solo, mesmo aquele terreno de rochas, se dobrou, criou ondulações que formavam imagens engraçadas que viam a sua cabeça, como um pato, criou buracos que juntos escreviam nomes, que poderiam ser lidos do céu, optou por escrever alguns palavrões, apenas para poder rir de si mesmo,quando sobrevoasse o local, mas por fim, fez um coração, e desfez todo o resto, queria que um grande coração ficasse ali, não sabia exatamente o porque, mas sentia que dentro dele havia uma guerra eterna entre bons sentimentos e sentimentos ruins, não sabia o porque e ficava se perguntando se a mesma coisa acontecia com os outros.

Jutsus aprendido:


❝ Hariitsuba (193)❞

Depois de tantos ninjutsus, era preciso aprender alguns taijutsus, o menino havia optado por não aprender eles agora, não porque não era bom com as técnicas, ou achava-os inúteis, mas sim porque tinha tantos jutsus para treinar, tanta coisa em sua mente, mas agora que estava limitado ao chakra, resolveu que talvez poderia vir a ser util a utilização de alguns taijutsus, mas é claro que eles seriam simples, tais como o Hariitsuba que era basicamente atirar agulhas, ou seja, senbons pela boca, algo simples, mas que necessitava de uma precisão quase que desumana para a realização da técnica.
 Começou pondo algumas agulhas na boca, tinha posto quatro, mas acabou furando a própria língua e reduziu para trés, e então lançou-os em alvos distintos, demarcados por sua mente, errou todos eles, mas o legal de taijutsus era que a pratica o levaria a perfeição, continuou tentando, até que finalmente os acertou.
 Então foi aumentando gradativamente as agulhas, numa progressão aritmética em que a razão era dois, quando atingiu a incrível marca de oito agulhas, resolveu parar por ali, para não acabar engolindo algumas e tendo que ir para o hospital, impossibilitado de lutar.

Jutsus aprendido:


❝ Konoha Tsumujikaze (284)❞

Com tantos ninjas hábeis em utilização de Suiton, Ethan precisava de algo para deter a nevoa, ele era bom em conhecimentos gerais, e pensou cientificamente como poderia remover uma neblina de um local, após pensar muito, chegou a conclusão de que era impossível remover a neblina que é controlada por chakra, mas era possível dissipa-la por algum tempo, assim como o menino Attsuya fez, aquecendo o local, removendo a umidade, mas infelizmente o garoto não possuía nenhum elemento que pudesse aquece-los, então só poderia usar uma coisa, a força centrifica do constante movimento giratório de seu corpo, em especial as pernas, a força giratória, ou força centrípeta iria fazer com que o fluxo do tempo fosse invertido, levando a umidade para o alto.
 Era realmente habilidoso com os movimentos corporais, embora não pudesse bater muito forte, ele tinha geito para movimentos ágeis, ficou de cabeça para baixo, abriu as pernas em um angulo exato de 180 graus, sentiu uma pequena dor em suas partes especiais mas aguentou ela como um verdadeiro homem, praticante de bale, faz todos os dias quando realiza o espacate. Começou a mover as mãos e consequentemente girou como um peão, ele era rápido o suficiente para criar uma força giratória, quase criando um tornado, não tão forte como os de sua espada, mas ainda assim um tornado, mas ele não aguentou muito, com a tontura caiu no chão, e desmaiou.
 Deitado ali por horas, o menino dormiu, quase até babou, era um descanso merecido, após uma exausta série de treinos, quando finalmente o garoto acordasse, após algumas horas ele iria enfaixar seus braços, e seguir caminho de volta para a arena, onde iria começar a luta que decidiria seu destino.

Jutsus aprendido:

3[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Sex 24 Jul 2015, 11:42

Hinara

Hinara

Estudante

APROVADO!

4[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Dom 26 Jul 2015, 01:27

Big Boss

Big Boss

Akatsuki


[Campo de Treino] Ethan Tumblr_mmmiaj3ly01soec3yo1_500





Yusuke estava andando já fazia um bom tempo. Havia percorrido toda a arena, passado pelo portão de entrada, cruzado algumas pequenas montanhas e ainda não tinha achado o simples banheiro que procurava. Era realmente alguém fácil em se perder. Tão distraído que nem se dera conta que havia chegado no meio do nada, era tudo apenas rocha. Olhando em todas as direções a sua volta, conseguiu enxergar no mais longínquo do horizonte a vila da Nuvem. Estava realmente muito distante, talvez aquilo realmente fosse um problema à ser tratado... Mas não se importava, não sabia mais se realmente precisava se aliviar ou não, não se recordava qual era o motivo pelo qual deseja ir ao banheiro. Isso acontecia muito com Yusuke, sua distração era incrível.
O local era imenso e vazio, mas ao julgar pelos sinais visíveis no chão podia deduzir que ele havia sido usado para algum tipo de treinamento. Pensou consigo, talvez poderia usar esta pequena brecha e fazer um rápido treino antes de retornar para a arquibancada. Olhou para Beel que ainda dormia sobre seus ombros, o pegou em seus braços e o pôs sobre o chão há alguns vários metros dali. Era um local seguro. Pessoas de fora poderiam pensar que aquilo fosse algum tipo de crueldade, colocar uma criança para dormir sobre o chão duro e frio, mas eles não sabiam que a cabeça de Beel fosse provavelmente muito mais dura do que aquelas rochas. Não metaforicamente, ela era mesmo.

Voltou para o centro da montanha, por mais natural que fosse parecia algo feito especialmente para treinos, talvez fosse o destino. Possuía uma parte plana, quase perfeita. Foi la que o rapaz encontrou seu templo de meditação. Sentou sobre o chão cruzando as pernas em posição de Buda. Fechou os olhos os cerrando forte. Manteve a pressão por quase um minuto quando finalmente relaxou sua pálpebra ficando calmo e sereno. Seu corpo não se movia nem sequer um centímetro, não tremia, estava firme como uma estatua. Porém, sua mente viajava sem limites, voava e se estendia por todas as dimensões que conhecia. Era livre, leve e solta, assim como um pássaro cruzando o céu azul rumo ao horizonte sem fim.
Não havia noção de tempo dentro de sua própria consciência. Parecia viver anos em minutos, e algumas vezes parecia mergulhar em minutos enquanto na realidade se passavam horas. Era tudo tão ambíguo e sem rumo, mas por mais confuso que fosse, Yusuke ainda conseguia encontrar clareza. Sua meditação parecia abrir e expandir sua mente sempre lhe concedendo um ponto de vista à mais. Na verdade, esta era uma questão difícil de se abortar quando em relação à um ser tão peculiar quanto o jovem Nara. Sua existência já havia ultrapassado a singularidade, então, qual seria sua definição ou ponto de vista? Um ser quadri-dimensional realmente não era fácil de compreender. Talvez nem possível fosse...

Sua personificação astral voava se distanciando cada vez mais de sua encanação física. Ia além, muito além de Kumo. Passava por terras e até mesmo mares em um segundos. Eles na verdade pareciam se encurtar quase como se estivesse dentro de um buraco de minhocas. Não estava. Mas nem tudo precisava fazer sentido em sua mente. Não era um simples pensamento. Era como se ele realmente viajasse pelo mundo como uma alma vagando fora de seu corpo. Mas não era real. Estava na verdade navegando sobre suas próprias memorias e recordações que tinha. Sua mente juntava os fragmentos que tinha sobre tudo que já havia feito e criava a partir dai um mundo inteiramente novo, o mais fiel que se lembrava do real.
Passou por enormes portões vermelhos. Adentrou uma aldeia fielmente reproduzida. Era Konoha, e cada tijolo estava no devido lugar. Como Hokage, conhecia cada pedacinho de sua aldeia. Cada esquina, cada degrau, cada tijolo e cada cidadão que existia ali. O sol brilhava e as crianças brincavam nas ruas. Era um paraíso inspirado nos dias mais alegres da vila da folha. Agora, apenas dias distantes. O inverno parecia não deixar as pessoas tão felizes e soltas. Mas isso de fato não importava agora. Passou voando como um flesh azul cruzando os céus. Foi direto para os alojamentos do tão famoso Clã Nara.
Atravessou suas paredes como um gasparzinho fantasma e foi direto até a imensa biblioteca. Encarnou novamente. Pisou com firmeza sobre o chão. Caminhou suave até a quinta fileira do segundo andar. Procurou pela sétima seção e escolheu a dedo um imenso livro encapado todo azul. O abriu e seus olhos caminharam pelas páginas, algumas eles apenas saltavam. Leu todo  conteúdo em um mero instante e então relembrou o que já havia lido uma vez. Técnicas especias que atuavam em áreas bem específicas dentro das consciências alheias. Para ser mais preciso, em sua percepção.
A cena mudou repentinamente. Não estava mais em Konoha. Agora era um local escuro, iluminado por poucas tochas nas paredes. Parecia também estar enxergando pelos olhos de outra pessoa, quase como se estivesse dentro de sua mente apenas como um parasita. Sendo levado e conduzido por um terceiro. Não parecia mais uma lembrança ou algum tipo de recordação escondida no mais profundo de seu cérebro. Parecia algo real, algo em tempo real. Algo vivo. Talvez realmente fosse. Afinal, Yusuke estava além da vida singular presa em um único hospedeiro.
Sua visão o guiava entre páginas e mais páginas de algum tipo de livro grande e antigo. Era quase como que por acaso, mas aquele homem misterioso também estava pesquisando sobre os mesmos tópicos que o Kage, porém, pareciam conceitos muito mais avançados. Era exatamente o que procurava. Não sabia se era uma inexplicável coincidência ou se era apenas mais uma vez o destino o colocando no rumo certo. Não importava realmente. Já fazia um tempo que Yusuke havia parado de se questionar sobre estes mistérios. Afinal, haviam coisas neste mundo que nem mesmo ele ousava compreender. Forças além do entendimento. Seu foco se fechou e tudo escureceu.

Voltou subitamente para dentro dos eu corpo. Seu voo parecia ter chegado ao fim. Abriu vagarosamente seus olhos. Não havia pressa. Olhou para Beel, havia acordado e agora brincava junto à um pequeno inseto voador, talvez uma borboleta. Levantou-se, esticou as penas e braços quase como se si alonga-se, sacudiu o pó e terra de sua roupa e e voltou sua palavra para o bebê que tomava conta - Beel, brinque com seu novo amiguinho mais não se distancia daqui. - O garoto não respondeu. Não com palavras. Ainda não havia aprendido isso. Mas acenou com a cabeça em sinal de confirmação. Ele era esperto, talvez muito mais do que qualquer um possa ser....

Voltou a pensar em sua mente, mas desta vez continuava presente ali. Estava agora mesmo pensando e refletindo sobre novas ideias, técnicas e possibilidades. Até onde sua mente podia ir? Qual era a real extensão dos seus poderes mentais. Essa era a questão que mais se destacava em seus pensamentos confusos e conturbados. Era fácil modificar e mexer na consciência dos outros seres. Brincar com seus sentimentos, memórias e sonhos. Mas será que seus poderes poderiam se manifestar no meio físico também? Ou ao menos algo parecido? Ainda não havia treinado esta capacidade, mas possuía a quase certeza que podia. Voltou a olhar para Beel, mas não se pronunciou. Concentrou sua mente, focou seu chakra o queimando até as estrelas. Desperte SÉTIMO SENTIDO! o quase fazendo visível. Mas não era algo assustador ou intimidador, era algo suave e harmônico. Uma sensação de paz e calma transpassava do mesmo. Fitou seus olhos como se adentrasse sua mente, mas não o fazia, não pretendia interagir no subconsciente do garoto, mas sim apenas alterar sua percepção física sobre o local atual. Teceu um selo sobre sua mão levando um genjutsu direto até Beel. Num mesmo instante todo o ambiente à sua volta parecia começar a mudar. Todas aquelas rochas sem vida davam lugar há um parque. Cheio de cores e brinquedos. Mas vazio de almas. Os únicos seres ali era a criança e sua borboleta que continuava voando pelo ar sem destino aparente.

O pequeno inseto com asas começou a se distanciar de Beel, como se estivesse indo embora. Pousou sobre uma mureta há alguns dez metros de onde estava. Beel como uma pobre e inocente criança começou a engatinhar em direção da sua amiguinha. Caminhava e caminhava, mas parecia não conseguir sair do lugar. Era como se andasse em um lupe infinito. Mas na verdade, estava engatinhando em círculos sem ao menos se dar conta. Sempre em busca daquele pequeno inseto que continuava parado, pousado sobre a mureta de pedras rústicas. De quando em quando era visível um pequeno bater de asas. Um movimento que sempre se repetia em um determinado intervalo de tempo. Quase como se estivesse realmente vivo. Quase. Sim, aquela frágil e delicada mariposa era na verdade outra ilusão criado pelo Kage. Yusuke havia conseguido aplicar um combo. Conseguiu alterar tanto o local físico quanto a percepção sobre o mesmo. Era fantástico e até mesmo genial. Pegou o garoto de novo ao colo e o libero de suas alucinações. Não foi desumano. A visão do parque, por mais que irreal, era muito melhor do que a a enjoativa paisagem rochosa.

Estava preparado para voltar para a arquibancada quando do nada surgiu um homem alto, barbudo e bruto. - Eii Hokage de Konoha! Me entregue agora essa criança e eu o deixarei vivo! - Ele conhecia Yusuke, afinal, o mencionava como Kage... Porém, parecia particularmente interessado na criança. sera que queria leva-lo para depois pedir uma gorda recompensa? Ou tinha outros fins com o sangue amaldiçoado que corria em suas veias? Mas será que ele realmente sabia com quem estava lidando? Estava realmente em sã consciência para desafiar o Hokage? O Nara podia facilmente ceifa-lo com um único dedo. Não, talvez nem disso precisava.
Usaria aquele pobre coitado como alvo de treino. Atiçaria sobre ele seus maiores medos.

Primeiro realizou alguns inúmeros selos em uma velocidade absurda. O homem não estava parado, mas era tão lento que mal parecia se mover sobre a percepção do Kage. Em um instante castou rogou sobre o bárbaro uma maldição obscura. O lançou ao mais profundo abismo das sombras, onde nada podia ser enxergado além da mais densa escuridão. Por mais aterrorizante que fosse o simples fato de perder totalmente sua visão e senso de direção, Yusuke ainda não havia terminado. Refez mais alguns selos enquanto gritava - U chau no Pass e logo soltou mais uma maldição sobre o pobre infeliz que cruzou seu caminho. O fazia ter incessantes visões sobre sua própria morte. Algo tão aterrorizante que o traumatizaria para todo o sempre. Assim, havia o prendido em duas alucinações ao mesmo tempo, sobrepondo uma à outra. Desta forma, caso se libertasse de uma ainda estaria sobre o efeito da outra. Por mais que não aparentasse ser do tipo inteligente, Yusuke estava realmente intencionado à faze-lo passar pelo inferno na terra. Seus movimentos não haviam cessado. Ainda havia o colocado em um lupe sobre si mesmo. Não importa o que ele fizesse, seus movimentos estariam voltados para ele mesmo.
Se ainda vivesse depois daquilo, sua consciência permaneceria com duras sequelas. Era tudo. Se ele conseguisse sair vido de cima daquele penhasco mesmo em um estado tão crítico quanto aquele, então teria o direito de viver por mais um dia. Agora era ele com o destino.

Para voltar ao seu lugar, sem deixar nenhum rastro aparente, se desfez misticamente do nada. Era como se algo maior apagasse sua existência de uma forma onipotente. Simplesmente sumia no próprio ar. Era inexplicável. Assim sumiu junto com qualquer rastro voltando para, ou tentando, para a vila da nuvem. Kumo.

(1906)

Treinos 7/7:



Última edição por Yusuke em Dom 26 Jul 2015, 12:22, editado 1 vez(es)

5[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Dom 26 Jul 2015, 02:25

River

River

Gennin
Reprovado Kokuangyou no Jutsu

O resto tá aprovado.

6[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Seg 27 Jul 2015, 13:11

River

River

Gennin
Ok

7[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Dom 02 Ago 2015, 23:53

Big Boss

Big Boss

Akatsuki



[Campo de Treino] Ethan Tumblr_mikh57oVRs1rhp399o1_500





Yusuke estava andando. Já fazia certo tempo, mas ainda estava procurando um meio de voltar até a arena. Como poderia alguém ser assim tão perdido? Passavam quase horas e ele não tinha a menor noção de onde estava indo. Talvez agora fosse o momento para procurar ajuda e solução para este seu pequeno probleminha de “localização”. Havia um enorme rastro de pegadas atrás de si, pegadas que se estendiam por uma vastidão inimaginável. Talvez fosse melhor voltar seguindo seus passos, talvez não. Nada era certo na cabeça do Kage quando se tratava de achar algum lugar. Algumas vezes, se pedia até mesmo dentro de sua própria casa, imagina solto e livre por uma imensidão como esta.
Para piorar, o sol estava forte. Criava um clima escaldante que fazia litros de suor escorrer pelo seu corpo. Podia jurar que estava vendo a aldeia no fundo do horizonte, assim como podia jurar também ver algumas fontes de água cristalina e gelada logo mais. Assim como as fontes, a aldeia no fundo provavelmente também não se passava de miragens criadas pelo calor.
Seus passos já eram lentos, moles e arrastados. Parecia quase não ter mais forças para continuar. Mas continuava. Algo o fazia persistir naquele caminho por mais incrédulo que ele lhe parecesse. Este era outro de seus problemas. Era teimoso o suficiente para seguir suas convicções até o limite do possível sem se questionar uma única vez. Um defeito ou uma qualidade. Na maioria dos casos, um defeito.
Colocou a mão esticada sobre a testa, quase como se prestasse continência, apenas para poder observar melhor à frente com seus olhos sobre a sombra. Ampliava e focava sua visão. No fundo, muito ao fundo, parecia poder enxergar algum tipo de orifício, uma possível caverna. Mas seria ela real? Ou somente outra ilusão criada pela sua mente? Em momentos difíceis como este é que o Kage começava a se duvidar de tudo. Seria sua vida algo real? Ou tudo era uma ilusão, um sonho que logo mais iria acordar. Não havia como saber, não havia como checar a veracidade de nada neste momento. Nem sobre sua vida, nem sobre a caverna. Sua única opção era ir até ela e checar com suas próprias mãos. Bom, também poderia voltar, pedir ajuda, e usar mais trocentos métodos que facilitariam muito, mas Yusuke parecia ter um certo apreço pelas coisas difíceis e árduas. – Beel, aguente apenas mais um pouco. – Parecia de alguma forma tentar confortar a pequena criança que carregava em seus ombros, mas na verdade, aquelas palavras de incentivo eram para si próprio. Beel parecia não estar se importando com nada. Nem mesmo o calor incessante parecia o afetar, não era para menos considerando de onde ele havia vindo.... Seus olhos estavam arregalados e centrados, tentava ao máximo ajudar seu mestre a diferenciar o real do ilusório. – Estamos quase lá amigão – Suas palavras saiam até mesmo abafadas, miúdas e quase silenciosas. Não era bem uma conversa, estava mais para pensamentos em voz alta, já que sua fala era retórica.

Se aproximou de vagar. Nem sequer cogitou correr por um instante. Não podia gastar energia com algo que não tinha certeza de existir ou não. Pôs-se mais perto que podia da parede da caverna, colocou suas mãos sobre ela. Era dura e fria. Rocha tão solida quando seus próprios corpos. Mas com conseguia se manter em uma temperatura tão amistosa mesmo sobre esse sol infernal? A resposta: Era simples. Não havia Sol infernal.
Dirigiu novamente sua visão para o alto, sempre protegendo os olhos com a mão, e então pode perceber que a estrela luminosa, vulgo Sol, ficava cada vez maior, parecia o seguir, e algumas vezes parecia estar colado sobre suas costas. Não era possível, mas sim, aquilo tudo, aquele calor todo, não passava de outra mera ilusão criada pela sua mente. Talvez uma tentativa inconsciente de justificar seu problema de localização. Algumas vezes sua mente fazia isso, lhe pregava peças das quais não podia distinguir sozinho. Como disse. Até mesmo seu subconsciente parece gostar de desafios. Quando eles não existem, ele próprio o cria.

Olhou para trás. Não havia tantas pegadas assim, não havia um imenso tapete feito com seus próprios pés que se estendiam por inimagiveis metros. Havia um circulo. Estava dando voltas e mais voltas sem realmente sair do lugar. É, chegava a ser engraçado. Sua dislexia realmente o estava deixando preocupado. Mas uma coisa era certa. Realmente estava perdido em lugar nenhum. Olhou ao redor e não havia nada, um completo deserto de rochas e montanhas. A única coisa que parecia haver ali eram a caverna e um unicórnio que estava bebendo água de um lago verde há poucos metros dali. Mas bem, Yusuke nunca havia visto um lago verde, então aquilo era com certeza uma ilusão. Só tinha duvidas quanto ao unicórnio. Talvez ele fosse real, e talvez ele pudesse ter alguma informação. Mas não se atreveu a incomoda-lo, voltou sua atenção para a gruta ao se lado.

Com muita atenção e concentração podia ouvir o som de algum lago subterrâneo correndo em seu interior. Estava louco para saber se aquilo era realmente de verdade. Tinha grandes esperanças, afinal, podia sentir um frescor sobre sua face. Adentrou a escuridão nativa do local. Alguns feixes de luz transpassavam para dentro por pequenos buracos nas paredes e no teto. Aquelas brechas de luz era a única coisa que iluminava seu caminho. Era um corredor longo, estreito e... Úmido? Sim, as paredes escorriam algum tipo de gosma, algum tipo de mistura da umidade natural causada pelo provável lago interno e a sujeira das paredes. Era nojento. Por isso tomava o cuidado para não encostar-se àquela “coisa”.
Continuou firme e determinado pela mesma rota, tinha um cheiro estranho emanando cada vez mais forte. Já fazia alguns minutos, talvez trinta, talvez mais. Media de tempo também não era seu forte. Sentiu seu pé molhado. Estava pisando em alguma poça de água. Estava perto. Um pouco mais à frente e finalmente achou o que procurava. Um lago. Corria por grandes e largos tuneis. Era muita água e estava louco para se refrescar, mas havia um grande problema. – O-o que é isso? - Estava vermelho como sangue. Tão escarlate quanto o próprio liquido quente que pulsava em suas veias. Parecia um lago de sangue. Aquilo lhe intrigou. Talvez não tanto quanto o unicórnio, e devo confessar, bateu uma pontadinha de vontade de retornar e ir falar com aquela criatura linda chamada de unicórnio. Mas estava ali, e a preguiça, e medo de se perder de novo, o fizeram desistir da ideia e se conformar em checar o que estava se passando por ali primeiro.

Se aproximou e se ajoelhou sobre a borda, estendeu seu braço e pegou um pouco de liquido sobre sua mão. Tinha a densidade normal de qualquer água. Mas possuía o cheiro e o gosto de puro sangue. Aquilo era ilógico. Não fazia o menor sentido e por mais um instante voltou a questionar sua sanidade. Mas não era possível uma alucinação como essa. Era física. Podia toca-la e senti-la como qualquer outra coisa real. Então partiu para se segunda opção que veio em sua mente. Algo sobrenatural. Talvez um jutsu que alterasse e encantasse aquela fonte. Mas o por quê? Porque alguém iria querer deixar um lago inteiro não potavel?

Parou para pensar por um instante. Tudo aquilo com certeza deveriam ter um motivo. Decidiu então ver aonde aquele lago começava, para então poder ter mais algumas informações. Não iria se perder dessa vez, afinal tudo o que tinha que fazer era seguir o contrário do fluxo da corrente. Andou por algum tempo e logo encontrou de onde o lago surgia. Ele parecia saia de algumas vendas no chão, talvez algum tipo de corrente subterrânea profunda, mas ainda não havia explicação para aquilo. Mas havia algo estranho ali.

No meio do lago, próximo donde ele se iniciava, parecia haver algo preso ali no meio. Talvez alguma espécie de estaca presa, não tinha como saber precisamente antes de se aproximar. Era uma espada. Só então ao já estar dentro da corrente, e apenas alguns passos da espada que pode perceber que ela estava fincada ao chão prendendo algum tipo de corpo. Era muito estranho, mas aquilo parecia algum tipo de selamento ou “maldição”. Era uma lâmina velha, enferrujada e negra. Seu punhal era retorcido e tinha o adorno de uma caveira. Quanto ao corpo, não parecia nada de especial, pelos trajes podia ser deduzido como um Jounnin ou Chunnin qualquer de alguma vila. Mas aquela espada era realmente peculiar. Quanto mais se aproximava mais atrativa ela parecia ser. Era como se ela o estivesse chamando, o hipnotizando. – Come , come to me little one – Era como se uma voz ressoasse em sua mente. Bem fundo. Sua visão escurecia e perdia o foco periférico, sua audição pareceu abafada como se estivesse no mais silêncio possível, no vácuo. Tudo o que enxergava e escutava era aquela bela e maldita lâmina.

Seus olhos estavam arregalados, tanto Yusuke quanto Beel. Pareciam enfeitiçados. E pouco a pouco se aproximavam mais, passo por passo, devagar mas direto. Aquela voz maldita estava o pedindo para retira-la, para possuí-la, e neste momento, o Hokage faria qualquer coisa que aquela “coisa” pedisse. Colocou a mão sobre o metal frio. Sentiu como se algo o segurasse, como se alguém estivesse segurando sua mão. Tentou remove-la. Usou toda sua força e a de Beel junto, mas nada. Nem sequer se moveu.  Sentia como se tivesse uma força de centenas de seres a segurando ao chão. Era virtualmente impossível remove-la dali. Mas a voz não cessava.

Era como uma coceira que tinha que ser coçada. Um incomodo. Algo mais forte do que ele, algo que não podia controlar. Sentia-se ansioso por dentro como nunca antes, nervoso e afoito, parecia que sua vida não podia ter continuidade se não tivesse aquela arma para si, sentia que estava disposto a passar sua vida inteira ali tentando se fosse o caso. Palavras eram ouvidas, quase como se aquela katana pudesse sussurrar. – Torne-se Rocha. Torne-se tão implacável quando uma rocha. – Yusuke tinha que se tornar tão duro e implacável quanto uma rocha. Era o que eu dizia as palavras em seu ouvido, repetindo vez após vez, em um eterno lupe que começava o levar a loucura.

Mas não levou. Yusuke tinha algo em mente. Algo que estava muito a fim de tentar. Começou a concentrar sua energia espiritual, uma quantidade imensa de chakra. O chão abaixo de seus pés até mesmo sofreu algumas rachaduras. Sua consciência estava meio abalada, então seus poderes estavam um pouco “descontrolados”.
Mas ainda parecia saber o que fazer, quase como se fosse algo automático. Talvez estivesse sendo guiado pela aquela maldição. Um manto de chakra foi criado ao redor de todo seu corpo, e aos poucos, aquela massa de energia começou a se tornar solida. Foi endurecendo e ficando cada vez mais visível, como se estivesse se tornando uma espécie de armadura. Sua coloração era um pouco esverdeada, se assemelhava muito há algum tipo de cristal. Quase um minuto depois e sua armadura estava pronta. Se sentia mais forte, mas ainda não era “implacável”. Tentou, isso não se pode negar, mas mesmo assim ainda não havia conseguido remover aquela espada do chão. O que mais teria que fazer? Se apenas suas forças não bastavam, talvez fosse à hora para tentar combinar sua própria energia com um elemento esterno. A terra.
Novamente fez fluir seu chakra. Banhou todo seu corpo formando um novo manto. Mas este era diferente, aos poucos tentava infundir sua própria energia natural de Doton, e com sua ajuda, buscar recursos e matérias no solo. Encontrou alguns minerais de rochas extremamente duras, e os trouxe para si. Aquela mistura de componentes subia através de sua perna, vindo do chão, como se fosse uma camada de barro que começava a tomar o lugar do manto. Era algo duro, como rocha pura. E logo uma armadura solida de rocha estava posta em seu corpo. Agora sim, se sentia frio e implacável como a terra. Colocou ambas as mãos sobre a katana. – Ahhhhhrrrgggggg – e com toda sua força, e com a ajuda da força da terra, finalmente conseguiu remover aquele objeto amaldiçoado que estava cravado ao chão. Sentiu, como se toda aquela energia pesada que estivesse sobre a arma se soltasse. Como se centenas de almas e espírito fossem libertados.

Um rugido ecoou por toda a gruta. As paredes, chão e teto da caverna estremeciam com aquele som estrondoso que rasgava o ar. Era como o som de centenas de almas gritando ao mesmo tempo. Não demorou e mais coisas estranhas começaram a acontecer. Mãos podres cavavam uma saída do chão, perfuravam a terra sobre suas cabeças e assim mortos voltavam à vida. Literalmente.
Vários corpos, um atrás do outro, começavam a levantar do chão. Com suas aparências mórbidas e decaídas, podres e nojentas. Caiam no chão sangue futrico misturado com outras substâncias igualmente repulsivas. Alguns até mesmo perdiam ou já levantavam sem partes de seus corpos, tais como braços, pernas, tripas e outros órgãos. Uma cena horrorisante que deixaria qualquer um abalado.
E não foi diferente com Yusuke. Seus olhos estavam arregalados e suas pupilas dilatadas. Uma face amedrontada se desenhou. Porém mas estranho que tudo aquilo era a expressão de Beel, ou melhor, a falta dela. Parecia cômodo, como se aquilo não lhe fosse nada demais. Considerando de onde ele vinha, realmente não era de se duvidar.
Aqueles corpos sem alma começaram a se mexer. Ao contrário do que podia se pensar, eles não eram lentos ou fracos. Eram rápidos, quase como se um coração ainda pulsasse em seu peito. Todos ali eram vestidos como ninjas, e para piorar a situação, agiam como tais. Saltavam, corriam, lavavam, passavam, cozinhavam, limpavam a casa e também atacavam.

Partiram para cima do Kage que não teve outra opção a não ser revidar. Não entendia nada do que estava acontecendo. Ainda estava empunhando aquela arma que havia retirado do chão. Bom, na verdade, não se lembrava mais de quando foi bem que pegou aquela lâmina em mãos. Era como se tivesse tido um apagão por alguns instantes. Mas algo era certo, um forte sentimento de apego por aquele item gritava dentro de si. Era como se aquela Katana fosse à coisa mais importante para o Kage em todo o mundo. Mas importante que sua própria vida.

Mas não teve tempo de continuar refletindo sobre seus sentimentos. Os mortos vinham para cima e não sossegariam até terem o que queriam. Pularam em cima do Hokage, e com um rápido e automático movimento sacou a espada amaldiçoada e cortou lhes ao meio. Eram muitos, e vinham em hordas após hordas. Um após o outro era retalhado do mesmo jeito. Era tão fácil usar aquela arma que quase o fazia por instinto. Mas nada adiantava. Quanto mais mortos destruía com a espada mais mortos levantavam. Na verdade, podia jurar que já havia cortado o mesmo corpo três vezes. Talvez aquilo não fosse ter um fim. Como se já não tivesse problemas o bastante, mas um apareceu. Quanto mais usava aquela Katana mais seu cansaço se multiplicava. Era como se ela estivesse drenando suas energias vitais cada vez mais. Não ia aguentar aquilo por muito tempo. Guardou a espada de novo em sua cintura e resolveu continuar a luta com suas próprias mãos.

Primeiramente refez sua armadura feita de pedras e rochas. Era realmente algo útil, mas ainda não conseguia se lembrar de aonde foi que aprendeu aquilo. Esta técnica ao mesmo tempo em que lhe parecia totalmente nova, também tinha algo de familiar. Era uma sensação estranha e começou a desconfiar que algo estava mesmo errado.
Mas não tinha tempo. Os mortos continuavam vindo. Estes seu pequeno devaneio lhe custou caro, perdeu o foco da luta por um único instante e quando percebeu já havia três zumbis mordendo seu braço, ombro e perna. Estaria muito enrascado se não fosse pela sua armadura implacável. Deu um giro e arremessou todos para longe. Mais vieram. Ao total, ficou cercado por dez ninjas mortos. Todos eles saltaram ao mesmo tempo para cima do Kage. Mas não chegou a surpreendê-lo. No mesmo instante uma corrente elétrica percorreu seu corpo. Aquela eletricidade estática percorria cada célula de seu corpo e logo se manifestou propagando pelo ar. Ou seja, era como seu chidori, mas não estava apenas concentrado na palma de sua mão e sim protegia todo seu corpo formando uma espécie de manto ou armadura de raios. Não se moveu. Apenas esperou até que os mortos viessem até si e todos ao mesmo tempo se eletrificavam ao tentar tocar seu corpo. Uma defesa perfeita e absoluta.

Mas aquilo não parecia ter fim, e atacando ou defendendo, seu chakra estava cada vez minando mais. – não posso continuar neste ritmo. Se eu não fizer algo, se eu não acabar de vez com essa luta... Não sei por mais quanto tempo consigo manter... – falo corridamente, mesmo tendo pausas, enquanto não perdia o foco principal na luta. Estava pronto para realizar um ataque final e definitivo. Iria por um fim naquilo. Saltou para trás alguns vários metros, ergueu o braço e nele concentrou boa parte da sua energia. Sobre ela, uma enorme shuriken começou a se formar, parecia ser feita de pura energia e vento. Era o tão soberano Rasenshuriken. Mas não era apenas um rasengan de vento comum, ele se apequenou, como se sua escala tivesse sido alterada e então tomou um tamanho dez vezes menor. Na verdade, podia ser segurado até mesmo na ponta do seu dedo. Era sim uma redução do poder destrutivo da técnica, afinal, não queria destruir a caverna inteira não é mesmo?
Focou nos mortos vivos, pareciam todos estarem agrupados. Era o momento perfeito. Lançou aquela massa densa e concentrada de energia em um único movimento súbito. A esfera seguiu seu caminho, ou melhor dizendo, a shuriken voo cortando pelo ar até atingir aquele grupo futrico de carne podre sem vida. E então BUUUUMMMMM..... SHINNNnnnnnnnnn..... A explosão não era comum, tinha um barulho muito estranho, quase como um apito ou assovio. Talvez causado pela presença de milhares de micro agulhas de vento. Era realmente uma técnica incrível. Mas Yusuke havia calculado mal a distância, os inimigos estavam muito próximos e aquela explosão seria fatal para o Kage, mas não perdeu tempo, bateu as mãos sobre o solo e invocou seu imenso portão de defesa, porém o triplicou para garantir que não seria afetado. Uma defesa absoluta. Todos os corpos foram reduzidos ao nada, nem mesmo migalhas sobraram jogadas ao chão. Teria sido aquilo o fim da maldição?

Não. Novamente os corpos surgiram se levantando do chão. Como aquilo era possível? Será que eram formados de puro barro? Será que aquilo um dia teria fim?

Sua energia física já estava quase no fim. Seus músculos até rangiam de tanto esforço. A cada movimento sentia como se eles pudessem se rasgar. Não aguentava mais lutar daquele modo, sabia que em mais alguns minutos de combate e não resistiria mais. Pensou então em terceirizar seu trabalho. Teceu sobre suas mãos um leve selo, era comum e popular entre quase todos os ninjas. Mas um erro de proporção mudou tudo. Talvez o estresse e cansaço da batalha estivesse afetando seu raciocínio. Acabou por utilizar muito mais chakra do que deveria e sua técnica ficou sobrecarregada. Mas não deu errado. Muito pelo contrário, a quantidade de clones feitos era gigantesca. Centenas de cópias reais de si apareceram. Nem ser quer sabia que aquilo era possível, talvez fosse pelo fato de possuir uma enorme quantidade de chakra. Aquilo igualou as coisas. Para cada Zumbi havia um grupo de clones. Parece que o jogo virou não é mesmo? – Isso, agora vou ter tempo para pensar um pouco – Seus clones pareciam aguentar bem o tranco, mas os mortos não cessavam. Refletiu. A origem de todo aquele desastre e caos era aquele artefato que carregava com si. Só então foi se dar conta de o quanto estava sendo persuadido por aquele pequeno pedaço de metal. Seria mesmo ele o responsável? Não era possível. Não. Yusuke não estava nenhum pouco a fim de se livrar daquilo, sentia como se sua própria vida dependesse dele. Mas foi forçado. No fundo, no fundo do seu ser sabia o que tinha que fazer. Pegou a lamina sobre suas mãos, a ergueu no alto e bateu sobre o joelho quebrando a espada em duas partes. As jogou ao chão.

Um grito, quase um urro, ecoou novamente. Era um som bizarro e ainda mais assustador, quase como algo que ressonava o medo e desespero. A Espada se apodreceu sobre o chão e aos poucos se dissipou virando pó até desaparecer... Os mortos foram juntos. Do pó vieram e ao pó retornaram. A água vermelha do lago no mesmo instante se alterou, voltou a ser azul e clara como cristal. A fonte voltou a ser potável. Um flash de luz emanou por toda a gota e Yusuke apagou.

Quando abriu novamente os olhos estava na frente do portão de Kumo. Como havia chegado ali? Muitas coisas não faziam sentido, mas algumas memórias ardiam em sua mente. Toda sua aventura lúcida se mantinha fresca enquanto alguns flashes estranhos piscavam. Era uma cena confusa, não se lembrava daquilo, mas estava com a mão sobre o cabo da espada, com ela ainda fincada no chão. Yusuke a retirava com o auxílio de uma armadura e com isso fazia alguns selos desconhecidos junto da Katana. Neste exato momento a maldição os mortos vivos começava e sua consciência retornava. Essa era a parte que faltava de sua memória. Teria sido o próprio Kage quem começará todo aquele ciclo de maldição dos mortos vivos? Não tinha como saber. Não tinha nem ao menos como saber se tudo aquilo foi real ou não. Tudo era tão confuso. Mas de algum modo se sentia cansado e suas roupas estavam todas arranhadas e surradas. Talvez aquilo realmente tenha sido real. Mas como poderia ter certeza da porcentagem de veracidade? A linha entre o real e o irreal era tênue, e em seu limite as coisas tendiam a não fazer tanto sentido... Não tinha tempo para perder ali, devia retornar para a arquibancada o mais depressa que podia, e assim foi, traçou seu rumo para lá.


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Treinos 7/7:



Última edição por Yusuke em Sex 21 Ago 2015, 14:02, editado 1 vez(es)

8[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Ter 04 Ago 2015, 15:40

River

River

Gennin
Jutsus Negados:
Mini Rasenshuriken
Banjuu Rashoumon

O resto tá aprovado.

9[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Ter 25 Ago 2015, 20:12

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Lugar qualquer em Kumo.
Número de Treinos na semana: 7/7
Objetivo do Treino: Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Doton - Otoshi Buta; Chidori Eisou; Doton - Gandan Kyuu; Raiton - Raikiba no Jutsu; Doton - Doroku Gaeshi; Hebi Genbunshin no Jutsu; Gouken.
Números de Palavras: Necessário: 2500, Feitas: 2557.
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝ Treinamento completo (2557)❞

O clone fez uma longa viagem de volta ao local que Ethan estava utilizando para seus treinos, ele parecia diferente, como se alguém estivesse tido lá, utilizado o local para seus treinos pessoais e então partido, sem indícios de motivos obscuros ou perseguição e investigação para com Ethan, o mesmo resolveu simplesmente ignorar a existência de um outro ninja que estivesse utilizando sua área de treinamento, embora, ainda considerasse estranho dois ninjas treinarem no mesmo lugar com um terreno tão vasto e amplo como os encontrados em Kumo, talvez fosse apenas uma pegadinha do destino, para preocupar Ethan e encurrala-lo contra a parede, onde na arena o diabo sentava em seu trono e criava dor e desespero nas pessoas, e aqui coisas estranhas aconteciam, Ethan se perguntava onde estava Deus, se ele iria descer dos céus e derrotar mais uma vez sua própria criatura, livrando-nos do mal que nos assolava, ou deixaria que um escolhido por ele derrota-se o algoz de toda a humanidade, a cabeça do menino estava tonta com tanta informação e a única forma de não ganhar uma bela enxaqueca foi começar o seu treinamento que embora simples, faria uma grande diferença.
Começou respirando fundo, exercendo seu controle sobre a terra, sugando os destroços para o vasto céu azul, lá em cima, longe de qualquer tipo de olhos curiosos, escondido nas nuvens, os destroços se juntavam, colados por meu chakra que funcionava como um cimento da construção de casas, se moldava uma grande tampa feita de pedra, ela tinha ornamentos em sua parte de cima, como símbolos geométricos mas também possuía orelhas e presas enormes, seus olhos eram curvados e maldosos, enquanto que seu rabo era enrolado, sua imagem era a representação de um porco selvagem, quando estava finalmente formado, ele começou a cair em uma velocidade enorme, nada como a velocidade do som, mas ainda assim era humanamente impressionante presenciar tal queda que  fez com que a pedra entrasse em combustão devido ao atrito do vento durante a queda, o fogo consumiu toda a terra no ar, deixando-a infértil e insalubre, que chamuscada despedaçou-se no ar, espalhando suas pequenas pedrinhas por toda a área, e por dois minutos choveu pedra na area de treinamento do garoto. Mas ele não podia desistir, e precisava ir o mais rápido possível para a arena, ajudar os seus demais, então recomeçou, desta vez em uma velocidade maior que a anterior, buscando a perfeição de sua técnica exerceu mais uma vez seu controle sobre a terra, sugando os destroços para o vasto céu azul ciano, lá em cima, longe de qualquer tipo de olhos curiosos, escondido acima das nuvens, os destroços se juntaram, colados novamente por meu chakra que funcionou como um cimento da construção de casas, se moldava uma grande tampa feita de pedra, ela tinha ornamentos em sua parte de cima, como símbolos geométricos mas também possuía orelhas e presas enormes, seus olhos eram curvados e maldosos, enquanto que seu rabo era enrolado, sua imagem era a representação de um porco selvagem, quando estava finalmente formado, ela começou a descer, desta vez sua velocidade foi controlada por mim, não havia mais segredo, a queda controlada foi realizada perfeitamente, Ethan sempre se sentia especial quando estava controlando a terra, como se ela o pertencesse, e ele sentiu este prazer inigualável de "dobrar" a terra, enquanto a tampa caia, destroçando tudo em baixo dela, criando uma especie de panela para a mesma, se tornando uma prisão para aqueles azarados que conseguissem sobreviver a sua majestosa queda.
 O menino ia intercalar seu treinamento entre técnicas de raio e de terra, enquanto não descobria possuir nenhum outro elemento, estas eram suas únicas opções, ele não sabia se se considerava azarado por não poder criar combinações com seus elementos, tais como as que Rivers cria com facilidade ou se sentia sortudo por possuir o elemento máximo da defesa e do ataque juntos, de qualquer forma, não era como se isso fosse algo que ele pudesse ter escolhido, já que os elementos surgem naturalmente no corpo do ser humano dotado de chakra e conhecedor das técnicas de ninjutsu, e se ele foi capaz de ganhar um torneio com esses dois elementos talvez ele não fosse tão azarado assim, o elemento de raio era o seu primário e no entanto era o que ele tinha mais problemas para realizar, era simples fazer a terra se mexer a sua vontade, uma vez que todos estavam rodeados por um pedaço gigante de terra e mesmo que esta fosse muito mais dura que todas as outras ela ainda podia ser movida a vontade do rapaz com a mesma facilidade que as outras terras, sem mais o que pensar o garoto apenas concentrou chakra em sua mão, os raios não demoraram a surgir, em forma de uma esfera que girava no sentido ante horário, com pequenos raios pulando para fora devido a sua instabilidade, aquela forma era a representação perfeita de um átomo, com sua eletrosfera e elétrons pulando para outras camadas ou se unindo para outras e realmente podia ser visto ali, os raios mais próximos da esfera eram lançados para longe da mesma, que seria o núcleo, e quando estivessem longe o suficiente para se estabilizar elas simplesmente desapareciam do olho humano, o menino prosseguiu tentando enlanguescer aquela esfera, para criar uma reta cortante, que lembraria e muito a lamina de uma espada, calmo e com controle da esfera, ele começou de vagar, e lentamente a esfera foi se mexendo, se tornando um retângulo, seus lados foram afinando, para lembrar uma lamina, que saia de uma esfera de raios presa a mão de um inimigo, quando um dos raios instáveis acertou o braço de Ethan,  o garoto praguejou e se perguntou porque deveria aprender uma técnica quando já possuia uma espada, que era muito boa por sinal, talvez ela tenha sido a principal carta em sua manga para a vitoria, estava pau a pau no titulo com o monoculo que ganhou emprestado de sua Kazekage.
Recomeçando a esfera o garoto refez todo o processo criativo, imaginando o átomo, e então começou novamente a alongar a ponta da esfera, deixando ela um semi esfera seguida por um pequeno cotoco grosso de raios, só então o garoto percebeu, como poderia realizar aquela técnica, para ele era sempre necessário imaginar em sua mente para depois realizar a técnica, no caso do  chidori imaginou um átomo, no caso do chidori raimei, precisou imaginar como funcionavam os átomos radioativos como alpha, beta e gama e agora só precisava se lembrar dos ensinamentos dos antigos sobre espadas "considere-as uma extensão de seu braço, que se ergue além de seu próprio alcance" pensou, enquanto fechava os seus olhos e seguia imaginando que seu braço fosse tão grande que poderia alcançar os seus, ou que até mesmo pudesse alcançar o controle do sofá localizado na mesinha de centro de sua sala quando estivesse deitado, ele ouviu os barulhos chiados aumentarem a intensidade porém diminuírem a escala, então abriu os olhos e viu que em sua mão estava uma espada feita de raio puro.
 Agora como sempre iria se seguir uma técnica de terra simples, dobrada facilmente pelo garoto que após demonstrar tanta habilidade em seu elemento principal, que era o Raiton, já começava a achar que havia dominado ambos com graciosidade e logo seria agraciado com o privilegio de descobrir que mais um dos cinco maiores elementos da natureza reside em seu corpo, ele gostava de ver como era a aproximação com o seu eu primitivo que fazia se revelar os elementos, fazia com que o mesmo notasse que eramos todos filhos da natureza e ela havia nos dado poder para alcançar nossos desejos, infelizmente, sempre irá existir pessoas que não veem problema algum em pisar em algumas cabeças para atingir seus sonhos, já que para elas, eles não são nada além de pessoas fracas, que devem ser subjugadas por alguém mais forte.
 O garoto começou a fazer selos, e logo em seguida, a terra em sua frente começou a tremer, como se quisesse sair de lá, mas não havia poder o suficiente para retira-la dali, algo completamente normal, já que o seu eu real estava deitado em uma cama de hospital descansando e seu chakra estava quase no fim, mas como toque do destino, algo o fez melhorar, ele se sentiu melhor, como se tivesse ganhado mais chakra devido a um milagre, não havia mais com o que se preocupar o menino apenas refez os selos, fazendo com que a terra a frente se mexesse, criando duas rodelas, que saíram uma de cada lado, tão grandes quantia  besta invocada na arena, e esmagando qualquer coisa que ficasse em seu centro, ele desejou que a criatura estivesse ali no centro, que ele pudesse destruí-la naquele golpe, mas infelizmente, o que era mais provável de acontecer era ele ser destruído pela criatura, esmagado em suas mãos gigantes.
Agora devido as intercalações de seu treino era o momento de treinar mais um jutsu do elemento Raiton, o ultimo deste elemento por agora, ele já havia adquirido um bom controle sobre o elemento em questão com o ultimo jutsu treinado, agora seria fácil para o garoto realizar este jutsu, ele apenas deixou com que os elétrons produzidos por seu chakra fossem lançados para fora, eles seriam a principio invisíveis a olho nu mas logo quando se aglomerassem iriam ter seus próprios núcleos, ele poderia escolher a forma que quisesse mas aqui a escolhida foi simplesmente a de um cachorro elétrico, ele sentou-se com sua língua para fora, coçou seu pelo, e tudo isso deixava Ethan irritado porque ele simplesmente não conseguia controlar o cão criado por ele, foi quando percebeu que sua mão direita estava rodeada de chakra de raio, e com ela fez movimentos, movendo o cachorro a sua vontade, tal técnica o lembrou o kugujutsu utilizando pelos grandes anciões de suna, que já não estavam mais entre nós, um que poderia ser facilmente citado era Mileena, que foi provavelmente a maior usuária de kugujutsu de suna. Talvez fosse a luz da lua, mas Ethan estava ficando cada vez pior com aquile treinamento, sua visão estava turva e ele teve que sentar para descançar um pouco, bebeu agua e então se levantou para mais um treinamento.
Descendo um rank na escala de treinos, o menino agora se via encarando seu ultimo jutsu elemental antes de treinar alguns genjutsus e taijutsus, este seria mais simples que o anterior, afinal o anterior era realmente belo e poderoso e este seria apenas uma defesa comum, para ataques comuns, estava cansado de gastar tanto chakra para criar defesas relacionadas a jutsus simples, gastando mais do que o necessário na luta, e como o garoto  podia mexer facilmente no núcleo da terra, foi fácil para ele resolver esta questão, ele apenas iria criar uma barreira inferior as que ele estava acostumado a criar. Já sabendo o que iria fazer, não tinha mais o porque de esperar, ele apenas fez alguns selos e se concentrou em sua frente, batendo suas palmas no chão e erguendo em sua frente uma grande parede, que cobria uma área considerável, ela parecia ser tão forte ou até mais que a de rank superior utilizada pelo garoto, era só mais uma prova das varias de que as aparências enganavam mas era fato que elas ajudavam um pouco a dizer o que as coisas eram, tal como é possível dizer que este era um jutsu defensivo. Com o treino de ninjutsus elementais terminado só restava iniciar o treino de genjutsus e taijutsus, técnicas pouco utilizados pelo garoto até agora, porém iriam ganhar mais expressividade em suas próximas batalhas já que desejava ser versátil, e depois de observar tantas batalhas finalmente havia entendido como taijutsus funcionavam e já tinha uma breve ideia de como poderia tirar uma vantagem extra disso usando sua velocidade que podia ser considerada acima do normal dentre os ninjas de sua classe, ou melhor os Jounins.
  Genjutsus eram o ponto fraco de Ethan, se não fosse o monóculo de Clarke provavelmente teria perdido a luta para Rivers, uma pena para ela que a Kazekage tivesse emprestado a mim uma arma tão poderosa como aquela, azar o dela, sorte a dele. Ele então começou o seu treinamento, não havia como ele criar um clone, devido a seu cansaço momentâneo, que ficava retornando e indo, então resolveu usar uma pedra e decidiu que iria lançar o genjutsu em si mesmo, então ele se concentrou, não havia uma formula magica, um chakra separado para colocar alguém em um genjutsu, mexer na realidade era algo que Ethan simplesmente não conseguia entender, e mesmo agora com sua experiencia, estava um pouco mais sábio, entendia a arte de enganar as pessoas como Rivers fazia tão facilmente, mas não sabia se iria ser possível reproduzir tal coisa nestes termos. Ele mexeu na própria cabeça com seu chakra, aparentemente era mais fácil do que mexer na dos outros, encontrou em si o órgão responsável pela visão, e modificou os impulsos elétricos para que vissem algo diferente, a rocha aos poucos se tornava uma versão minha, porém a minha fraqueza com genjutsus fazia a realidade e a ilusão alternarem-se de uma forma que se tornaria simples sair do genjutsu, levou tempo para aperfeiçoar a técnica, sorte que Ethan não ligava muito para a quantidade de pessoas que poderiam morrer enquanto ele descansava e treinava, quando finalmente aperfeiçoou, ele pode ver a pedra se tornar ele, com sua mascara e roupas negras esvoaçando no vento, pensou em como parecia forte visto dali.
 O ultimo jutsu a ser treinado era uma porta aberta para os mais variados tipos de taijutsus a serem feitos, era o inicio de uma grande gama de taijutsus que iriam ser aprendidos daqui para frente do novo campeão do Jounin Shiken, era basicamente um soco muito forte, difícil de ser parado devido a alta concentração de sua força de energia em mãos, felizmente não haviam segredos por trás das técnicas de taijutsus, eram na verdade muito simples, primeiro o mais novo Jounin da vila de suna fechou sua mão em um punho cerrado, e forçou os muculos envolta da mesma a se contraírem tanto que sentiu uma pontada de dor em seu braço, seus dedos colados a palma latejaram e então o garoto desferiu um soco na pedra que havia servido de "clone" para o genjutsu aprendido anteriormente pelo garoto, a pedra rachou quando deveria ter se espatifado, outro ponto que estava errado foi a pontada de dor que apareceu quando o mesmo contraiu seus músculos canalizando toda a força de seu corpo em um só ponto, então o menino passou um largo tempo canalizando a força até que seus músculos se adaptassem a esta nova condição, o que não foi difícil devido a alta capacidade de adaptação que o corpo humano possui, por fim, desferiu um soco no centro da rocha que se espatifou em mil pedaços, foi então que ele se sentiu tonto, como se estivesse prestes a apagar, caiu de joelhos, tentou se levantar mas não podia, não tinha forças, pensou que esforçar tanto seu corpo em um taijutsu era uma ideia ruim, mas não era isso, o problema estava acontecendo com o Ethan de verdade, quando o clone finalmente cedeu ao cansaço e caiu de rosto no chão ele se desfez em uma pequena nuvem de fumaça.

Jutsus aprendidos:

10[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Ter 25 Ago 2015, 20:20

River

River

Gennin
Aprovado, gostoso

11[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Seg 26 Out 2015, 12:49

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Lugar qualquer em Kumo.
Número de Treinos na semana: 1/5
Objetivo do Treino: Liberar elemento, treinar 1 jutsus.
Jutsu Aprendido: Doton - Dochuubaku
Números de Palavras: No texto
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝ Um novo elemento ❞

Quando chegou no local, com suas pernas um pouco doloridas de andar em uma terra tão dura e rochosa como aquela, o garoto se imaginou nos locais onde vivera e já não tinha mais memoria de suas sensações, não poderia dizer como era o brilho do sol em suna ou se as águas do pais do rio eram tudo aquilo que falavam, Kumo não era uma terra fácil de se viver, suas condições climáticas eram bem variáveis, e a terra não era própria para cultivo de nada, a terra dura e seca, tornava os cidadães daquele lugar duros e secos, criaturas musculosas e indobráveis, com uma cabeça tão dura quanto a rocha em que pisavam. Frank ficou perdido em seus pensamentos, pensando se um dia seria como os nativos, este local era feito para endurecer as pessoas, e aqui elas ficavam fortes, e este era o principal motivo de estar ali, ser forte.
 Limitou-se a aprender o seu elemento natural mais propício, carregava consigo um papel que havia ganhado após realizar seu teste gennin, ele sabia para o que lhe seria útil, e sem mais delongas ou enrolação, canalizou no pequeno papel uma certa quantidade de chakra, até que o mesmo virou sujeira e esfarelou-se na mão do rapaz, seu primeiro elemento, com toda certeza era o Doton.




❝  Doton Ninpou - Iwa Nadare (260) ❞

Estudando as formações geográficas, e um pouco sobre o solo rochoso de Kumo, Frank pode notar que as propriedades dos solos mudavam de acordo com o clima e o local onde estava,a matriz rochosa de Kumo era extremamente dura, e isto iria dificultar o seu aprendizado, teria então que começar com um jutsu basico, para ir aprendendo os procederes de jutsus naquele estilo.
Começou então com pequenos movimentos simples que alteravam as propriedades da rocha, tornando-a mais sucessiva a movimentos, deixando o duro em algo mais maleável, realizou o processo diversas vezes, até ser capaz de tornar a rocha em um solo mais macio, agora, teria que transformar aquele processo simples em uma técnica, para ao menos aprender algo de "útil" naquele dia pouco produtivo, teve a ideia então de que se amolecesse demais a terra, quase transformando-a em lama em um ponto especifico iria acabar gerindo alguns tipos de deslizamentos, que acabariam por servir como uma técnica ofensiva contra os oponentes, já sabia como realizar a mudança das propriedades e pouco a pouco foi adaptando os passos a passos de uma dominação de elemento terra para um jutsu deste elemento, no final das contas era tudo parte do processo de aprendizado, onde primeiro, deveria-se aprender a controlar e depois a transformar este suposto controle em jutsu, seja ofensivo ou defensivo.
Após algum tempo, trinta minutos para ser mais específico, Frank finalmente pode dizer que havia dominado a técnica com perfeição, uma vez que já podia causar deslizamentos de forma rápida e sem maiores problemas, não havia aspectos a melhorar.

Jutsus aprendido:

12[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Seg 26 Out 2015, 20:05

River

River

Gennin
tá ok

13[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Qua 28 Out 2015, 00:26

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Lugar qualquer em Kumo.
Número de Treinos na semana: 1/5
Objetivo do Treino: Liberar elemento, treinar 1 jutsus.
Jutsu Aprendido: Doton - Dochuubaku
Números de Palavras: No texto
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝ Um novo elemento ❞

Ainda em sua localidade de treinos, já havia se acostumado com as rochas duras e de difícil passagem, o garoto se imaginou, Kumo não foi uma terra fácil de se viver, suas condições climáticas eram bem variáveis, e a terra não era própria para cultivo de nada, a terra dura e seca, tornava os cidadães daquele lugar duros e secos, e talvez, agora que Frank adquiriu conhecimento e tempo ali, ele estivesse se tornando duro e seco, tal como qualquer habitante de Kumo, mas a sua introversão já estava começando a chegar em níveis críticos, não se lembrava quando tinha sido a sua ultima fala, talvez tenha sido a alguns dias atrás, quando esperneou diante de um genjutsu, mas aquilo era mentira, não ocorreu realmente, não pode-se dizer que contou como fala, mas para enganar a sua própria mente que anseia por uma conversa, mesmo que com as paredes, ele jurava que tinha contado.
 Limitou-se a aprender o seu segundo elemento natural mais propício, carregava consigo um papel que havia ganhado após realizar seu teste chunnin, ele sabia para o que lhe seria útil, e sem enrolações, canalizou no pequeno papel uma certa quantidade de chakra, até que o mesmo se amassou sem o menor força exercida por parte de Frank, seu segundo elemento, com toda certeza era o Raiton.




❝  Doton Ninpou - Iwa Nadare (329) ❞

Frank já havia estudado e muito as formações geográficas de Kumo, sabia como ela era formada, as suas moléculas e tinha conhecimento daquilo que pisava e controlava o solo em seus pés era algo agradável e reconfortante para Frank, que tinha adquirido o mal hábito de treinar técnicas de estilo doton com os pés descalços. Como sempre gostava de dizer, sabia-se que a matriz rochosa de Kumo era extremamente dura, e isto dificulta o aprendizado, embora agora Frank já tivesse um pouco mais de noção sobre as técnicas daquele estilo, havia começado aprendendo jutsus de rank C, agora uma boa tentativa seriam os jutsus datados como rank B.
Começou então com pequenos movimentos simples que alteravam as propriedades da rocha, tornando-a mais sucessiva a movimentos, deixando o duro em algo mais maleável, realizou o processo diversas vezes, até ser capaz de tornar a rocha em um solo mais quebradisso, agora, teria que transformar aquele processo simples em uma técnica, como era comum em seu processo de aprendizado, teve a ideia então de que se amolecesse demais a terra, transformando-a em algo quebradiço em um ponto especifico iria acabar gerindo alguns tipos de desabamentos, que acabariam por servir como uma técnica ofensiva contra os oponentes, já sabia como realizar a mudança das propriedades e pouco a pouco foi adaptando os passos a passos de uma dominação de elemento terra para um jutsu deste elemento, no final das contas era tudo parte do processo de aprendizado, onde primeiro, deveria-se aprender a controlar e depois a transformar este suposto controle em jutsu, seja ofensivo ou defensivo.
 Após algum tempo, trinta minutos para ser mais específico, Frank finalmente pode dizer que havia dominado a técnica com perfeição, uma vez que já podia causar desabamentos de forma rápida e sem maiores problemas, não havia aspectos a melhorar, partiu então para o seu mais longos dias, onde passaria semanas de treinamento de jutsus não somente de Doton, mas também de Raiton, seu mais novo elemento.

Jutsus aprendido:

14[Campo de Treino] Ethan Empty Re: [Campo de Treino] Ethan Qua 28 Out 2015, 12:34

River

River

Gennin
tá ok


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