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[Treinando] Ethan S.

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1[Treinando] Ethan S. Empty [Treinando] Ethan S. Dom 31 maio 2015, 23:40

Whisper

Whisper

Estudante
Dojo da família

É um pequeno dojo dentro da casa de Ethan, feito pela sua família, ali eram realizado lutas clandestinas pelo seu avô que as utilizava para ganhar dinheiro com apostas, hoje em dia é limpa e possui estante com livros, sendo o mais importante deles o diário da família onde contem os jutsus que seus antepassados aprenderam para poder enganar os outros, além de golpes bem detalhados e é claro a verdadeira historia da família.

2[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Dom 31 maio 2015, 23:47

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 1/5
Objetivo do Treino: Aprender antes de meia noite.
Jutsu Aprendido: Kage Bushin no Jutsu
Números de Palavras: 440
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝  Crescei e multiplicai❞

Era um belo dia de outono e a claridade inundava o dojo pelas Shoji¹ e davam ao local uma bela paisagem, e seria tudo tão belo se independente da estação mundial que estivermos em Suna sempre sera um verão com calor escaldante de remotas possibilidades de derretimento de pele exceto talvez quando a noite cai e o verão escaldante se torna num inverno de proporções extremas, e ainda assim eu estava sentado em meio as sombras de um local onde a luz do sol não conseguia atingir, apenas com uma blusa branca que colava no meu corpo devido ao suor me entretenho lendo um antigo pergaminho de família, quase que como um diário ela continha historias de outros tempos, de outras vidas e apesar de eu já te-lo lido volta e meia eu tornava a relê-lo, neles continham os mais sujos e impensáveis segredos de minha família, além de golpes², letras de musicas e poesias escritas e nunca divulgadas, e movimentos de batalhas que envolviam todas as áreas possíveis, foi lá que eu li que todo ninja deveria saber o jutsu Kage Bushin no Jutsu, interessado pelas vantagens que eu receberia ao me multiplicar e a diminuição das tarefas diárias resolvi aprendê-lo.
 Me levantei e fui em direção ao centro do Dojo, fiz uma base arqueada com os pés e juntei minhas mãos formando o selo do Tigre para me ajudar a canalizar o chakra dentro de meu corpo, e fechei meus olhos enquanto minha pele se acostumava com o toque do sol, fechei os olhos e respirei bem fundo, senti a manifestação bruta e grosseira do meu chakra em volta do meu corpo e por fim daqueles segundos que pareciam ter sido feitos para durar uma eternidade eu abri os olhos e tentei criar dois clones cada um de um lado, em meio a uma nuvem de fumaça eis que me aparecem dois clones, um a imagem e semelhança de seu criador enquanto o outro estava pálido e aparentava cansaço, olhou para mim com seus olhos sonolentos.
- Lembre-se dos seus limites! -  Disse o pobre clone - Não deve chamar tantos clones assim, ou eles ficaram com pouco chakra e então irão ficar defeituosos! - Acrescentou o outro clone ao perceber que não entendi a colocação do mais fraco, este por sua vez era ativo e falava com um ar intelectual inconfundível,  e  o clone mais fraco em meio a mais uma nuvem de fumaça desapareceu, mandei o clone espertalhão ir varrer a area e então sentei-me enquanto o sol banhava a minha pele e eu me perguntava se sempre soava tão arrogante como meu clone teria soado.
.



Ethan S.
HP: 400/400
CK: 650 - 100 = 550/650
ST: 350/350

V: 7 m/s
Mente: 4


Considerações:

• Chamei de velocidade "V" em meu status, caso haja algum problema por favor me avise, caso não ignore.
• O Gift da chuva é meramente decorativo, não tem nada a ver com o post, eu só gosto de chuva mesmo.
• Esta vestido com sua tipica blusa branca coberta por seu casaco apesar das condições em que o local em que esta se encontra, seus cabelos estão castanhos claro assim como a cor de seus olhos e em seu pescoço descansa seu cordão com pingente de dente de leão.

Armas tradicionais:

Jutsus usados:



Última edição por Beati Bellicosi em Seg 01 Jun 2015, 20:29, editado 2 vez(es)

3[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Dom 31 maio 2015, 23:52

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 2/5
Objetivo do Treino: Aprender antes de meia noite.
Jutsu Aprendido: Ninpou - Sumigasumi
Números de Palavras: 480
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝ Densa nuvem❞

 As horas passavam enquanto eu lia aquele maravilhoso "diario familiar" se assim posso chama-lo, quando eu percebi que meus parentes tinham algo em comum, todos eles utilizavam o ninpou de sumi, ou seja artes ninjas baseadas na utilização de tinta, estas classificadas como um ninjutsu especial porém de facil aprendizado onde seu forte era a imaginação mas sua fraqueza era sua densidade, resolvi então começar o meu caminho em busca da dominação dos Sumi - Ninpou para quem sabe poder escrever mais tarde meus conhecimentos para uma futura cria poder seguir os passos de nossa estirpe.

O primeiro jutsu a ser aprendido segundo os meus tão amados parentes era o Sumigasumi, uma variação de shushin no jutsu que ao invés de distrair pessoas com a classica fumaça utilizava-se tinta, a historia diz que era utilizado pela minha familia para despistar os guardas mais persistentes,  após uma leitura detalhada sobre como o jutsu funcionava me levantei largando o diario familiar no canto escuro e indo até uma estante no canto esquerdo da parede lá peguei um pote pequeno de tinta e me dirigi ao centro do Dojo onde possuia um leão desenhado no centro.

Concentrei chakra na ponta dos dedos, não muito, e então mergulheio no pote de tinta e a salpiquei no ar, de acordo com o livro isto era suficiente para que a tinta cresce-se devido ao chakra e criasse a distração perfeita para que eu pude-se fugir sem ser notado dando o efeito de transporte, mas o pouco de tinta que foi ao ar se expandiu tão pouco e caiu no chão tão rapido que mal dava para falar  "Macondo", não pude deixar de ouvir as risadas abafadas do meu clone piniqueiro metido a esperto.

- Tem algo a dizer Sr.Sabe-tudo? - Perguntei ao clone, com a voz que eu fazia para os outros, grossa e autoritaria.
- Só o mesmo que já havia dito, lembre-se dos seus limites. - Disse o clone ao parar de varrer e olhar para mim, logo ele voltou ao seus afazeres mas não antes de acrescentar - Se não entende isso, é um completo idiota.

Apesar do tom que apresentava superioridade de meu clone que aparentemente não possuía o menor bom senso, ele tinha a razão afinal poucas gotas podem ser o suficiente para um ninja bem treinado nas artes do Sumi Ninpou mas para um iniciante isto não iria dar nem para o começo, radicalizando lanço toda a tinta do pote no ar, com o chakra já canalizado ela se expande em maneira desproporcional gerando uma distração maior do que a necessária chamando a atenção até mesmo do clone piniqueiro, já estava do seu lado quando o mesmo resolveu me procurar, infelizmente era tanta tinta que o chão ficou todo sujo desta propriedade.

- Pronto para mais limpeza? - Perguntei ao clone em um som zombeteiro que eu quase nunca usava.
.



Ethan S.
HP: 400/400
CK: 550 - 30 = 520/300
ST: 350/350

V: 7 m/s
Mente: 4


Considerações:

• Chamei de velocidade "V" em meu status, caso haja algum problema por favor me avise, caso não ignore.
• O Gift da chuva é meramente decorativo, não tem nada a ver com o post, eu só gosto de chuva mesmo.
• Esta vestido com sua tipica blusa branca coberta por seu casaco apesar das condições em que o local em que esta se encontra, seus cabelos estão castanhos claro assim como a cor de seus olhos e em seu pescoço descansa seu cordão com pingente de dente de leão.

Armas tradicionais:

Jutsus usados:



Última edição por Beati Bellicosi em Seg 01 Jun 2015, 20:28, editado 2 vez(es)

4[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Dom 31 maio 2015, 23:57

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 3/5
Objetivo do Treino: Aprender antes de meia noite.
Jutsu Aprendido: Ninpou • Sumi Nezumi
Números de Palavras: 277
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝  Asquerosos e Doentios: Roedores.❞

A informação é preciosa já dizia os pensadores do passado, aparentemente meus parentes concordavam com eles, o jutsu mais importante prescrito no diario não era um Hijutsu que me deixaria super forte e seria o segredo da minha vitoria mas sim um mero jutsu rank C onde eu confraternizo com ratos, tive tanto tempo para ler aquele jutsu que cheguei a decorar a sua participação em diversos golpes do vigários já dados pelos meus familiares, tudo porque meu clone sabe-tudo ainda era corpo mole, quando ele finalmente acabou me dirigi para o meio do dojo novamente enquanto repensava se ter um clone criado era realmente útil.

Meu clone já havia preparado o pergaminho, a tinta e o pincel talvez era a maneira dele de pedir desculpas, se fosse isso eu deveria voltar e treinar o Kage Bushin no Jutsu novamente, afinal isto não se parece com nada que eu teria feito, nele comecei a desenhar cuidadosamente cada pequeno rato, fiz-os pequenos e pretos cem ao todo, com as bolinhas brilhosas em seus olhos, a essa altura eu estava com o cabelo bagunçado e colado na testa devido ao suor, então faço o selo do tigre para canalizar o chakra, fecho os olhos e respiro fundo e fico ali em um pleno estado de meditação reunindo energias, até que eu escuto um pequeno barulho, guinchos que são traduzidos em palavras aos meus ouvidos, eles pediam por uma ordem, uma mensagem, eles queriam palavras. Abri os olhos e vi que eram apenas 20, mas logo mais saíram do papel e aumentaram seu numero em três vezes totalizando 80 ratos, haviam 20 ainda no pergaminho, mas quem é que liga?
.



Ethan S.
HP: 400/400
CK: 520 - 50= 480/650
ST: 350/350

V: 7 m/s
Mente: 4


Considerações:

• Chamei de velocidade "V" em meu status, caso haja algum problema por favor me avise, caso não ignore.
• O Gift da chuva é meramente decorativo, não tem nada a ver com o post, eu só gosto de chuva mesmo.
• Esta vestido com sua tipica blusa branca coberta por seu casaco apesar das condições em que o local em que esta se encontra, seus cabelos estão castanhos claro assim como a cor de seus olhos e em seu pescoço descansa seu cordão com pingente de dente de leão.

Armas tradicionais:
Jutsus utilizados:

5[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Qui 04 Jun 2015, 20:33

Kazuaki Yuki

Kazuaki Yuki

Gennin
@Aprovado

6[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 05 Jun 2015, 16:48

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 1/5
Objetivo do Treino: Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Ninpou • Sumi Reo
Números de Palavras: 683
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝  Pergaminho, tinta e pincel ❞

 Passou tanto tempo que o sol ja estava começando a se esconder atrás da maior montanha da vila, as cores se tornam mais claras e brandas e o céu tem um pleno momento de calma onde tudo tem uma cor azul clara misturada com um simples e fraco amarelado, muitos livros chamam este momento de "A hora azul" ou "A hora magica" devido a beleza que o fenômeno tão simples como o por do sol da a todas as outras coisas que ele toca.

Estava golpeando o boneco de madeira enquanto meu clone lia um livro qualquer da estante que possuía uma capa de um leão pintado em tinta roxa e rugindo frente a um abismo, e por um momento fiquei encarando aquela capa, pensando, o que me chamava a atenção não era o abismo que parecia rugir de volta para o leão mas sim a forma como o leão estava desenhado, ele não temia o abismo e você podia dizer isso apenas olhando para ele, a perfeita expressão de sua coragem estava transcrita para aquela pintura, então eu finalmente me dei conta de que apesar de todas as informações passadas no diario da minha família, todas eram pinturas rusticas feitas apenas para concluir um objetivo simples, como exemplo tínhamos os jutsus onde se faziam ratos para a busca de informações, cobras para amarrar pessoas ou até mesmo leões como guarda costas, não haviam emoções, mas e se eu transcrevesse elas para o papel o que aconteceria? perguntei a mim mesmo enquanto buscava mais uma vez um pergaminho, um pincel e uma tinta. Ao acha-los coloquei todos no centro do dojo, e comecei a desenhar, já estava na hora de eu aprender algo novo e acrescentar uma nota ao diario de familia, então comecei um desenho básico, fiz um corpo animalesco, patas com garras afiadas e um rabo comprido com pelos longos e pomposos no fundo que deram um certo tom de fofura se não fosse pela cabeça animalesca do animal, possuía uma juba bagunçada, olhos em forma de garras que brilhavam sedentos sua boca estava aberta e mostrava suas presas, aquele animal estava sedendo por sangue e atacaria qualquer um que o tivesse exceto talvez seu criador e logo em seguida desenhei um leão deitado que lambia os beiços e olhava sonolento para a sua volta, juntei as palmas das mãos no selo do tigre para reunir chakra, estava acostumado em fazer animais se levantarem do pergaminho mas um daquele tamanho parecia quase impossível, o processo de meditação é sempre o mesmo, um suspiro em meio a olhos fechados e o sopro do vento e então você consegue sentir como se tivesse algo dentro de você correndo lado a lado do seu sangue seu corpo anseia por algo mas o que? A existência do poder lhe da uma sensação incrível e incompreensível, lhe da confiança e quando você libera ele em forma de um jutsu seja ele comum ou avançado o poder se esvai enquanto uma sensação de prazer vem a tona.

E então eu pude sentir o bafo fedendo de um animal que estava em minha frente, suas guarras cravadas no chão riscavam o mesmo ao movimento enquanto o animal se movimentava dando voltas em sua própria circunferencia, inquieto e faminto ele procurava por uma presa mas ele não ficou desapontado quando não achou nenhuma presa ou talvez não pode demostra-la, a imagem da fome e fúria estava estampada no seu rosto e iria permanecer ali até o momento em que se desfizesse em meio a um borrão de tinta, foi ai que eu notei, que ainda em cima do pergaminho estava deitado uma fera identica a anterior porém em sono profundo estava manso e sua barriga estufada, sua respiração não era ofegante como a do outro animal mas calma e regular, deixei que ambos se desfizessem e então comecei a escrever no diario, datado nos dias de hoje em nome de Ethan o ultimo de sua estirpe estava uma mensagem simples e que servia para todas as criaturas que nesta terra pisarão ou vão pisar " Os sentimentos são importantes"



Ethan S.
HP: 400/400
CK: 480 - 100 = 380/650
ST: 350/350

V: 7 m/s
Mente: 4


Considerações:

• Considere a minha velocidade como 7 M/s.
• O Gift da chuva é meramente decorativo, não tem nada a ver com o post, eu só gosto de chuva mesmo.
• Esta vestido com sua tipica blusa branca coberta por seu casaco apesar das condições em que o local em que esta se encontra, seus cabelos estão castanhos claro assim como a cor de seus olhos e em seu pescoço descansa seu cordão com pingente de dente de leão.

Armas tradicionais:
Jutsus utilizados:

7[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 05 Jun 2015, 16:52

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 2/5
Objetivo do Treino: Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Ninpou • Sumi Hebi
Números de Palavras: 403
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝  Pergaminho, tinta e pincel ❞

 Para as pessoas da minha família, armadilhas e jeitos de intimidar os outros eram sempre coisas relevantes a se fazer ou criar modos de fazê-lo, então não faltavam modos mirabolantes ou jutsus esquisitos para criar armadilhas para facilitar o ato nobre de bater carteiras, o que mais me interessou no momento era o Ninpou • Sumi Hebi, onde eu tinha de criar uma unica cobra e ela faria o que cobras fazem de melhor, se enroscaria nas pessoas e as prenderiam, isto tornaria-os um alvo mais fácil ou atrasaria tempo suficiente para uma busca, de qualquer forma isto viria a ser útil mais tarde.

 Comecei o desenho de uma cobra, quis fazer ela grande como uma jiboia, desenhei um ser gordo e esguio com escamas que aparentavam ser pegajosas, não demorou muito para eu chegar na cabeça, fiz algo rustico com olhos finos e uma boca aberta que mostrava presas e uma língua bifurcada que ao olhar de relance você pode jurar que se meche.

- Você quer algo assim para lutar? Porque ninguém vai se deixar agarrar por um projeto de anaconda. - Disse meu amargo clone.
- Você acha que ele não vai servir? - Retruquei, enquanto dava os toques finais.
- Como posso dizer? Não existe a menor chance dele ser discreto. - Respondeu-me, então parei e pensei comigo mesmo " Ele provavelmente esta certo.... MALDITO! " então joguei o pergaminho já desenhado em direção ao meu clone, que infelizmente desviou.

Pois bem, recomecei o desenho, desenhei algo mais magro, algo como uma linha porém grossa, era esguia e média tinha uma cabeça pequena olhos brancos que pareciam cintilar não tinha língua ou presas, sua única missão era ser discreto, eu já estava acostumado com o processo de remoção de feras do papel, então este foi mais fácil que os anteriores embora eu já estivesse sentindo o cansaço de realizar jutsus desta magnitude tantas vezes, realizei o selo do tigre, para juntar o chakra que ainda me restava, não precisei fechar os olhos ou qualquer outra coisa, desta vez pude ver todo o processo, primeiro a tinta borbulhava no papel, como se quisesse se mexer e então por forças superiores ela é arrancada na forma em que foi desenhada saindo aos poucos do pergaminho e logo ela esta ali no meio físico, era uma técnica tão interessante que fazia você imaginar se foi assim que deus criou a todos nós.



Ethan S.
HP: 400/400
CK: 380 - 100 = 280/650
ST: 350/350

V: 7 m/s
Mente: 4


Considerações:

• Considere a minha velocidade como 7 M/s.
• O Gift da chuva é meramente decorativo, não tem nada a ver com o post, eu só gosto de chuva mesmo.
• Esta vestido com sua tipica blusa branca coberta por seu casaco apesar das condições em que o local em que esta se encontra, seus cabelos estão castanhos claro assim como a cor de seus olhos e em seu pescoço descansa seu cordão com pingente de dente de leão.

Armas tradicionais:
Jutsus utilizados:

8[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 05 Jun 2015, 16:58

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 3/5
Objetivo do Treino: Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Ninpou - Choujuu Giga
Números de Palavras: 574
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝  Pergaminho, tinta e pincel❞

 A hora magica ainda pairava sobre os céus enquanto eu continuava a desenhar mais e mais, era como um vicio que começa sem ser percebido mas logo é necessário, o seu corpo pede aquilo mais que todo o resto, então lá estava eu em meio a uma pilha de desenhos sem saber o que desenhar desta vez, eu poderia criar o que quisesse e isto era tão emocionante que as vezes eu não sabia nem o que fazer diante de tantas possibilidades, já sabia fazer coisas básicas como um tigre, uma cobra um rato e tudo mais, mas será que eu poderia desenhar objetos avulsos e dar vida a eles? Não custava nada tentar.
 
Comecei o desenho de uma pequena mochila sem nenhuma anomalia aparente, mas logo fui adicionando algumas características humanas, como dois olhos grandes e arregalados e sobrancelhas tão grandes que quase se juntavam, coloquei nele pequenas pernas que seriam o suficiente para se mover quando terminei ele passava uma aparência mau humorada devido a um dos compartimentos da mochila servir de boca e estar em uma circunferência obliqua para baixo, talvez fosse porque estava condenado a carregar peso por toda a sua vida, ainda bem que eu não podia dar o dom da fala aos meus desenhos.

Eu já conhecia todo o processo então o repeti como sempre, sentado com o selo do tigre nas mãos juntei chakra o suficiente para realizar a minha tarefa, e então utilizei-me da liberação total do meu poder, vi a tinta borbulhar e quase sair do papel, mas de nada adiantava, olhei para o meu clone que estava sentado, lendo o diário da família até aqui ele agiu como um mestre que sabia de coisas que eu deveria saber mas estavam bloqueadas em meu subconsciente.

- Vai dizer aonde estou errando? - Perguntei, com certo receio de ser zombado.
- Oh... Bem, você esta pensando na mochila como um objeto, você quer ela fora do papel, mas não esta dando vida a ela, pense você já leu sobre os cartunistas e animadores?
- Sim, já lemos, mas foi ah tanto tempo...
- Geralmente, eles procuram pensar que tudo a sua volta esta vivo, tudo pode andar, falar e pode ter traços humanos também, a base da criatividade é saber que um objeto mesmo sendo inanimado pode ganhar vida com um pouco de imaginação. Feche os olhos e mesmo que pareça totalmente estupido imagine que uma mochila pode andar assim como você pode fazer.

E então fechei os olhos, na minha mente imaginei uma mochila comum, azul com detalhes esverdeados, mas em um passe de magica nela brotaram-se duas pernas junto de um sonoro "pop" que estamos acostumados a ouvir em animações, e então dois braços pequenos e se posso dizer frágeis, suas mãos estavam cobertas por luvas brancas com traços iguais as que o ratinho da Disney usa, e então ele piscou, não soube dizer quando ou como mas ele tinha olhos e agora acenava e dançava, tão bobo quanto um desenho animado tinha que ser, abri os olhos e vi a tinta borbulhando ainda no papel e de lá começava a sair a pequena e mal-humorada mochila, com suas pernas grossas para carregar todo o peso que colocassem nela, mas ela logo se sentou e fez o mesmo rosto de um burro quando empacava, o desfiz em uma pequena explosão de tinta e tornei a olhar para a estante, procurando algum item de leitura.



Ethan S.
HP: 400/400
CK: 280 - 100 = 180/650
ST: 350/350

V: 7 m/s
Mente: 4


Considerações:

• Considere a minha velocidade como 7 M/s.
• O Gift da chuva é meramente decorativo, não tem nada a ver com o post, eu só gosto de chuva mesmo.
• Esta vestido com sua tipica blusa branca coberta por seu casaco apesar das condições em que o local em que esta se encontra, seus cabelos estão castanhos claro assim como a cor de seus olhos e em seu pescoço descansa seu cordão com pingente de dente de leão.

Armas tradicionais:
Jutsus utilizados:

9[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 05 Jun 2015, 17:09

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 4/5
Objetivo do Treino: Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Touton no Jutsu
Números de Palavras: 486
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝  Coisa de criança❞

Havia um livro muito interessante sobre espionagem, quando o achei fiquei estupefato de haver livros sobre espionagem, afinal se descobrem que você é um espião você não é um bom espião, mas o fato de não haver nome de autor algum me ajudou a prosseguir com a leitura, ele falava de jutsus básicos de um espião e por fim contava uma breve historia sobre decisões que um espião deve tomar durante uma missão, sendo que sua prioridade é proteger a verdade sobre seus objetivos, da vila que ele veio e é claro morrer pela missão, fiquei tentado a aprender o jutsu era a técnica da transparência ou Touton no Jutsu, de qualquer forma eu entendia o processo básico, era como se eu fosse um camaleão tudo que eu tinha que fazer era adquirir as cores da paisagem que estava em volta de mim, e assim como o camaleão me camuflando de uma forma tão impecável que os outros achariam que eu estava invisível.

Me levantei e me puis na frente de minha parede, eu precisava deixar o chakra naturalmente azul moldar suas cores, afinal ele era algo natural assim como as cores que enxergávamos são naturais, "Natureza por natureza deve significar algo" pensei sozinho antes de fazer o selo que eu estava acostumado a fazer para reunir chakra, o selo do tigre. Após alguns minutos juntando o chakra visualizei uma unica cor a marrom de madeira, e fixei-me nela, só apos uns segundos percebi que minhas pernas estavam roxas, mas não havia nada ha ver com a parede atrás de mim e ainda não estava completo.

- Tente pensar na paisagem atrás de você e não em uma cor especifica. - Disse meu clone, que agora já estava parecendo um mestre.
- Calado, como se eu já não soubesse disso - Respondi, já irritado

Então fiz o que ele disse, visualizei em minha mente a parede do dojo, feita de acordo com a tradicional arquitetura japonesa era um conjunto de madeiras com papel de arros nos quadriculados no local das modernas janelas e tijolos pela qual os novos tendem a optar, percebi que meus pés estavam começando a desaparecer, e o processo foi subindo por todo o meu corpo, pude sentir o chakra modelando a minha aparência e naquele momento me senti como um camaleão. Corri por todo o dojo, e conforme eu andava eu adquiria a cor que estava atrás de mim, eu estava feliz como uma criança por algo tão bobo mas que era tão legal que por um breve momento eu tive dez anos novamente e os problemas do mundo pareceram desaparecer.

- Bom, isso foi divertido - Falei, após cinco minutos de pura diversão, mas já não era mais tempo para aquilo, voltei ao meu normal, cansado e com suor no rosto, tomei um banho e cochilei para poder descansar, quando acordar eu iria sair do local para realizar tais outras tarefas.



Ethan S.
HP: 400/400
CK: 180 - 100 = 80/650 [Recuperando]
ST: 350/350

V: 7 m/s
Mente: 4


Considerações:

• Considere a minha velocidade como 7 M/s.
• O Gift da chuva é meramente decorativo, não tem nada a ver com o post, eu só gosto de chuva mesmo.
• Esta vestido com sua tipica blusa branca coberta por seu casaco apesar das condições em que o local em que esta se encontra, seus cabelos estão castanhos claro assim como a cor de seus olhos e em seu pescoço descansa seu cordão com pingente de dente de leão.

Armas tradicionais:
Jutsus utilizados:

10[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 05 Jun 2015, 17:39

Yuu

Yuu

Gennin
@Aceitos:
-Ninpou • Sumi Reo
-Ninpou • Sumi Hebi
-Ninpou - Choujuu Giga
-Touton no Jutsu
@Negados:
-Nenhum

11[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 12 Jun 2015, 21:43

Whisper

Whisper

Estudante
Treinamento de Status (3589)

❝  The tale to be told❞

Não fazia muito tempo que eu tinha ido as compras aparentemente manter um clone seu custa mais alimentos, além da constante sensação de que você esta sozinho no mundo embora fosse legal ter alguém para conversar as vezes, sem falar que era ele quem limpava toda aquela casa enorme que meus ancestrais deixaram para mim, assim que entrei pela porta deixei a comida e os livros novos que eu havia comprado cair no chão e olhei boquiaberto ao meu redor a surpresa foi tanta que eu provavelmente quebrei muitos ovos ao deixa-los cair mas o sentimento de fúria foi muito maior, porque eu estava olhando para uma versão quebrada da minha casa, não havia mais nada, a televisão, o sofá e até mesmo as janelas feitas de papel de arroz estavam arrebentadas, larguei tudo no chão e continuei meu tour pela versão destruída da minha casa, meu quarto estava vazio com o chão da madeira quebrado, o dojo tinha sinais de luta e um amontoado de cinzas no lugar da minha estante com os livros e esta imagem me enojou, eu não conseguia no que estava vendo o trabalho da minha vida arruinado e é muito provável que tenham decretado a morte prematura do meu clone, cai de joelhos enquanto remexia nas cinzas.

- Tudo esta... perdido... E o pior é que não tenho ninguém para limpar esta merda. - Respirei fundo enquanto me levantei, e tornei a vasculhar a casa em busca de algum bilhete, ameaça ou qualquer outra pista que pudesse me levar ao culpado.

Após algumas horas procurando eu desisti e sentei-me cabisbaixo, desamparado e sem rumo mas todo criminoso volta ao local do crime e não demorou muito para eu notar vultos andando para todo o canto acompanhados de passos que pareciam não terminar nunca, quando levantei a cabeça estava rodeado de pessoas que seguravam desde tochas a espadas, deviam ter pelo menos umas quinze, mas foi tudo tão rápido que eu mal pude conta-las, quando eu percebi estavam me esmurrando, cortando-me e quase ateando fogo e eles gritavam declarando seu ódio a meu nome enquanto meu corpo recebia toda a sua fúria desenfreada e sem sentido, quando tudo acabou eu estava deitado no chão, perdendo gradativamente a minha consciência só então eu vi uma mulher adentrar pelo local e depois eu só sabia que estava sendo carregado mas meu destino era tão desconhecido quanto a identidade daquela mulher.

 Acordei dentro de algo que parecia ser uma cabana em um local qualquer, estava deitado sobre um colchão mirrado e boa parte do meu corpo estava enfaixada incluindo o braço direito completo, o barriga e costas até um pouco abaixo do peito, o pescoço e ambas as canelas até os pés. A mulher mexia constantemente no fogo para não deixar apagar, ela aparentemente cozinhava alguma coisa.

-  ... Achei que eu estaria morto a essa hora. - Falei sem tentar me levantar, afinal pelo tamanho da dor que eu já estava sentindo deitado, levantar não seria uma boa ideia.
-  Não fale, ainda estou pondo os curativos do rosto. - Ela respondeu, só então eu notei que a este momento meu rosto deveria estar tão inchado que chegava a estar deformado.
- Não vai por a mão em mim enquanto não me der algumas explicações - Agora tentei levantar enquanto falava, mas senti uma dor profunda no abdome e não demorou muito pras ataduras ficarem ensopadas com meu sangue
- Pare! Você quer tanto assim morrer? Por que vocês Saels sempre tentam se matar? - Perguntou a mulher já aflita.
Parei por um momento e observei seu rosto, ela tinha os cabelos escuros e a pele muito branca, sua unha era grande e bem cuidada e não tinha um único traço dela que não fosse bem feito - Quem é você, e como sabe sobre a minha família? - Perguntei, deitando novamente.
- Eu fui mulher do seu tio, tentei tira-lo desta maldita vida a qual vocês estão condenados mas ele não me ouviu e agora arde em um lugar qualquer desta terra sem fé.
- Não conheci nenhum dos meus e os que conheci já se foram a muito tempo, tudo que eu tinha era um maldito diário que colocaram fogo, então me diga, como quer que eu fique parado enquanto pessoas que eu não conheço me batem e queimam a unica coisa que eu tenho perto de uma família? - Havia tristeza e receio na minha voz, junto com magoas.
- Eu... - Ela vacilou e fixou seu olhar no chão - Só me deixe remenda-lo primeiro, depois pode se matar a vontade. - Terminou, e não voltou a olhar para mim, não importava eu já estava perdendo a consciência novamente e suspirei enquanto caminhava para mais um sono profundo.

 Quando acordei novamente eu já não sentia mais aquele inchaço em minha face, as ataduras do meu pescoço tinham sido removidas assim como os curativos do rosto e as bandagens do abdome/costas, procurei a mulher em volta da cabana e ela estava sentada em uma cadeira de balanço tricotando.
- Vai me contar quem eles são? Não sou estupido, eu sei que você sabe o que aconteceu lá. - Perguntei.
- Foi um ataque de uma gangue, eles estão te cobrando pelas dividas do seu tio. Atuam na parte mais pobre de suna extorquindo pessoas... Sinto muito por ter trazido isto até você.
- Uma gangue? Estou numa vila qualquer agora? O que os guardas de suna tem a dizer sobre isso?
- E quem é que se importa com o que se acontece aos pobres? Só lhe resta lamentar.
Levantei subitamente deixando o cobertor cair no chão, eu estava sem blusa e pude ver as cicatrizes que me marcavam eram grotescas e ainda estavam vermelhas e com os pontos visíveis. - Se quiser sentar e lamentar por um marido aventureiro, mentiroso, trapaceiro, por uma vida miserável e de mentiras ou pelas opressões que os pobres sofrem faça você mesmo, eu vou atrás deles e vou devolver todo o mal em dobro, com minhas próprias mãos.
- Não vai conseguir... Estão em maior número e são mais fortes que você, sua técnica é desleixada não possui o menor jeito para utilizar o Chooju Giga, tua falta de controle de chakra é tão ruim que seus animais não durariam o suficiente em uma batalha. Se sair daquela porta, vai morrer.
-  Temo a morte tanto quanto temo a vida. - Respondi, e então sai da cabana com mil assuntos passando pela minha cabeça mas uma única palavra ressoava sem parar: Vingança.

O sol já havia se deitado a muito tempo, e eu me esgueirava por entre becos de casas de madeira mal feitas, estava com meu casaco gigante e o cordão cintilava quado tocado pela luz do luar e em minhas costas repousava um grande pergaminho que eu havia pego na minha casa depois de ter saído da cabana, este era uma das poucas coisas que não foram queimadas. Após algumas pesquisas, interrogatórios e muita intimidação foi possível localizar a gangue que resolveu me trazer assuntos do passado. Estava na esquina do beco, quase dobrando-a quando ouvi vozes, uma muito grave e a outra num tom mais ameno, escorei minhas costas na casa atrás de mim com receio de que ela desabasse devido a sua má-fundação e madeira barata, e em meio a respiros ofegantes eu pude ouvi-los com clareza.
- O chefe esta preocupado, ele acha que não vai receber daquele garoto. - Dizia a voz mais amena.
- Já lhes demos uma lição, porque se importar com um assunto assim? - Respondeu a voz tão grave quanto um trovão
- Porque, idiota, o que importa é o dinheiro. Quebramos ossos de moleques o dia todo, mas o montante que a família daquele guri deve ao chefe poderia significar nossas aposentadorias!
- Mas... mas...
- Cala a boca, detesto quando estou de vigia com você. - E então o silencio pairou.
Minha respiração ficava cada vez mais ofegante, eu não possuía o menor instinto para aquilo e conforme a minha ansiedade aumentava meu corpo todo estremecia, procurei respirar mas o próprio oxigênio me fugia, então dobrei a esquina e lancei uma kunai em direção ao da voz mais grave que revelou ser um brutamontes, a kunai adentrou na carne em seu braço e ali ficou, ele não pareceu se importar, o de voz mais amena era esguio e não possuía tantos músculos, talvez eu devesse ter tentado derruba-lo primeiro, mas já era tarde, pude vê-lo abrir um sorriso amarelado e andar calmamente enquanto puxava uma kunai do seu bolso.
- Veio para mais? - Perguntou.
Estremeci com a pergunta, não pude responde-lo mas minhas pernas travaram, os livros me diziam como era uma briga na teoria mas é interessante como o medo te domina quando encaramos o perigo de verdade e quando você é tomado pelo medo você se torna refém da sua própria condição física, os segundos em que aquele homem alto e esguio levou para se aproximar de mim ele parecia tão ameaçador, cicatrizes, tatuagens e um beco escuro que só tinha uma luz de um belo luar. Entretanto, caiu sobre nós um ser mistico de corpo comprido e dentes afiados e um bafo fumegante, era um dragão em preto e branco, eu conhecia essa técnica Chooju Giga, só então notei que haviam olhos postos em mim desde que sai daquela cabana e me seguiram a todo momento, caiu ao meu lado a dona destes olhos, vestia roupas de membro da ANBU e usava uma mascara de um animal que eu não podia identificar, não tentei falar a o medo ainda me paralisava. Meu anjo da guarda se posso assim dizer, me nocauteou antes de começar qualquer batalha, usou um golpe estranho de mão aberta que acertou o meu pescoço tão precisamente que acertou-me o nervo do sono, minhas pálpebras pesaram e senti meu campo de visão se tornar preto aos poucos, só pude ver cabelos castanhos escuros balançando ao vento, não precisei ver o rosto de minha salvadora porque a pesar de tudo já sabia quem era.

 Acordei na velha cabana, vi as roupas e a mascara pendurada o animal que a caracterizava era um pássaro, não procurei pela mulher que me salvou pela segunda vez até porque naquele momento eu já havia percebido sua presença.
- Quanto tempo? - Perguntei.
- Três dias. - Ouvi a doce voz de minha salvadora.
- Eu... eu não o tenho.
- Não tem o que? - Quis saber a mulher.
- O instinto assassino que dizem ser necessário numa luta, o que tentaram me ensinar na academia ninja foi inútil, me tornei um gennin porque sabia que era só um teste. Mas é diferente... é muito... diferente.
- O que é diferente? Diga, não tenha... - Ela começou.
- Medo - E eu a interrompi. - O medo esta presente em toda a parte do meu corpo, não tem como não tê-lo, eu não posso andar e muito menos falar, não pude nem me ajoelhar e pedir clemência.
- E toda aquela historia de não temer a morte?
- É impossível... É fácil falar quando não se conhece os perigos de morrer de verdade. - Ao terminar esta frase a ouvi gargalhar, pela primeira vez pude vê-la sorrir, era bela sem a menor dúvida.
- Pois bem, irei lhe fazer uma proposta. Te ensinarei, lhe darei coisas que um menino sem talento mal poderia sonhar em adquirir.
- Não faz sentido... o que mudou? - Perguntei sem entender, como uma mulher sem esperanças de um futuro melhor podia ter adquirido uma convicção tão grande em tão pouco tempo.
- Você me fez entender, que não vale de nada me sentar e chorar quando a minha vida ainda não chegou ao fim. Viver uma vida sem propósitos é tão ruim como uma morte sem sentido, no final, ambas são amargas e vazias. Mas não cometa erros, não tomarei parte nesta luta. Descanse, amanhã começaremos o seu treino.

 O dia amanheceu agitado, uma viagem para longe de suna no lugar mais remoto do pais do vento onde se erguia contra o sol uma grande montanha com um gume amplo que dava num pico estreito onde para baixo se projetava um abismo profundo, tinha um pequeno morro de areia onde eu estava sentado em posição de meditação e ao meu redor, andava calmamente uma bela mulher com cabelos castanhos escuros que bagunçavam-se ao vento e em suas mãos tinha um longo bastão de bambu. O exercício era simples, canalizar chakra, encarei-o como uma afronta mas após horas parado na mesma posição se tornou difícil mante-la e foi corrigida com duras porradas com o bastão de bambu, não podia-se mover o menor músculo, tremer significava mais pauladas vindas daquele bastão.
- Muito bem. Vejo que finalmente esta muito concentrado - Dizia a mulher, pelo seu tom de voz sarcástico eu podia dizer que ela planejava algo, embora eu não fizesse ideia do que, quando descobri era tarde de mais, senti meu rosto inchar e fui jogado para longe, ela havia me golpeado no rosto com o bastão.
- Porque diabos fez isto? - Perguntei indignado.
- Porque você não estava concentrado. Não canalizava seu chakra.
- Mas é claro que estava, você apenas me golpeou sem nenhum motivo!
- Veja bem, existem diferentes tipos de chakras, o comum, os elementais, os da natureza que são extremamente especiais dentre outros, você pode canaliza-los com facilidade após algum tempo de pratica, mas senti-lo? Poucos consegue, e para que serve o chakra se não pode senti-lo? O chakra mais básico, que é o único que você tem conhecimento é o que todos nós possuímos, ele esta dentro de você e esta por fora também, te rodeia e te protege se você assim desejar. Se estivesse sentindo ele, correndo por suas veias, sendo parte de suas células, grudado em cada gota do suor do seu corpo, você iria perceber o golpe e para-lo como deve ser feito. Se defender não é instinto, atacar não é instinto, tudo se trata da sua capacidade de controle, do quão rápido você é aqui - Apontou para a minha cabeça, não respondi. - Vamos de novo, sim?.
Levou mais algumas horas para que eu pudesse sentir o chakra que me rodeava, percebe-lo ao meu redor e antecipar o toque do bambu em meu chakra para defender-me sem muitos problemas, comecei até a sentir um pouco da presença do chakra das outras pessoas mas levava tanto tempo para me concentrar e chegar neste nível que era inútil. Agora meu treino era no pico, eu estava equilibrando um pé no pouco de terra frágil que tinha ali, enquanto ela tentava me golpear com aquele bastão de bambu, levou dias para que eu pude-se esquivar dos golpes, saltar quando necessário, abaixar quando preciso, não era possível defender os golpes ou segundo ela mesma, eu iria ser jogado abismo abaixo.
- Você esta pronto, parabéns. - Disse a mulher, oferecendo-me um aperto de mão.
- Obrigado - Respondi sorrindo, enquanto apertava-lhe a mão, num gesto amigável.
- Só tem mais uma coisa... - Um sorriso sombrio surgiu em seus lábios, e então ela me empurrou, abismo abaixo.
 Não vi nada, só me pendurei em uma ponta de raiz que tinha seus dias contados seriam segundos até uma queda para a morte certa.
- Sabe, seu avó um dia me disse. " Eu não devo temer, o medo é a morte da mente. O medo são as pequenas mortes que lhe causam total obliteração, por isso, você tem que encarar o seu medo. Deixe-o passar por todo o seu corpo, revirar sua mente, e quando estiver terminado olhe para ele e o veja ir embora. Quando o medo passar, não ira haver mais nada. Só restara você e o seu objetivo" E então, vai encarar o abismo?
 Não disse nada, olhei para baixo e soltei a raiz, encarei o abismo e percebi que os grandes pensadores tinham razão, o abismo olha de volta para você, o medo vai mas ele volta, te corrói, e algo dentro de você com um mero "tic" muda completamente, arrastei minha mão nas pedras para retardar a queda, troquei quando o atrito ameaçou queimá-la, saltei e rolei no ar para diminuir o impacto mas no fim, quando fui lançado ao chão não aguentei a pressão e desmaiei.

Como de costume acordei na cabana, tinha ataduras nos braços direitos e esquerdos mas eu me sentia bem. "Estou... diferente, estranho... mas é bom" Levantei enquanto notava as mudanças do meu corpo, andei calmamente para fora da cabana e encontrei ali a mulher observando as estrelas.
- Já esta de saída? - Perguntou.
- Sim, eu tenho planos para hoje a noite. Mas eu tenho uma duvida, não me enisnou a matar, porque?
- Simples, porque eu não sei como. Não tenho este instinto primitivo, por isso não quiz lutar desde o inicio.
- E como saber se eu o possuo?
- Vai ter que descobrir sozinho...
Deixei-a depois disso, fui para o local onde eu senti medo pela primeira vez e onde eu iria sentir pela ultima.

Estava no mesmo beco, na mesma esquina, escorado na mesma casa mal feita, ouvindo as mesmas vozes, no mesmo horário, mas eu não era o mesmo, os tempos mudaram. Rolei uma granada de luz, que só foi percebida pelos dois tarde de mais, ceguei-os e só então sai do beco, sem pressa os observei, estavam machucados e tinham novas cicatrizes mas sem duvida estavam vivos, lancei uma kunai em direção a testa do magro, ela voou e se enterrou entre seus olhos e enquanto isso eu corria para aplicar um mata leão no musculoso.
- Shh... Kunais não funcionam com você, podemos não ter a mesma quantidade de massa muscular mas garanto que você tem a mesma quantidade de ossos no pescoço que eu e são tão fáceis de quebrar quanto os meus. - Então torci seu pescoço antes que o mesmo pudesse gritar, saltei para cima da casa, desenhei quatro ratos e dei um assovio alto, chamei a atenção de mais três guardas que saíram do galpão aos resmungos, no momento em que saíram, os ratos entraram, não demorou para que os novos capangas vissem os mortos, mas caíram também, três kunais, três alvos, três mortes. "Eu tenho..." Pensei enquanto desci do telhado, a esta altura já havia desenhado dois leões e já sabia quantos ninjas estavam lá dentro, exatos quatro, um sentado numa cadeira amarrado outro torturando-o, havia uma mesa com ferramentas de tortura, tinham outros três numa mesa distante jogando poker e no final do galpão uma porta manchada de sangue e pouco iluminada. Os leões entraram no galpão quando eu abri a porta, todos olharam para mim, mas não adiantou muito, um leão saltou para cima do torturador e o dilacerou com suas presas o outro cuidou dos jogadores de poker, eles gritavam e formavam um coro, pude sentir seu medo era tudo tão excitante, me aproximei do homem amarrado que assistia tudo perplexo.
- Esta tudo bem? - Perguntei, porém não houve resposta ele apenas balançou sua cabeça com os olhos arregalados. - Não vou lhe fazer mal... - Disse enquanto puxava uma senbon da minha bolsa ninja, deslizei sua ponta do queijo do inocente até o pescoço - Bem... Talvez um pouquinho. - E então cravei-a ali.
Um estrondo ecoou por todo o lugar, a porta manchada de sangue havia se aberto e de lá saiu um homem alto, um pouco musculoso, com uma grande cicatriz que cortava sua cabeça desprovida de sequer um fio de cabelo. Não dissemos nada, corremos em direção um do outro, enquanto minha feras nos rodeavam e rosnavam e os ratos guinchavam mas nunca se intrometeram, punhos cruzados, chutes, até que eu acertei-o bem no nariz, quebrei-o e só pude ouvir o doce som que ele havia feito "Clack", e então ele finalmente percebeu, iria morrer neste fatídico dia. Pois a mão no nariz e congelou no lugar, lhe derrubei no chão e dei-lhe socos na cabeça, cotoveladas e ao me levantar pisões e a cada golpe que lhe dava as mesmas palavras continuavam a passar pela minha cabeça "EU TENHO...", " EU TENHO...", "EU TENHO...", parei quando parti a clavícula do homem, cuspi no seu cadaver morto e me levantei.
- Esta pago. - Sai, sem olhar para trás, deixando uma poça de sangue e vários corpos, quando deixei o galpão encontrei a mulher do lado de fora, ela tinha duas malas e me olhava com duvida.
- E então, é um assassino?
- Não pude fazê-lo... Amarrei-os e liguei para os guardas, acho que somos parecidos. - Respondi.
Ela sorriu, um sorriso meigo e inocente que me confortou por um breve momento.
- Para que essas malas? - Perguntei.
- São para você, coloque tudo o que quiser ai dentro, quando estiver pronto partiremos da vila.
- Não pretendo me tornar um foragido.
- E não vai, vamos procurar seu tio. Você perdeu o diário da família, mas cada filho ganha uma copia, e temos até mesmo o original que esta com seu avó.
- Não entendo... Estão todos mortos, não?
- Mentiras são contadas, mas no deserto, encontraremos a verdade. Bem, não tenho motivos para ficar conversando, quando estiver pronto venha até o portão da vila, tome o tempo que precisar. - Terminou a mulher e então sumiu em meio a uma nuvem de tinta negra, tomei meu caminho de volta para minha casa queimada porém não desonrada.



Última edição por Beati Bellicosi em Qui 18 Jun 2015, 19:48, editado 1 vez(es)

12[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Qua 17 Jun 2015, 22:33

Whisper

Whisper

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Treinamento de Status (2310)

❝  The Book of Truths❞

  Andava calmamente pela vila, com uma mochila nas costas onde eu carregava tudo aquilo que precisaria para a minha viagem, a luz do luar e o brilho das estrelas tornava tudo ao meu redor muito bonito mas a única coisa que eu conseguia pensar era os possíveis perigos que eu iria enfrentar quando saísse da vila, tudo isto em busca de um livro que eu já havia lido tantas vezes que havia memorizado e poderia escreve-lo novamente sozinho, então porque me preocupar em visitar exilados para pegar um livro que esta gravado na minha memoria?! Pelo mesmo motivo de eu te-lo gravado, o livro representava uma herança de família que eu pretendia recuperar a qualquer custo. Perdido em meus pensamentos não notei a aproximação da suposta mulher do meu tio, minha tia.
- Passaram três dias, o que tinha de tão importante para fazer? - Perguntou-me, enquanto caminhava ao meu lado.
- Nada de mais. Então, para onde vamos? - Respondi, quando finalmente cheguei na entrada da vila e parei minha longa caminhada.
- Vamos para o exílio, é um pouco longe daqui mas não encare isto como um obstaculo e sim uma oportunidade de melhorar as suas capacidades físicas.
Com o comentário peculiar, olhei para mim mesmo e vi então meu físico mirrado e minha pele pálida eu parecia um recém nascido que necessitava da encubadora para poder respirar, isto explicava o porque de todos aquelas brincadeiras e olhares de cima que lançaram quando resolvi visitar as partes com mais concentração populacional de suna.
- Esta me ofendendo... - Comecei, ela então gargalhou, e sua risada como de costume alegrou o meu dia. - O que foi? - Perguntei, meio sem graça e com as bochechas avermelhadas devido a pequena vergonha que eu sentia.
- Você fica bonitinho quando esta deprimido. - Respondeu-me com inocência, mal sabia que ela havia feito meu dia mais belo, e a caminha que parecia tão longa, neste momento, era o que menos importava.
Passamos pelo portão da vila sem o menor problema, pois não havia nenhum guarda para nos impedir, um fato tão estranho quanto o que ocorreu depois deste, assim que nos distanciamos exatos cinco metros, que eu fiz questão de contar mentalmente os guardas encarregados de proteger os portões de suna tinham retornado, resolvi não fazer perguntas, afinal, quanto menos eu soubesse era melhor.

A viagem começou sem muitas preocupações, o caminho era longo, inóspito, hostil e inabitado. Percorremos nos primeiros três dias, vinte quilômetros para cada dia, na noite do terceiro dia, quando a terra começou a esfriar como de costume e o frio tocou nossas peles nos fazendo tremer de medo e saudade do calor que fazia nos dias, fizemos uma soma básica do quanto havíamos nos deslocado e descobrimos que havíamos passado por apenas sessenta quilômetros, isto causou a indignação de minha tia.
- Neste ritmo, quando chegarmos lá estarei morta e você bem velho. - Resmungou
- Desculpe... prometo que vou dar o meu melhor.
- Não é o suficiente, eu lhe disse que seria dura e neste momento preciso ser mais do que nunca. Estou reduzindo minha velocidade por um quarto do que ela realmente é para poder ficar no seu ritmo. - Não havia como responder, eu estava sempre cansado e ofegante, mesmo de manhã cedo, quando ela finalmente percebeu que eu não ia responder, se levantou e saiu da barraca, com passos de revolta. A grande verdade é que antes do sol aquecer a areia eu estava de pé, e corria pelos arredores durante uma hora todo dia e realizava exercícios de calistenia para aumentar a minha força, resistência muscular e até os músculos eram cinco séries de quarenta flexões toda manhã, três tipos diferentes de abdominais todas elas com três séries de vinte e cinco era de se imaginar que meu corpo doía por toda a tarde durante a caminhada, mas eu nunca resmunguei, nunca cai ao atravessar as tempestades e nunca pensei em retornar, porque todo aquele esforço para buscar um bom condicionamento físico e acima de tudo uma aparência mais máscula era por causa de um pequeno sentimento que nasceu na boca do meu estomago, talvez no primeiro dia em que ah vi sorrindo e foi crescendo e se deslocando ao longo dos dias em que ela permanecia do meu lado, até se alojar no coração e desabrochar em algo que era chamado de amor, eu já havia lido sobre o amor, mas não achava que era capaz de senti-lo.

Não pude aguentar a agonizante espera do retorno de minha amada, então sai da barraca e a encontrei observando as estrelas enquanto desciam-lhe lagrimas do rosto.
- Eu vou melhorar, não precisa chorar por isso... - Comecei, mas fui interrompido.
- Você é tão estupido... Não é isto que me preocupa.
- Então o que lhe aflige? Sabe que estarei sempre com você.
- Eu sei disso Ethan, mas é tudo tão repentino, pensar que meu marido esta a apenas alguns quilômetros.
- Alguns? - Perguntei, sarcasticamente.
Ela sorriu, e por um momento suas lagrimas cessaram - Tudo bem, muitos.
" Ela ama outro... " Pensei, enquanto fitava as estrelas e pensava como o mundo podia ser injusto. - Sabe, você nunca me disse seu nome. - Não havia muito sentido em perguntar, eu chamava-a de você ou de tia, ela deveria ter apenas vinte e seis anos e era tão nova que me sentia estranho chamando-a de tia, mas não foi isso que me fez perguntar o nome dela após tanto tempo, mas sim uma conversa sem sentido que tive uma vez com uma bela garota numa biblioteca.
- É mesmo, é Anne. Porque nunca me perguntou antes? - Ela olhou para mim, confusa.
- Acho que não fazia diferença saber o seu nome, nunca imaginei que iria acabar te vendo todo o dia. Esqueça isso, porque não me conta sobre meu tio? Assim você mata a saudade que tem dele e eu aprendo um pouco mais sobre minha família.
- Sério? Bem, seu tio é o caçula da família, se chama Dominus e ele tem apenas vinte e sete anos mas é de longe o mais bonito, conheci ele quando era criança e foi o meu primeiro e talvez único amor...
Fiquei ali, abraçado com ela, enquanto ouvia ela contar a historia de como conheceu o homem que tomou meu lugar só porque devido a circunstancias do destino nasceu dez anos antes de mim.

Avançamos muito nos dois dias que se seguiram, continuei correndo todas as manhas e fazendo até mais atividades que visavam a musculação que antes e não vacilei diante do caminho, avançando com toda a minha velocidade, isto porque eu era movido por revolta e rejeição e sentia lentamente o ódio tomando um pequeno espaço em meu coração, embora fosse menor que o sentimento que lhe era vizinho seu poder era inimaginavelmente maior.

  Após uma longa viagem, finalmente chegamos na terra dos exilados, ela era vazia, realmente só havia areia no lugar.
- Me arrastou até aqui, onde posso finalmente pegar meu livro de volta, um belo plano, se não fosse por um pequeno problema... - Comecei a falar, enquanto dava passos largos para frente e erguia os braços - Uma pena que não tem merda nenhuma aqui! - Gritei, por fim.
Anne me ignorou completamente enquanto, fazia alguns selos e punha a sua mão no chão, ela permaneceu em silencio e parecia buscar por algo, só então eu notei que ela queria achar traços de chakra, após alguns minutos ela finalmente achou.
- Por aqui - Disse, então saiu em disparado, corri do seu lado, porque eu me sentia mais forte fisicamente, quando finalmente a dor que era constante nos meus músculos passou eu percebi que podia correr mais rápido, bater mais forte e me mexer com tanta velocidade e agilidade quanto a própria Anne, que era a minha sensei. Notei que ela se assustou quando percebeu que eu estava ao seu lado e logo aumentou sua velocidade que eu tratei de acompanhar sem muitos problemas, por fim, chegamos numa pequena vila cercada e guardada por homens esfarrapados que não pareciam muito fortes, Anne entrou sem falar com ninguém e foi logo em direção a maior casa do vilarejo, entrou correndo pela porta, resolvi andar e observar o local, a areia cobria tudo e as casas eram feitas de pedra modelada, eram muito mais feias do que eu já estava acostumado a ver, a maior casa do vilarejo não era nem tão bonita quanto a que eu tinha e na vila era considerada apenas normal, apesar de chamar atenção por estar no meio de casas mais feias. Quando finalmente entrei vi uma cena feliz, que me doeu o coração, ela estava abraçando-o e sorria como se não houvesse amanhã, mas eu não pude ouvir o que estava acontecendo, estava cego de ódio meus sentidos iam se apagando lentamente conforme aquela cena se prosseguia mas só precisou de um empurrão, um único empurrão, que meu tio deu nela.
- Mulher estupida, estou em guerra com um bando de idiotas com capacetes e lanças e você vem AQUI, me atrapalhar?! Vá para o inferno, e leve este garoto junto de ti.
- Mas... é seu sobrinho. - Ela respondeu, assustada.
- Nem que fosse meu pai, agora fora. - Sua voz era grossa, para combinar com seu físico que não era nada mal, era tão grande e forte que não lembrava ninguém da família descrito no livro, sera que a vontade de mentir compulsivamente dos meus antepassados era tão grande que até nas características dos familiares só havia mentiras? Eu não podia aguentar tudo aquilo, lancei uma kunai na direção do meu tio e parti para o ataque, saltando para um lado e para o outro com tanta graciosidade que parecia estar dançando me aproximei cuidadosamente de Dominus e tentei lhe golpear com alguns taijutsus que fui aprendendo no caminho, ele recebeu todos os golpes e seus músculos absorveram todo o impacto, ele riu, tentou me socar, mas era lento, sai de um, dois e até três socos, mas nem que eu fosse tão rápido quanto um Kage poderia desviar para sempre, quando olhei para Anne perplexa ele se aproveitou e me golpeou, um único soco foi necessário para me jogar no chão e então o brutamontes montou em mim e começou a desferir vários socos no meu rosto até que ficasse irreconhecível devido ao inchaço imediato.
- Pare! - Ela gritou, e se aproximou mas não adiantou muito, apenas o fez mudar de alvo, ele começou a bater nela e por fim pois uma de suas mãos no pescoço de Anne e a levantou no ar, juntei o resto de forças que tinha para me levantar e tentei falar algo, aos prantos.
- Solte-a, bata em mim... mas por favor... solte-a.
Dominus riu da minha cara, e olhou para ela e para mim, soltou-a e ela imediatamente tossiu e pois a mão no pescoço, ele andou até a estante e pegou um livro que era para ser preto mas estava manchado de sangue.
- Você gosta dela ? - Perguntou, segurando seu riso.
- Não, eu nunca... - Sua gargalhada ecoou por toda a casa, e eu parei de falar.
- É um péssimo mentiroso, isso muda tudo - Disse, e então jogou o livro em mim, consegui pega-lo, afinal, depois de apanhar tanto eu não sentia mais tanta dor como antes - Ela ficará aqui, e saiba que toda noite vou te-la na minha cama, possuirei o corpo dela todos os dias, talvez até tenha filhos algum dia. E mandarei foto deles para você na sua vila, enquanto vive sozinho e chorando, agora fuja daqui, antes que eu mude de ideia e mate-o.
Hesitei por alguns momentos - Anne, venha comigo - Pedi, por fim.
- Não posso, eu... o amo. - Ela respondeu, disse novamente as mesmas palavras que fizeram nascer uma ponta de ódio em mim mas agora elas doeram mais que todos os socos e pontapés que eu havia levado, porque ela sabia como eu me sentia.
- Vá logo, e viva uma vida miserável como todo covarde deve viver - Ordenou, em meio a gargalhadas. Com o livro em mãos, sumi dali em meio a uma névoa de tinta, deixando apenas uma lagrima cair no chão daquela casa.

Quando estava onde deveria ser a vila dos exilados, fui atacado por um homem, ele não lutava muito bem então foi fácil mata-lo, perfurei teu peito com uma kunai, mas logo depois surgiram tantas pessoas que eu podia jurar que era um exercito que se apresentava ali diante de mim, o único que estava a cavalo se aproximou de mim e apontou sua lança na direção de meu rosto ainda inchado.
- A vila, diga ou morra. - Falou com dificuldades, talvez não soubesse muito bem meu idioma.
Sorri enquanto apontei a direção, eles não falaram mais nada apenas seguiram seu caminho, haveria uma guerra naquela vila e talvez os exilados de suna se tornassem exilados deste mundo, mas não me importava mais, porque eu já havia conhecido todos os sentimentos, incerteza, alegria, medo, amor, etc mas esqueci de todos eles e fiz uma jura todos os dias enquanto continuava meu caminho de volta pra casa, não me permitiria sentir mais nada além de raiva e ódio e os transformaria em gás para cumprir todos os meus desejos então sem mais surpresas fiz meu caminho de volta, tripliquei meus treinos matinais o que acabou me fazendo levar mais tempo para voltar pra casa, mas estava tudo bem, porque a raiva que eu sentia era tão forte que eu não iria morrer nem de fome ou sede, mesmo que levasse um ano para voltar para a vila, porque eu não me permitiria morrer, não enquanto não pisasse sobre o cadáver de meus inimigos.



Última edição por Beati Bellicosi em Qui 18 Jun 2015, 20:01, editado 1 vez(es)

13[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Qui 18 Jun 2015, 09:46

River

River

Gennin
Off. Jesus cristo amado meu, onde estão as pontuações? Não tem virgula no teclado?

14[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Qui 18 Jun 2015, 19:57

Whisper

Whisper

Estudante
OFF: Por R'hllor. Pedi pra mandar PM, mas vamos lá, isso se chama escrever por partes por causa da função criativa (Não tenho criatividade pra escrever tudo por inteiro), eu não sento e já saio digitando direto a historia, faço grandes pausas diárias e ainda escrevo tudo junto. Então, se você tivesse lido mais que "Oi eu sou o Goku", e continua-se ao invés de ter parado ai porque não estava escrito "Oi, eu sou o Goku" teria percebido a presença da virgula na continuação da historia e sentido sua ausência onde eu paro de escrevê-la. São remanescentes de manias que muitos tem e são excluídos após uma revisão, não fiz essa revisão, porque é inútil rever algo após escrevê-la porque seu cérebro corrige o que escreveu de errado automaticamente, dai tem que dar um tempo e tals e como eu seria avaliado do mesmo jeito tava de boas, não imaginei a patada, mas já editei.
 Pedi pra enviar PM caso rola-se algo e não me expor ao ridículo, sendo que tem uma perfeita explicação do que "Não tem virgula no seu teclado", próxima vem aqui é escreve pra mim. Podia também ter lido até o final, adicionando virgulas e ter dado 0 no texto, melhor do que por essa frase ai.

PS: Pra esfriar as nossas mentes, Eminem leria tudo de boa, acho que você deveria aprender mais com ele.

15[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Qui 18 Jun 2015, 21:00

River

River

Gennin
Off. Li nem a metade dessa resposta -q

16[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Qui 18 Jun 2015, 22:05

Whisper

Whisper

Estudante
OFF: Rivers, meu amor. Para de floodar aqui.

17[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sáb 20 Jun 2015, 12:57

River

River

Gennin
400 pontos adquiridos pelos dois treinos.

18[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Dom 21 Jun 2015, 19:46

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 5/5
Objetivo do Treino: Revelar elemento primário [Raiton]/Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Bukujutsu; Keimon; Genjutsu no Kai; Raiton - Gian; Plasma Ball.
Números de Palavras: No texto
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝ Liberando os Raiton bolado. ❞

Depois de pegar os papéis com a Kazekage, não era difícil saber o que eu faria em seguida, fui até minha área de treino como sempre, estava bagunçada como eu havia deixado, quando cheguei a primeira coisa que fiz foi realizar um Kage bushin, fiquei de mãos dadas com ele, o papel que podia absorver chakra estava no meio de nossas mãos, isto faria com que fosse mais fácil o meu elemento natural se manifestar mais rápido.
Fechei os olhos e junto com meu clone me concentrei naquele pedaço de papel, foi difícil separar o chakra comum do elemental, mas não impossível, estava esperando que o papel se cortasse ao meio, mas diferente de tudo que eu havia visto ele se enrugou, como se tivesse sido pressionado por algo, e tinha linhas que seguiam sobre ele, amassados que lembravam a forma que os raios tomavam, percebi então que eu possuía o elemento Raiton.



❝  Bukujutsu (272) ❞

" Para um ninja, era natural poder caminhar sobre as águas e também sobre qualquer superfície solida, então porque seria impossível voar?! Para mim, não havia motivos para não tentar, se eu usasse a mesma logica que foi utilizada para jutsus que permitiam andar onde pessoas normais não possuíam, bastava concentrar chakra nos pés e expandi-los até a altura desejada, depois bastava se movimentar normalmente e a magica estava feita, eu poderia voar pelos céus, embora não fosse tão vantajoso e gastasse muito chakra para poder ser útil, resolvi aprendê-lo apenas pelo prazer de poder voar.
 Concentrei chakra na sola dos pés, não para faze-lo de cola e poder andar pelas paredes ou então como suporte para andar sobre as águas, o concentrei e o fiz ir contra o chão me empurrando para o alto, mesmo que um pouco, dei pequenos saltinhos sem dobrar o joelho o que mostrou que não foram minhas articulações e sim o impulso do chakra que me fez saltar, com o tempo fui capaz de dar saltos mais altos e direcionados para a frente, isso me lembrava algumas revistas de super-heróis que eu já havia lido, ao passar meia-hora eu já podia alcançar o teto com os meus "saltinhos", agora só precisava manter a contração do chakra nos pés e poderia voar o quanto quisesse, não foi fácil descobrir a formula exata e ainda realiza-la na pratica mas foi gratificante o resultado, quando finalmente consegui permanecer no ar e sentir o vento no meu rosto, fiquei muito alegre e dei giros em pleno ar, mas desci, porque para o próximo jutsu eu deveria manter os pés no chão."

Jutsus aprendido:


❝  Keimon (288) ❞

 Já era hora de aprender algo mais útil em lutas as escuras, afinal nunca se sabe quando você vai precisar confiar menos na visão e mais nos outros sentidos, até porque somos programados para sempre confiar no que vemos, mas quando não podemos ver só resta utilizar técnicas alternativas, uma vez li um livro que dizia que era fácil lutar de olhos fechados, você precisa apenas sentir a presença do inimigo, ou seja, sentir seu chakra e perceber que movimento ele esta tentando realizar.
 Meu clone já estava lá me esperando, já o tinha feito no inicio quando comecei meu dia de treinamento, mas não investi contra ele sem sentido algum, apenas sentei com as pernas cruzadas em posição de meditação e concentrei-me no que havíamos dentro de nós desde o inicio das eras, o chakra. Eu já tinha um nível mais avançado de concentração de chakra e uma facilidade para o aprendizado, não foi difícil identificar o chakra, que era idêntico ao meu, parado na minha frente.
 Agora só restava saber se eu iria conseguir me desviar de seus golpes, ainda de olhos fechados me levantei, e pedi para que meu clone tentasse me acertar, senti seu chakra se mover mas não pude identificar se era um soco ou um chute, então recebi todo o dano de um cruzado de direita, continuando a onda de ataques, desta vez ele tentou me chutar, puis minha perna direita em posição de defesa, mas o chute veio da esquerda. Não me irritei, afinal, isto só iria causar mais problemas, continuei como estava, como se eu realmente fosse cego, e quando chegou a hora, segurei o soco do meu clone. Quando abri os olhos, o mesmo estava sorrindo diante de mim

Jutsus aprendido:


❝ Genjutsu no Kai (208) ❞

Apesar de um leitor voraz nunca tive muito interesse por genjutsus, mas aparentemente era necessário saber pelo menos o básico, até porque uma luta contra um usuário de genjutsu onde você não sabe nem como se defender dos mesmos, é suicídio.
Eu não tinha um genjutsu para lançar em mim mesmo, mas sabia como funcionava a quebra dos mesmos e como eu tinha o Keimon, bastava observar a minha presença de chakra, mesmo que ela sumisse por meros segundos isto significava que eu fui bem sucedido.
 Fiquei em posição de meditação, com o selo do tigre em mãos enquanto meu clone que estava na minha frente, estava de olhos fechados, apenas sentindo meu chakra, tentei parar o fluxo de chakra, fazendo força mas não era assim que funcionava e eu quase liberei gases indevidos, reverte-lo implicaria em joga-lo contra si mesmo ou deixa-lo tão calmo que pararia, suspirei enquanto visualizava as veias de chakra que corriam pelo meu corpo e controlando a minha respiração, os meus batimentos cardíacos, fui capaz de fazê-lo parar gradativamente, até um estado onde ele finalmente parou, me senti mal por alguns segundos e não pude manter por muito tempo, mas quando meu clone fez sinal de que havia funcionado, não me importei muito.

Jutsus aprendido:


❝ Raiton - Gian (263) ❞

Descobrir meu elemento não foi uma tarefa fácil, então nunca esperei que aprender jutsus do tipo fosse mais fáceis, agora havia todo um chakra novo dentro de mim, um mais primitivo que se identificava ainda mais com a natureza do que o anterior, canaliza-lo sem canalizar muito do outro era uma tarefa complicada, mas que melhorava com a pratica. Tentei aprender algo simples, como disparar um raio poderoso de minha boca, não parecia fácil mas iria ser uma boa media de como estava meu controle sobre as técnicas de raiton, afinal quanto mais forte saísse o raio, melhor estava minha concentração e canalização do elemento raiton.
 Juntei todo o chakra que consegui em minha boca e o assoprei, esperando uma onda elétrica que fosse surpreendentemente grande, porque eu havia ficado um bom tempo me concentrando, mas apenas saiu vento com chakra concentrado nele, isto seria uma boa coisa se eu tivesse como elemento básico o Fuuton, o que não era o caso.
 Na segunda vez ao juntar elemento raiton em minha boca, senti a eletricidade me dando leves choques por dentro, eles não chegavam a machucar mas eram o suficiente para eu saber que iria dar certo, lancei-o em forma de raio, ele saiu fino e não era tão forte, talvez desse para acender uma lampada.
 Na terceira vez, apenas deixei que o meu interior me leva-se, não senti os pequenos choques, mas sabia que daria certo, deixei-o sair de minha boca e logo um raio poderoso de larga escala foi lançado a minha frente, deixou suas marcas por onde quer que passava.

Jutsus aprendido:


❝ Plasma Ball (285) ❞

 Este ninjutsu era um pouco especial, era elemental e precisava de bastante concentração, um ninja mais fraco utilizou uma pedra como canalizador, no meu caso eu iria utilizar um ponto especifico no meu corpo para que ele se expandisse em uma forma de barreira redonda que me protege-se contra os danos exteriores. Concentrei todo o chakra raiton no meu peito, mas especificamente no orgão que bombeava sangue, o coração. Por ser a fonte de tudo seria relativamente mais facíl utiliza-lo como catalizador.
 Concentrei-me nele, e deixei que mais uma vez minhas forças mais primitivas me levassem a canalizar o chakra de natureza Raiton e o fizesse expandir em forma circular para poder me proteger de qualquer ataque inimigo, não foi fácil, com toda certeza Plasma Ball era uma técnica complexa e talvez não fosse possível realiza-la mas como eu não sou de desistir continuei tentando ali por mais algumas horas.
 Não demorou muito para que começasse a aparecer os primeiros resultados, a canalização do chakra raiton, já não me era tão estranha e pude faze-la se expandir sem muitos problemas, ela me contornou mas não era grande nem maciça o suficiente para suportar qualquer ataque, provavelmente o menor toque iria simplesmente despedaça-la, resolvi tomar uma atitude um pouco mais agressiva e usar minha concentração somada a visualização imaginaria de como funcionaria o jutsu e sem mais delongas consegui expandi-lo com maestria. As ondas estáticas se lançavam a todo momento apesar de a esfera não estar instável, ela iria aguentar boa parte dos danos que eu poderia vir a receber em uma batalha de verdade, desfiz ela quando percebi que já não havia mais como aperfeiçoa-la e fui banhar-me e dormir, afinal também mereço um descanso.

Jutsus aprendido:

19[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Dom 21 Jun 2015, 23:23

River

River

Gennin
Aprovada: Keimon; Genjutsu no Kai; Raiton - Gian; Plasma Ball.
Negada: Bukujutsu;

20[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 26 Jun 2015, 19:21

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 5/5
Objetivo do Treino: Revelar elemento secundário [Doton]/Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Ninpou • Sumi Taka; Ninpou • Sumi Nagashi; Chidori; Senbon Chidori; Doton - Iwa no Yoroi.
Números de Palavras: No texto
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝  Ninpou • Sumi Taka (506) ❞

Com o passar do tempo, minhas forças vitais aumentaram, e com a possibilidade de me tornar mais poderoso me lembrei de quando enfrentei o pintor que enlouqueceu,  e ele me perturbava a memoria, isto porque, como um pintor que adora a beleza que provem do natural e procura retrata-la em suas artes eu tinha medo de perder a cabeça e passar a desenhar aberrações da natureza, principalmente eu, que apenas retratava a fauna, me imaginei desenhando animais deformados ou grandes e bulbosos. Não conseguia desenhar mais nada, eu estava com um bloqueio criativo, frustrava-me o fato de que não podia mais desenhar nada, sem imaginar que iria tomar proporções anormais. E enquanto preocupações que eu não deveria ter enchiam minha cabeça, la fora, as aves seguiam seu curso e cruzavam os céus em busca de um lar para fugir das condições climáticas que estavam por vir, precisavam chegar até o outro lado do mundo antes que fossem pegos pelos nossos ventos, o engraçado, é que os pássaros não tinham um cérebro tão evoluído quanto o nosso, eles não pensavam que deveriam ir pro sul, eles apenas iam, a vontade deles era a vontade da natureza, era o natural, eles voavam porque quando foram criados, foram criados assim, tudo era perfeito na natureza, turo era feito porque era assim e não era meu trabalho questionar suas ordens.
 Comecei a desenhar, não pensei, apenas desenhei, era o que eu fazia, retratava em belos quadros o que a natureza tinha para mostrar e passava despercebido pelos outros, que estavam muito ocupados em suas vidas, seguiam sem olhar para os lados, eu as pintava e dava  vida a elas e as obrigava a ver a beleza da mãe natureza, os mostrava que se você parar de correr por ai, pensando nas demais coisas do mundo, você vai poder ver o qual belo é uma gota de chuva caindo no céu, lentamente, as nuvens e é claro, os animais que habitam nosso planeta, desenhei uma ave maior que o normal, ela iria me ajudar a ver o que eu não podia ver, entender o que eu não entendia, ela iria me por em suas costas e me levar até os céus.
  A ave tinha todos os traços de um pássaro comum, suas assas eram brancas e enormes e tinha as voltas no final que indicavam que seu corpo todo era coberto de penas, embora fosse apenas um mar de vazio envolto de tinta e chakra, seu bico era longo e afiado, para poder perfurar a cada rasante e seus olhos centrados e precisos, dei vida a ela com facilidade, saiu em meio a rodopios do pergaminho e pousou se remexendo toda, tentou abrir as asas mas não pode, aquele local fechado não havia sido feito para seres da natureza, sua angustia em estar em um local tão apertado era visível, a desfiz, para que não sofresse mais por causa de um erro meu, e jurei naquele momento que não iria desenhar aberrações da natureza ou me preocupar com coisas desnecessárias novamente.

Jutsus aprendido:


❝  Ninpou • Sumi Nagashi (509) ❞

 Eu tinha um grande problema para resolver, a minha habilidade, envolvia chakra e tinta, mas em casos de chuva, se tornaria uma coisa muito ruim, porque eu não poderia realizar meus jutsus sem que eles se despedaçassem em meio a gotas de chuva, encarava isso como uma barreira natural, criada por uma força maior para que eu tenha um limite de poder, mas também poderia encarar o problema com olhos mais ambiciosos, após tantos acontecimentos, que me arrebentaram a paixão pelos outros e a vontade de permanecer em paz e me mostraram que era preciso ir a guerra para poder ter realmente o que você quer, seja paz ou amor, eles só são alcançados através de duras batalhas e banhos de sangue. A natureza me deu o chakra e o talento necessários para poder sobrepujar a própria água, tudo que eu tinha que fazer, teoricamente era contornar as minhas feras, com uma camada superior de chakra, protegendo-as do rude toque da água, como um fio elétrico encapado por uma cobertura de borracha, que permite que a corrente elétrica seja continua mesmo na chuva e não se propague para os pingos de água, dando eletricidade para a cidade sem oferecer um perigo real aos cidadãos, muito embora nunca chovesse em suna.
Comecei meu desenho como todos os outros, estava fazendo uma cobra, porque queria testar outra circunstancia que poderia vir a calhar mais tarde, fiz ela esguia e completamente preta, sua cabeça tinha olhos brilhantes e estava entre aberta, a ponta de sua língua bifurcada aparecia, mas não chegava a sair completamente de sua boca, ao termino desenho dei vida a ela, que saiu do papel se remexendo e contorcendo, ela parecia ser mais espessa, mas só dei como exito meu aprendizado, quando molhei ela na pia que tinha por ali, para que eu pudesse lavar meus materiais de desenho, por fim a esganei eu mesmo, a desfazendo.
 Outro fato peculiar que eu queria adicionar as minhas criaturas, em especial a cobra, era o elemento surpresa, todos corriam quando enxergavam as cobras, já imaginavam que elas iriam tentar prendê-los ou algo do tipo, desta vez eu queria que elas fossem para o solo, e só saíssem quando estivessem em baixo do inimigo, tudo para que possa ancora-lo a terra, tornando-o mais vulnerável, recomecei o desenho, fiz-o do mesmo jeito que o anterior, mas dessa vez, ao dar vida para o mesmo, concentrei-me em faze-lo tomar forma só depois que já tivesse saído do papel, ou em melhor forma, deixei que a tinta saísse do papel em sua forma natura, caindo no solo como se escorresse do pergaminho, lá ela que já estava fundida com chakra tomaria forma e prenderia meus inimigos ao solo, como não havia inimigos na sala, deixei que me prende-se. Tudo ocorreu bem, até que comecei a corta-la com a Kunai, e ela começou a se refazer, percebi que havia ido além do que queria, mas ainda não esta nem perto de onde deveria estar com minhas habilidades em Sumi Ninpou, mas isto era para outro dia.

Jutsus aprendido:


❝ Chidori (519) ❞

Para se tornar um ninja de verdade, era preciso aprender a dominar mais do que uma única técnica, eu tinha de entrar em contato com o meu ser, buscar forças no meu elemento e atacar de forma mais precisa e mortal, havia um jutsu que iria me ajudar, ele se chamava chidori, por ser um jutsu muito conhecido e usado por vários ninjas, ele não era a minha definição de jutsu perfeito, uma vez que eu preferia jutsus menos conhecidos e mais livres, chidori basicamente só me permitia soltar uma descarga elétrica no inimigo, e em alguns casos perfurar seu corpo, era bem possível que um inimigo morresse após ser golpeado com algo desta magnitude. Lendo sobre o jutsu, percebi que ele era bem simples de se realizar, mas apenas se você já tem um conhecimento prévio de como funciona a concentração de chakra e a utilização da natureza do chakra raiton, não estava certo se era necessário arrasta-lo sobre algo mas não iria contestar os papéis sem nenhum outro tipo de leitura para apoiar a minha tese, li também que o jutsu se for muito utilizado pode causar paralisia, por gastar muito chakra e é claro devido ao chakra raiton passar por todo seu corpo e nervos, acaba dando um pouco de choques, nada que va te machucar mas pode realmente paralisar, apenas ninjas mais tolerantes ao jutsu podem utiliza-lo o quanto desejarem e não sofrer nenhum dano em seus nervos, um fato interessante sobre todos os ninjas que adquiriram uma tolerância ao jutsu é que, todos eles, sem exceção, eram famosos.
 Sem mais delongas, comecei a canalizar chakra na minha mão, meu braço estava para baixo assim como a palma da minha mão, puis a outra mão no meu pulso, para firmar meu braço e ajudar a canalizar mais chakra ainda, senti que a posição me favoreceu muito na formação do jutsu, não era possível ver a massa de chakra que eu já havia canalizado mas senti que estava dando certo, não demorou muito para os primeiros raios saltarem de minha mão, me causando um breve susto e consequentemente me fazendo perder a concentração por meros segundos, sendo estes suficiente para que o jutsu fosse completamente desfeito, não reclamei porque na realidade não havia perdido todo o meu trabalho, já tinha agora uma base e não iria precisar mais de tanto tempo para realizar o jutsu novamente. Recomeçando o jutsu, refiz todas as circunstancias que me fizeram acertar na primeira tentativa, e era realmente a formula para o sucesso, depois de um certo tempo não teve outra conclusão a não ser raios pulsantes sendo disparados de minha mão, e uma concentração instável de chakra raiton estava ali, por não contornar minha mão, era possível perceber o porque de o jutsu não ter sido feito para perfurar mas sim para dar deixar marcas de uma descarga elétrica, agora acalmei meu coração e deixei minha felicidade se esvair para que pudesse estabilizar a concentração de chakra que possuía em mãos, feito isso, deixei que se dissipasse no ar, não tinha mais nada a se fazer, o jutsu estava dominado.

Jutsus aprendido:


❝ Senbon Chidori (518) ❞

Quando dominamos um jutsu é natural que tenhamos que aprender suas variações, elas servem para você demostrar que esta apto a realizar não somente o jutsu de origem mas a dominar jutsus mais complexos que este, e mostram que você é um ninja capaz de olhar para o horizonte e aceitar que não podemos viver apenas do básico, mas precisamos estar buscando o poder para realizar mudanças a cada dia, o Senbon Chidori representava muito bem esta ideia que estava na minha cabeça desde que fui abandonado a um certo tempo atrás, ele era o tipo de jutsu mais complexo e menos utilizado que eu gostava de aprender e era uma boa alternativa para ninjas que não gostariam de ficar utilizando suas armas o tempo todo, além de abrir um leque de opções para táticas de guerrilha antigas já preparadas para serem utilizadas a um certo tempo que sempre dão certo quando postas em práticas, era até bobo pensar que é possível vencer uma batalha mesmo antes de nem mesmo conhecer a face de seu oponente, basta conhecer bastante os jutsus que existem ao redor do mundo, além de como as habilidades são utilizadas, movimentos e características das armas ninjas, mas tudo é decidido no momento em que você observa seu inimigo e pode descrever como ele age, não fisicamente, mas mentalmente, porque no ao final das contas não importa o quão forte você é fisicamente, se você for fraco mentalmente não ira passar de um peão nas mãos de alguém mais inteligente que você, e não iria tardar para que eu utiliza-se alguns peões para objetivos pessoais.
Sem mais enrolações comecei a realização do jutsu utilizando a antiga formula do chidori, foi fácil realiza-lo, apesar de perigoso, porque embora tenha dominado a técnica, eu não tinha ainda muita tolerância ao seu uso, mas eu precisava correr aqueles riscos. Depois de ter o chidori feito, percebi que a chave para tudo estava nos raios que rodeavam a concentração de chakra raiton e volta e meia eram lançados para fora, se fosse para comparar com algo, podemos compara-lo a um átomo, pense num núcleo pequeno onde sua eletrosfera gira ao seu redor, quando ele se torna instável, ele começa a lançar elétrons para fora de sua eletrosfera, transferindo para a situação atual, temos pequenos raios em formas de senbons sendo lançados para fora da "eletrosfera" do chidori, sabendo de tudo isso, não foi difícil recriar as condições que foi vista previamente na minha cabeça, logo havia dominado completamente o senbon chidori e estava apto a lançar quantas agulhas de raiton eu quisesse, tudo graças a química. Agora já era possível que eu olha-se para novos horizontes, mas resolvi é claro, repetir o jutsu e ir lançando gradativamente as senbons, para não sobrecarrega-lo e acabar perdendo o controle de senbons de raiton em uma batalha, correndo o risco de ferir aliados, embora eu não tenha quase nenhum, era sempre bom manter o controle dos jutsus que eu aprendia, tentei o máximo possível estabilizar meu jutsu, mas é claro que eu só saberia se ele funciona perfeitamente quando estivesse em batalha.

Jutsus aprendido:


❝ Doton - Iwa no Yoroi (596) ❞

Depois de finalmente ter o papel de chakra em minhas mãos, eu finalmente pude por em pratica o que eu havia lido a um tempo atrás, imaginem a minha surpresa ao descobrir que o ninja ao se tornar experiente pode aprender mais chakras de natureza, já que eles são complementos de um todo que esta dentro de nós, mas é semi-impossível aprender a realizar todos os elementos a não ser que você tenha nascido com algumas habilidades especiais, ditas no próprio pergaminho onde eu havia lido sobre a quantidade de elementos que um ninja poderia ter, bom, me concentrei no papel e fechei os olhos, eu já sabia quando era chakra comum e quando era chakra raiton, então procurei não canaliza-los ali, para não acabar desperdiçando o papel de chakra, procurei bem fundo em meu interior até que achei algo de diferente em mim, quando abri, vi que o papel já não havia amassado como tinha ocorrido da ultima vez, desta vez ele tinha ficado seco, e começou a desfarelar-se, já sabia que eu tinha o chakra elemental Doton.
 Após saber que meu segundo elemento era doton, já sabia que jutsus gostaria de ter, era muito gratificante ter doton como elemento secundário, porque eu considerava raiton como um elemento de ataques supremos, e poucas defesas, doton era um elemento de muitas defesas, e poucos ataques, apesar de que seus ataques eram bastante poderosos e além de que algumas defesas poderiam servir como grandes ataques, porque é como se diz, o melhor ataque é uma grande defesa. O primeiro jutsu que eu iria aprender, era para ter incorporar uma armadura de pedra, isto iria me proteger de boa parte dos jutsus elementais sem falar de ser uma ótima defesa para a maioria do taijutsus, como eu era uma pessoa relativamente rápida, não me importei muito com a diminuição da velocidade, até porque eu poderia alternar entre uma rápida armadura e um ataque fulminante sem ela, além do que ela brilhava no sol e iria cair muito bem para meu personagem. Sem mais papo furado, resolvi começar as preparações para a utilização do jutsu, lendo o jutsu com cuidado, percebi que era melhor estar pisando em terra, para que pudesse criar uma defesa mais concentrada, mas quando o ninja se tornasse experiente na utilização do elemento doton, seria possível realiza-lo em qualquer local, embora seja desaconselhável utiliza-lo em cima da água, por motivos óbvios, resolvi então ir para fora do meu local de treinos, seria de grande utilidade que as condições do aprendizado do jutsu fossem favoráveis para mim, assim evitava a utilização de muito chakra, já que tinha uma missão urgente para realizar. Comecei a concentrar chakra doton, e a tentar canalizar tudo aquilo que pertencia a terra e estava ao meu redor, após alguns minutos me assustei coma  areia subindo pelos meus pés, e começando a endurecer, junto com algumas pedras que pareciam sair diretamente da minha pele, ambos se uniam e se colavam com meu chakra natural, logo meu corpo todo estava começando a ficar coberto por aquela substancia dura, inclusive meu rosto, embora eu ainda pudesse enxergar claramente, houve dificuldades em manter o jutsu, visto que a terra teimava em cair após alguns minutos em contado com o meu corpo, mas logo a substancia se expandia e tomava lugar no buraco de minha armadura, continuei assim por algum tempo até que finalmente pude mante-la por algum tempo, não tinha mais tempo para aperfeiçoar mais o jutsu, mas já tinha o necessário para poder aguentar impactos de taijutsus ou outros jutsus elementais ou não elementais.

Jutsus aprendido:

21[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 26 Jun 2015, 19:31

River

River

Gennin
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22[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 03 Jul 2015, 16:46

Whisper

Whisper

Estudante
Local do treino: Dojozinho.
Número de Treinos na semana: 5/5
Objetivo do Treino: Treinar os 5 semanais.
Jutsu Aprendido: Doton - Doryuuheki, Douka no Tsuchi, Doton - Doryuusou
, Raiton - Rainami, Shikumi no Jutsu
Números de Palavras: No texto
Regra de Treinos: Treinamento de Jutsus, Treinamento de Bijuus

❝ Doton - Doryuuheki (267)❞

Depois da decepção momentânea de não receber as mesmas coisas que Rivers, fui descansar, só para descobrir que não era momentâneo, e não tinha nada ah ver com as recompensas da missão, meus problemas eram outros, resolvi então fazer o que sempre faço, fugir deles. Fui para o meu dojo pessoal, que ficava a poucos metros da minha casa, no caminho, resolvi que iria treinar os jutsus doton, porque algo me dizia que logo teria que enfrentar pessoas mais fortes que eu, com jutsus tão fortes que nem mesmo uma única defesa pode parar seus ataques, então eu tinha que ter um plano, ah mas eu não tinha qualquer plano, eu tinha "O" plano.
 Sem demorar muito comecei a treinar um jutsu que criasse uma barreira na minha frente, mais especificamente um muro, sua principal função seria defender, mas é claro que poderia ser usado para outras coisas. Eu ainda não tinha muito controle sobre o elemento então achei que seria relativamente difícil criar um muro de barro, mas acabou sendo simples, concentrando o chakra doton em meu interior, e cuspindo-o, fui capaz de expelir uma boa quantidade de barro, não tardou para que ela tomasse uma aparência mais bonita e bem feita, como se fosse feita com tijolos e com adornos de cabeças de leão, porém as cabeças estavam mal feitas, mais tarde eu deveria aperfeiçoar este jutsu para que as cabeças de leões sejam desenhadas como devem ser, esmurrei-a varias vezes, até quase criar feridas em minhas mãos, para ver se ela era solida, quase quebrei a mão quando puis em pratica essa ideia estupida.

Jutsu Aprendido:


❝  Douka no Tsuchi (274) ❞

" Ainda com a cabeça nos treinos, resolvi treinar algo que seguisse a mesma linha de treinos anteriores, um jutsu tão amplo que seria o suficiente para realizar ataques e até mesmo me defender, um jutsu que cumpria esses requisitos, era o Douka no Tsuchi ou no bom português, incorporação da terra. Eu já tinha um jutsu parecido, porém ele era um rank mais alto, este era mais simples e nem sequer reduzia a minha velocidade. Comecei reunindo todo o chakra doton que eu conseguisse, incrível como tinha ficado fácil separar os tipos de chakra, mas não entendo como podemos nos surpreender, sendo que sempre é nos dito que a pratica leva a perfeição. Após alguns segundos, minha pele já estava começando a mudar de cor, apesar de meu tom branco quase pálido, comecei a ficar mais marrom, como se eu fosse um boneco, eternizado no barro por um artista qualquer. Corri em direção a parede de barro que eu havia feito e voltei a soca-la, eu estava extravasando a minha raiva da melhor maneira possível, com a mais pura violência, consegui ferir a parede, mas não atravessa-la, a cada soco que eu dava eu me sentia mais invulnerável, era estranho a sensação de invulnerabilidade, principalmente após ter quase quebrado as mãos quando tentei realizar o ato, alguns minutos atrás.
Para testar meu controle do chakra doton, realizei ainda pequenos experimentos com o jutsu, tentando utiliza-lo em apenas algumas partes do corpo, primeiro realizei-a apenas no braço, depois nas pernas e fui alternando, para poder ver até onde ia o meu domínio, quando terminei, já estava cansado de tanto realizar a técnica com tamanha perfeição"

Jutsus aprendido:


❝  Doton - Doryuusou (292) ❞

Talvez fosse a hora de treinar jutsus mais ofensivos, afinal, não tem como vencer uma luta, apenas com uma defesa impenetrável, era preciso machucar aqueles que tentam nos machucar, para que não voltem a tentar novamente. Perfura-los com espinhos deveria bastar, não queria mata-los de imediato, apenas faze-los sofrer então eu não podia apenas criar espinhos, eu tinha que direciona-los para não acertar lugares vitais. Primeiro de tudo, precisei pensar num modo para enviar o meu chakra Doton sobre a terra e criar os espinhos onde fossem necessários, então resolvi que bateria o pé, então concentrei chakra nos meus pés, e logo o bati, enviando ondas de chakra doton sobre a terra, com o intuito de criar espinhos a cinco metros de distancia de mim, acabei criando-os a um metro de distancia e se eu não tivesse saltado para trás, provavelmente teria me ferido com meu próprio jutsu, seguindo a logica, faltou direcionamento e quantidade de chakra, eu deveria encarar tudo aquilo como uma extensão do meu corpo, e fazer com que espinhos surgissem delas, era simples, eu apenas estava irritado demais para ver.
Após alguns exercícios de respiração, pude me acalmar e enxergar o que o chakra doton me proporcionava, na verdade o elemento terra me deu toda a terra em que pisamos, afinal, com algum esforço eu posso controlar toda ela, porque esta cheia de chakra, e quando não possui, posso inserir o meu, quando eu quiser, juntei chakra doton em meu interior novamente, e desta vez, fiz com que surgissem espinhos a cinco metros de mim, quatro espinhos na verdade, dois deles com um metro de altura, dois com meio metro, e um pequeno com sessenta centímetros, o menor deles ficou no meio e os outros ao seu redor

Jutsus aprendido:


❝ Shikumi no Jutsu (256) ❞

Já estava na hora de largar os ninjutsus de mão, meus taijutsus estavam precários, apesar de ter uma velocidade relativamente boa, meus genjutsus nem se fala, é claro que eu não iria treinar taijutsus, afinal, eles não eram nem um pouco uteis no momento, eram facilmente sobrepujados a não ser que o usuário tenha uma velocidade muito superior aos demais, o que não era o meu caso, precisava encarar o fato de que era apenas um ninja medíocre e talvez nunca passasse disto, mas não custava nada tentar.
Para realizar o genjutsu que eu tinha em mente era preciso liberar um chakra assassino, isto é, fazer com que o chakra liberado deixe uma intenção maligna no ar, mostrar para seu inimigo que você, pode e vai mata-lo, deixando-o paralisado pela pior coisa que um ser humano poderia sentir, o medo.
Fiz um clone primeiramente e então comecei com base no Sekkai, que funcionava do mesmo modo, só que não dava visão alguma a não ser que tenha sido muito bem realizado, liberei uma intenção assassina, logo em seguida, olhei fixamente para o meu oponente, embora não fosse um genjutsu ocular, sempre achei importante o contato visual em momentos de intimidação, pude sentir o medo que meu clone sentia, fiz com que ele visse meu corpo crescer sem parar, até que eu me tornei um gigante e o esmaguei com minhas mãos, o genjutsu foi realizado com tanto sucesso que acabou petrificando o coitado do clone, que logo se desfez em meio a uma nuvem de fumaça.

Jutsus aprendido:


❝ Raiton - Rainami (257) ❞

Após tantos jutsus doton, já estava na hora de focar um pouco mais em meus elemento favorito, afinal, eu era muito apegado ao Raiton, e não é porque os jutsus de doton eram mais chamativos para os meus propósitos defensivos que eu iria esquecer de minhas raízes, mas eu não tinha mais interesse nos jutsus de Raiton, pelo menos não no momento, todas as minhas estrategias já estavam prontas, mas eu me sentia incompleto e o incomodo sentimento ainda estava comigo, não sabia a sua causa mas sabia que eu ficava irritado toda vez que parava de me pensar em algo que não fosse jutsus, então resolvi continuar meu treino, quanto mais minha mente estivesse ocupada, menos eu iria pensar... no que eu não queria.
 Como eu não tinha nenhum jutsu especial para treinar, resolvi treinar um jutsu que meus parentes possuíam, provavelmente usavam em algum truque sujo, o jutsu era simples, consistia em bater as palmas das mãos no chão e o chakra raiton iria se propagar por toda a terra, com meu controle de chakra raiton, seria muito fácil realiza-lo, concentrei chakra raiton em minhas mãos e logo as bati no chão, utilizando-me da mesma ciência do senbon chidori, propaguei as ondas de raiton por toda a terra. Com o jutsu aprendido, só me faltava uma coisa, parar de fugir e resolver meus problemas, então fui para dentro, tomei um longo banho quente, deitei para cochilar e recuperar todo o chakra perdido em treinamentos, e arrumei minhas coisas, estava na hora de resolver assuntos inacabados

Jutsus aprendido:

23[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Sex 03 Jul 2015, 19:05

River

River

Gennin
App

24[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Ter 07 Jul 2015, 21:20

Whisper

Whisper

Estudante
Treinamento de Status (1720)

❝  Assuntos inacabados❞
 Agora que eu já tinha descansado, estava com o corpo gelado porém minha mente estava  borbulhando em ideias e tudo em que eu podia pensar eram meios de esfolar meu tio Dominus e raptar minha amada, ter ela ao meu lado me daria todo o prazer do mundo, e não iria me preocupar com quem tem cargo mais alto, ou até mesmo quem é mais rico, eu poderia parar de treinar jutsus, abrir uma lojinha e viver de amor, enquanto tenho filhos que vão estudar e serem felizes, era o que eu queria, de verdade, mas bem lá no fundo eu sabia que iria em uma missão suicida, Dominus era muito mais forte do que eu, e não tinha como detê-lo, além de que eu havia dado as coordenadas do local para os homens do deserto, na pior das hipóteses ela poderia já estar morta, junto com Dominus e toda a sua corja, mas se esse fosse o caso, eu gostaria de passar por lá, só para poder colocar rosas no tumulo de minha amada e defecar no tumulo de Dominus, e se não houvessem túmulos eu mesmo faria um, só para poder realizar meus desejos.
 Pensei em formas de vingança a viagem toda, estava tão excitado com as possibilidades que nem cheguei a ver o tempo passar, e sem notar eu já estava nos arredores do vilarejo, montei meu acampamento um pouco longe, era apenas uma barraca com um colchão de dormir, não tinha identificações. Já havia pego minha espada, minhas armas e posto uma mascara feito de madeira, envernizada, sua aparência era a de um homem sorrindo largamente, como se o mundo todo fosse uma piada, sai quando a luz da lua se sobressaiu a luz do sol, foi tão fácil me esgueirar por entre as casas mal feitas, tão fácil quebrar o pescoço de todos aqueles homens que me viram e não tiveram tempo nem de gritar, percebi que quando estamos em êxtase somos mais rápidos, mais fortes, mais perigosos. Quando cheguei na casa de meu arqui-inimigo, perdi todo o instinto assassino, quando vi Anne sendo possuído por aquele ser imundo, acabei desistindo da minha luta, voltei para o acampamento, agora mais calmo, com a mente paralisada, enquanto repetia aquela cena, milhares e milhares de vezes em minha mente, e me perguntava o que tinha de errado comigo, como ela poderia amar ele e não a mim?
  Sentado perto de uma fogueira, tentei refletir em minhas ações, eu tinha caminhado um longo caminho, mas não valia de nada quando não possuía nenhum controle de minhas ações " Droga... droga... droga! Estou sempre falhando... falhei na maldita missão de paz e agora falhei em minha missão de guerra, será que não posso vencer uma vez? Me pergunto como é a sensação da vitoria. " Pensei, sozinho, mas fui surpreendido por sons de passos se aproximando, apaguei o fogo imediatamente e saquei uma kunai de minha bolsa ninja, utilizei ainda o touton no jutsu, para poder adquirir invisibilidade, ganhando então o elemento surpresa, mas acabou que eu fui surpreendido pela imagem de Anne, ela vestia um vestido da cor dos céus quando ainda esta de dia, ele estava um pouco largo, mas apesar de parecer uma donzela, seus movimentos ainda eram um pouco brutos, não pensei duas vezes, puis a kunai em sua gargante e desfiz o Touton no jutsu
- Ultimas palavras? - Perguntei, estava convicto de que se eu a matasse, toda a ligação sentimental que eu tinha com este mundo, estaria perdida por completo.
- Não tem a coragem - Respondeu-me, a mulher que eu amava estava me desafiando, e eu sempre aceito um desafio. Pressionei a kunai em sua garganta, até que um filete de sangue saísse de sua pele.
- Quer testar sua sorte? Veio ao lugar certo. - Disse, enquanto mantinha a pressão em sua garganta, aliviei um pouco quando vi seu rosto contorser de dor, mas não a soltei em momento algum. - Vou te dar uma chance de viver, vamos brincar de interrogatório. Eu pergunto, você responde e se eu gostar das respostas você ganha uma pergunta, se não... - Ao falar isto, ponho um pouco  mais de pressão na kunai, um deslize e eu rasgaria a jugular de Anne - Bem, acho que já entendeu. Pergunta número um, o que faz aqui? -
- Vi você olhando pela janela, achei estranho você aqui depois.... depois do que houve, então vim ver como estava. - Soltei um pouco a pressão com esta resposta, mas mantive-a presa.
- Pergunta número dois, e quanto a Dominus, ele me viu? -
- Fico feliz em dizer que não - Novamente, relaxei mais um pouco a pressão que eu fazia com a Kunai sobre o pescoço da mulher.
- Pois bem, porque se importa? -
- É meu aluno, meu amigo, lembra que eu disse que não iria ser a melhor mestre, mas não iria te abandonar? Lembra disso? - Respondeu-me, pude sentir a aflição em sua voz.
- Calada! Você me abandonou faz muito tempo. -
- Nunca o abandonei! Apenas tivemos que nos separar por circunstancias do destino, o mais importante aqui é, porque tanto ódio? O que te faz ter toda essa raiva? - Quando ela me fez essa pergunta, soltei-a e desabei no chão, não fazia ideia de porque eu estava tão irritado, porque só havia dor, raiva e ódio no meu coração, o sentimento desolador que eu estava sentindo no momento só ficou mais forte quando Anne me abraçou, e os tempos voltaram e eu chorei, como uma criança perdida que sempre fui, enquanto percebia que Anne nunca tinha sido minha de fato, e eu havia criado todo um mundo fictício onde ela era minha, mas o destino era tão irônico, que minhas lagrimas foram cessadas quando Anne me beijou, seus lábios suaves encostaram no meu e logo passamos de um beijo comum para um francês, e entrelaçamos nossos corpos em uma noite fria, para torna-la quente.
 Na manhã seguinte, Anne já havia ido embora, ela tinha que fazer o café para o brutamontes do Dominus, não deu motivos para ter se deitado comigo, não falou nada, apenas saiu e me deixou mais uma vez um vazio no coração, que ela sempre fazia questão de completar, só pra depois arranca-lo novamente, mas não ficaria assim, segundo as informações que obtive após um longo dia de interrogatórios e se esgueirar por becos (Ocorridos no dia em que cheguei no vilarejo) descobri que os homens de areia haviam perdido a batalha contra Dominus, que tinha se tornado o renomado herói da vila, meu plano já estava arquitetado, e agora era a hora de eu polo em pratica.
 Primeiramente, um disfarce de homem de areia tinha sido feito, e agora eu podia invadir a vila deles, ataca-los, destruí-los, comecei colocando fogo em pontos distintos da vila, quando adentrei na mesma, vestido de homem de areia, já estava em meio a um caos tão grande que não podia ser notado, os que me notaram, desmaiaram automaticamente, porque julgaram que era o próprio diabo encarnado e eles haviam sido descidos ao inferno, porque em meio a todo aquele fogo e calor infernal, sendo aquela vila um antro de libertinagem e pecados o inferno era o único lugar para onde eles podiam ser enviados, quando cheguei a casa de Dominus, ele já estava me esperando, parado em frente a casa, sorrindo.
- Sabia que iria voltar, vou surra-lo novamente. - Falou, e no momento em que disse isso, eu soube que ele sabia quem eu era e sabia o que eu estava fazendo, neste momento, não falei nada, minha respiração pesada pode ser ouvida por muito além da vila, porque o capacete dos homens de areia aumentavam o barulho da mesma, sem pensar duas vezes, puxei meu pergaminho e comecei a desenhar, ao todo foram quatro leões, uma ave gigante como estou acostumado a fazer e três cobras, um pouco de tinta caiu na terra enquanto eu estava fazendo o processo, provavelmente passou desapercebido por Dominus, mas essa pequena gota era meu triunfo, fiz com que os leões atacassem Dominus, um de cada lado, e com uma espada o homem que mais parecia um gigante, rasgou todos eles, a ave desceu em sua direção, mas ele apenas desviou e ela quebrou-se contra a terra arenosa que estava abaixo de nós, então entramos em um embate com espadas, a minha espada do guerreiro amaldiçoado contra uma katana comum de um ninja extremamente forte, foi uma boa batalha, aço bateu contra aço, faíscas pularam para todos os lados, e no fim, Dominus subjugou minha espada e atingiu meu capacete, partindo-o ao meio, eu estava sorrindo, enquanto sangue descia pelo pequeno corte em minha testa.
- Teria morrido se não fosse o capacete, agora não tem mais ele, o que vai fazer? - Perguntou Dominus
- A luta acabou no momento em que você pisou perto de mim - Respondi, só então Dominus percebeu que algo enroscava em suas pernas e o ancorava ao chão, ele não pareceu surpreso, balancei minha espada no vento, planejava realizar um único corte, quando Anne saiu de dentro da casa, seu rosto estava inchado, mas mesmo assim ela parou na frente de Dominus e abriu os braços.
- Não o mate, por favor... Ele vai ser pai do meu filho. - Falou a mulher, com os olhos lacrimejando, ela não via o quanto ele fazia mal para ela, e naquele momento eu percebi o que eu tinha que fazer, devia liberta-la de sua dor carnal, porque ela me amava e amava Dominus ao mesmo tempo, porque ela se deitou comigo por medo e por não saber o que fazer, pois temia sua vida com Dominus e uma criança que a comia pelo seu interior, ela o amava mas ele era como uma droga, um veneno e se deitar comigo, me dar o que eu queria, era um pedido de ajuda, resolvi concede-lo.
Corri em direção a ambos e os perfurei no coração, a carne deles era tão dura que se não fosse uma espada especial poderia ter quebrado, mas essa atravessou-os tão facil quanto papel, a chuva começou a cair, enquanto ambos perdiam o brilho do olhar, retirei a espada banhada em sangue, e sai daquele inferno, que logo seria reduzido a cinzas.

25[Treinando] Ethan S. Empty Re: [Treinando] Ethan S. Qui 09 Jul 2015, 17:13

Hinara

Hinara

Estudante
#Aprovado - 290 Pts

Avaliação:

Pontos Positivos:
- Boa ambientação e detalhamento.
- Boa ortografia.
- Bom Tempo Verbal.
- Narração Coerente.
- Bom desenvolvimento.
- Boa história. (se original)
- Enredo bem construído.
- Boa divisão de parágrafos.
- Ótima noção sobre escrita e Narração.
- Boa formatação.

Pontos Negativos:
- Erro de pontuação.
- Tive que achar qualquer coisa pra não dar total coisa fofa.
[Treinando] Ethan S. Tumblr_mh54pazaQs1s42s2do1_500


Considerações:


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