PRÓLOGO
A aldeia havia sido destruída, muitos habitantes mortos e muita pouca gente para ajudar tanto na mão de obra de reconstrução como nos hospitais, foram tempos difíceis e de muito sofrimento para nosso povo. Tantos rostos com lágrimas e tristezas que mal dava pra segurar a angústia dentro de mim, mas, ficar chorando não adiantaria nada e sim continuaria o nosso sofrimento. De muito chorar e sofrer o povo de Kumogakure se levantou e decidiu por um fim naqueles rostos, shinobis e civis trabalhando junto para reerguer sua aldeia e lar. 8 anos se passaram ate Kumo esta reerguida e bem estruturada novamente, tanto na economia como no poderio militar, infra-estrutura, saúde e agricultura. Hinara-sama havia cumprido sua tarefa de erguer sua vila e deixá-la firme e forte novamente porém se via forçada a passar o cargo para outra pessoa e assim decidia que logo em breve Ezrael assumiria seu lugar. Fiquei feliz por aquele grande amigo e ex-companheiro samui, porém sentia que meu papel na aldeia já não era tão essencial, não havia mais lutas ou treinamentos ninjas intensos como antes, e aquilo não era o fim para mim e foi assim que decidi sair da vila e viver como um andarilho aprendendo e ensinando com aqueles que cruzassem meu caminho que tivessem sabedoria para compartilhar. Tendo em mente esse pensamento falo com Hinara-sama que ainda era a atual kage que me deu a liberação para sair da vila e assim iniciar minha jornada como um eremita.
Depois de muito conversarmos me via na hora de me por em marcha em busca dessa nova jornada. Minha saída da vila seria no dia em que ocorre-se a homenagem de boas vindas ao novo Raikage. No dia e sem muitas delongas me ponho em rota do portão da vila pegando meu rumo eremita de ser. Com olhos vivos de alegria mas com pingos de tristeza vejo a saída de kumo e atravesso seu portão deixando ali mesmo minha bandana e meu brasão samui que havia recebido cravados com uma Kunai no muro, e bem ao lado a marca da palma da minha mão feita pelo jutsu que eu havia aprendido.
Partia sem ninguém perceber e sem rumo a seguir no momento, porém podia imaginar que grandes coisas poderia fazer dali pra frente, aliás agora eu era um andarilho, que iria passar por todos os lugares aprendendo de tudo um pouco para então finalmente chegar o dia de voltar pra casa. Com o passar de dois anos nessa vida de andarilho eu havia amadurecido muito mais e também mudado totalmente meu corpo, com 31 anos agora já não era nenhum garotinho cheio de vontades e tudo mais, porém carregava conhecimento e sabedorias comigo que algum dia poderia passar para outras pessoas. Meu corpo mostravam sinais de batalhas como pequenas cicatrizes devido às Kunais que me acertaram durante essa trajetória, um pouco mais de músculos também me foi concedido pelo árduo trabalho duro do treinamento de taijutsus. Pelos também nasceram no peito e a barba ficou totalmente fechada, meu cabelo também havia crescido chegando no meio das minhas costas. Essas eram as mudanças mais visíveis com o passar do tempo, pois outras só o próprio tempo mostraria e aonde estou agora? Pra ser bem sincero, nem eu sei.