Portão de Konoha

Depois de um tempo voando pelo horizonte, apenas com a companhia de Rivers, pude apreciar um pouco mais as belezas que a natureza tem para nos mostrar, e quando o grande campo de areia deu lugar a campos verdes e logo surgiram as grandes árvores eu soube que estávamos chegando perto, com o mapa dado pela Kazekage, não era difícil achar a vila de konoha, uma vez que ela mesma já esteve lá, talvez cruzar a floresta fosse um problema, devido aos animais e as possíveis armadilhas, mas sobrevoa-la não era nem um pouco perigoso, somente belo. Fiquei me perguntando, o porque desta ser a vila menos protegida, aparentemente só tinham uma floresta em sua frente e não era difícil de ser encontrada, talvez tivesse algo que eu não pudesse ver, olhei então para Rivers, ela era mais experiente e saberia se tem algo estranho que iria cair sobre nós, mas não falei nada, não era um inimigo de Konoha e não iriam me atacar sem motivos aparentes, as pessoas sempre avisam primeiro, o que é um grande erro.
Quando avistei o portão da vila, cheguei bem próximo ao mesmo e só então deixei que a ave pousa-se, desci da mesma e novamente estiquei a mão para ajudar Rivers, não por cavalheirismo, mas por puro instinto, por fim, fiz um cafuné em minha ave, um sinal para que ela ficasse sobrevoando os arredores e aprende-se tudo sobre o que rodeava a ila, logo ela tornou a bater suas asas e saiu do local.
Fiquei encarando o portão, tinham alguns guardas nele, mas não me dei ao trabalho de dirigir-lhes a palavra, apenas fiquei ali, esperando alguma coisa, não sabia bem o que, mas tinha certeza que alguém iria sair por aquelas portas, logo, logo.

Rivers que esteve calada a algum tempo, ficou mais falante, no momento em que percebeu que ninguém iria vir, adentrou pelo portão, a segui sem dizer uma palavra, não queria demonstrar o quão frustrado eu estava com aquele pedaço de terra e os seus habitantes, que não checavam nem mesmo o portão.

Podia jurar que o Hokage tinha dito alguma frase de efeito, aquele homem era cheio delas. Andei calmamente até o portão da vila, eu podia pressentir que minha ave seguia meus passos e quando eu finalmente cheguei no portão ela desceu dos céus e pousou graciosamente no chão, batendo as assas, como se chama-se Rivers e a mim para subir em seu lombo e voar novamente.
 Me aproximei de Rivers, era importante que eu adula-se a jovem, para que ela me deixasse falar livremente sobre a missão, eu não queria inventar historias de dormir, mas não seria nada bom se ela falasse que usou palavras como "foda-se", tentei abraça-la, não de modo estranho mas reconfortante. - Rivers, não fique irritada, as vezes vai acabar encontrando pessoas assim, mantenha a calma da próxima vez, ok? - Depois disso, subi novamente na ave, e refiz o mesmo que sempre faço quando convido alguém para subir em meu pássaro, lhe ofereço ajuda.
Quando estivéssemos ambos a bordo do expresso Suna, a ave levantaria voo.